Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 - 12h12
Já
vista em boa parte do mundo e em grandes centros nacionais, a exposição
“Amazônia Mundi” foi instalada no Balneário Camboriú (SC) justamente no momento
em que os agricultores do Sul se horrorizam com os efeitos da seca, ameaçando o
arroz, o feijão, o milho, o leite e outros produtos, como a maçã e frutas
diversas. A exposição projeta as belezas da Amazônia e a ideia de que sua preservação
interessa ao mundo.
No
caso dos agricultores do Sul, interessa um equilíbrio ambiental em que eles
possam continuar a produzir alimentos de qualidade sem amargar as secas
contínuas e as inundações. O deslumbramento com a mostra sobre a Amazônia é proporcional
à preocupação com danos irreversíveis a esse bioma único.
Ao
ser apresentada nos EUA, Alemanha, França e Japão a mostra que agora chega ao
Sul brasileiro causou impacto semelhante. Os agricultores sulistas se perguntam
se o desequilíbrio que altera o ciclo de chuvas e prejudica suas lavouras,
criação e pomares ainda poderá ser revertido.
No
exterior, a pergunta é se as anunciadas medidas de desmatamento zero na região
podem ser cumpridas mantendo a noção perversa de que crimes ambientais trazem “progresso”
e com a prevaricação correndo solta. A situação de desequilíbrio preocupa
porque já afeta o pão de cada dia, o leitinho das crianças e o feijão com arroz
da tradicional mesa brasileira.
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A conveniência
Os
bolsonaristas rondonienses não acreditam na chapa petista lançada recentemente
ao governo estadual, Senado e Câmara dos Deputados e dizem que nem como a
estrela vermelha de Lula a formação decola. Conforme avaliação, o ex-deputado
federal Anselmo de Jesus e a ex-senadora Fatima Cleide não ganham eleição a
muito tempo e Ramon Cujui, o postulante ao Senado, levou pedradae perdeu feio na
eleição a prefeito em Porto Velho ficando na rabeira. A coisa vai esquentar
entre petistas e bolsonaristas no pleito deste ano. É a busca de polarização,
algo que interessa os dois lados no cenário federal.
A impressão
Nos
bastidores a impressão é que a chapa petista anunciada recentemente em Rondônia
está colocada para negociações com outras agremiações, principalmente se forem
candidatos de ponta, descartando-se naturalmente os candidatos do bolsonarismo.
Por isto, aliança com o possível candidato Confúcio Moura (MDB) seria aceita, se
esquecendo de antigas magoas com a cassação da presidente Dilma Rousseff,
liderada pelo então vice Michel Temer, taxado de golpista pelos petistas até os
dias de hoje. O tucano HIldon Chaves também seria bem aceito numa composição
majoritária.
Eleição complicada
Se
os bolsonaristas rondonienses voduzam os petistas, o lado do Lulopetismo considera
que o segmento governista não vai prosperar em Rondônia devido ao racha.
Bolsonaro conta com três candidatos ao governo de Rondônia, que são o governador
Marcos Rocha (União Brasil), o senador Marcos Rogério (PL) e o ex-governador
Ivo Cassol (PP) e administrar esta situação para o Palácio do Planalto é muito
desgastante. Alguém escanteado pode sair magoado deste processo e se transformar
em oposição o que renderia prejuízos ao projeto de reeleição do atual
presidente nestas bandas.
Cadeira ao Senado
A
única cadeira ao Senado destinada a Rondônia será a mais disputada de todos os
tempos, seja pelo número de possíveis candidatos como pelas figuras de expressão
política. Pelos nomes que estão surgindo, o pleito vai ser marcado pela
regionalização indicando enorme fragmentação de votos. Vejam nomes cogitados: 1
–Ex-governador Valdir Raupp (MDB-Rolim de Moura) 2- Ex-governador Daniel Pereira
(Solidariedade-Cerejeiras) 3- Empresário Jaime Bagatolli (PL-Vilhena) 4
-Ex-senador Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura) 5-Ramon Cujui ( PT-Porto Velho) 6 –Jaqueline Cassol
(PP-Cacoal) 7 – deputado Alex Redano (Progressistas –Ariquemes) 8-Jesualdo
Pires (PSB-Ji-Paraná) 9-Leo Moraes (Porto Velho-Podemos).
O canibalismo
Embora
concentre os favoritos para a peleja ao Senado, as regiões de Rolim de Moura e
Vilhena estão muito congestionadas. Esta fragmentação de votos vai beneficiar
as postulações de Porto Velho (no caso Leo Moraes), de Ji-Paraná (Jesualdo Pires)
e Ariquemes, base de Alex Redano. Com tanto canibalismo regional, temos incógnitas
pela frente, mas a receita é até simples para esta jornada: o candidato tem que ganhar bem em casa, na sua
base eleitoral e conseguir uma pontuação razoável nos redutos adversários. É
muito tigre no mesmo capão, coisa de louco!
Via Direta
*** No PT, a ex-senadora Fatima Cleide
lidera a nominata do partido à Câmara dos Deputados e Hermínio Coelho a lista
dos postulantes a Assembleia Legislativa *** No PDT, a deputada federal Silvia Cristina
(Ji-Paraná) ponteia a lista dos postulantes a Câmara Federal e a deputada
estadual Rosangela Donadon (Vilhena) a nominata a Assembleia Legislativa *** Lembrando que temos a abertura da
janela da infidelidade a partir de março onde teremos um grande troca-troca de
partidos nas assembleias legislativas e Câmara dos Deputados *** Alguns parlamentares
vão buscar legendas com mais recursos, casos do União Brasil que tem a fatia do
leão do Fundão eleitoral ou acomodações em siglas onde terão mais chances de
emplacar mandatos *** Já começou a
contagem regressiva para as mudanças.
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