Segunda-feira, 24 de outubro de 2022 - 08h20
As
fake news cultivadas pelos gabinetes governamentais do ódio, da galhofa ou da
propaganda produzem duas consequências bem visíveis. A primeira é que cumprem o
que pretendem – desinformar e causar confusão. A segunda é que desmoralizam os
governantes que lhes dão poder. Donald Trump (EUA) e Boris Johnson (Inglaterra)
fizeram isso e já colheram os frutos amargos da desmoralização.
O
novo presidente dos EUA, Joe Biden, abusa da propaganda, fala demais e diz
muitas asneiras. Com a economia preocupando, distrai atenções puxando encrenca
com Rússia e China, que há uma década, dóceis e calmas, comiam na mão dos EUA.
Isso vai fortalecer os BRICs como novo polo de poder no mundo e Biden pode ser o
presidente que acabou com a liderança mundial dos EUA. No Reino Unido, mal o
destemperado Johnson saiu do governo, a primeira-ministra Liz Truss fez o povo
se esquecer dele ao arrogantemente anunciar um péssimo plano econômico. E já
caiu do poleiro.
Na
Alemanha, o sucessor de Ângela Merkel, Olaf Scholz, teve seu pacote
anti-inflação recebido até por amigos como gastança sem garantia de derrubar os
custos da energia nem de evitar a recessão. Logo, será inútil. É difícil saber
por que erram tanto e se comunicam tão mal quando têm à disposição os mais perfeitos
recursos já criados pela tecnologia. A única explicação é que ao vê-las tão
repetidas acabam acreditando nas próprias mentiras.
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Debate inovador
Com
um debate inovando, com a participação dos ex-governadores Ivo Cassol, Valdir
Raupp, Confúcio Moura e José Bianco formulando perguntas, a SIC TV (TV Candelária,
afiliada da Record) promoveu mais um confronto entre os postulantes ao Palácio Rio
Madeira na última sexta-feira. Mais uma vez o postulante da oposição Marcos
Rogério (PL) levou vantagem. Definitivamente o governador Marcos Rocha não é
talhado para confrontos retóricos e a cada debate leva mais uma lambada do
opositor reduzindo suas chances de derrotar o adversário no próximo domingo,
dia 30.
Rodovia Alternativa
Pelo
debate na Record ficou clara a intenção dos dois candidatos, caso vencendo o
pleito, levar a frente a proposta da rodovia alternativa a BR 364, uma estrada
paralela ligando o Cone Sul rondoniense ao Norte do Estado, para desafogar a terrível
rodovia do diabo, que ceifa centenas de vidas ao ano com suas tragédias sangrentas,
A rodovia Marechal Rondon, que liga Porto Velho a Vilhena e depois segue até
Cuiabá virou uma bacia das almas e seu movimento está cada vez mais intenso. A
duplicação é cobrada, mas ela só virá com o pedagiamento e ninguém quer pagar
R$ 700,00 num só caminhão por viagem para transportar soja de Vilhena a Porto
Velho.
Contagem regressiva
Já
na contagem regressiva para as eleições 2022, temos em Rondônia o candidato
Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) descolando do postulante à reeleição, Marcos Rocha
(União Brasil-Porto Velho) e na disputa pelo Palácio do Planalto uma final
quentíssima entre o ex-presidente Lula (PT-SP) e o atual presidente Jair
Messias Bolsonaro (PL-RJ). Se em Rondônia sopram ventos favoráveis ao candidato
do interior, na esfera nacional temos um confronto imprevisível, em virtude do
equilíbrio da peleja. Temos dias decisivos para Lula manter a pole position ou
para Bolsonaro virar o jogo
Barba, cabelo...
Tratando-se
de Rondônia segue a onda Bolsonaro que elegeu quase todos os federais, quase
todos os estaduais, o candidato ao Senado e vai emplacar ainda o governador, já
que os dois postulantes no segundo turno são bolsonaristas. Não bastasse a maioria
dos suplentes em todas as esferas são bolsonaristas. Rondônia é um dos três estados
mais bolsonaristas do Brasil e esta nova onda está levando ao Congresso Nacional
a maioria dos congressistas alinhados com o atual presidente. É barba, cabelo e
bigode em Rondônia, algo não esperado já que o bolsonarismo tinha perdido as
eleições municipais nos principais colégios eleitorais do estado.
PT e aliados
PT
e seus aliados perderam tudo em Rondônia. Já foi uma façanha do partido do Lula
emplacar uma deputada estadual, num ninho bolsonarista como Ji-Paraná, onde
tudo é focado para o agronegócio. Tanto bolsonarismo no País está resultando em
estudos para fusões de partidos que perderam terreno no pleito 2022 e já estão
ameaçados pela clausula de barreira a não receber recursos do fundão eleitoral
nos próximos pleitos. O bolsonarismo viceja com o PL reforçado até a tampa, e partidos
como o PP, Republicanos e tantos ligados ao chamado Centrão bem vitaminados.
Via Direta
*** É previsível uma grande abstenção na
eleição presidencial de 30 de outubro de 2022 repetindo o primeiro turno *** Senão vajamos: Se o
caro eleitor acreditar em Lula, Bolsonaro é um monstro *** Caso dê crédito ao que diz Bolsonaro de Lula, teremos outro ser
abominável. E se acreditar nos dois não vota ou anula o voto *** É muita
lama jogada e quem vencer este certame lamacento vai precisar de muito tempo
para se limpar num país claramente rachado num momento em que o Brasil precisa
se unir para sair de uma crise atrás da outra *** O brasileiro vai as urnas neste
domingo para votar em dois nomes de elevada rejeição e nesta última semana com os
ânimos bem exaltados *** Não bastasse, quem vencer a parada terá uma bomba relógio
para desarmar com tantos custos para serem adequados, a começar pelos
combustíveis. O ano de 2023 seja com Bolsonaro ou Lula tende a ser difícil.
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