Quinta-feira, 9 de maio de 2024 - 07h52
Em
meio a tantas notícias negativas sobre destruição ambiental e abusos do crime
organizado, a Amazônia também vive ações positivas que merecem destaque, sem
prejuízo da atenção que se deve dar à prevenção e resolução dos aspectos negativos.
O que não se pode é tapar o sol com a peneira ignorando os problemas nem
desprezar as boas atividades em andamento, que merecem, via divulgação, ter
efeito multiplicador.
Excelente
iniciativa, a expansão física e técnica do Museu de Solos da Amazônia, em Itacoatiara
(AM), chama a atenção para a necessidade de ligar os assuntos humanos ao chão
que todos pisam. Para o poeta Carlos Drummond de Andrade, de tanto ser pisado o
solo se humaniza, mas nem sempre isso é bom, já que práticas humanas derivadas
da ignorância sobre a realidade, necessidades e importância dos solos tem ao
longo do tempo esgotado suas melhores capacidades produtivas.
A
questão que mais intriga os “analfabetos” em assuntos da terra é se as pedras
crescem. A resposta é sim, quando a erosão e a degradação dos solos fazem
aparecer pontas de pedras e depois seus corpos volumosos por conta de práticas
agrícolas incorretas que logo vão penalizar os próprios agricultores,
causando-lhes prejuízos com a improdutividade dos solos decorrente do uso
inadequado. O solo também fala: seu estudo diz muito não só a respeito do que
ele é, mas também como é tratado pelos homens.
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As indefinições
Enquanto
em outras capitais os candidatos a prefeito já estão definidos e se preparando
para as convenções municipais de julho, em Porto Velho o cenário nublado segue
prevalecendo. Afinal, o ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) será mesmo
candidato ao Prédio do Relógio, ou será cooptado pelo governo estadual para
apoiar Mariana, considerada o nome de ponteira e com as máquinas da prefeitura
e do governo estadual na mão? Dos 12 nomes até agora apresentados, quantos realmente
serão candidatos? Acredita-se que a metade colocou o nome para buscar uma vice
honrosa.
Cabos eleitorais
Também
se pergunta como vão se comportar cabos eleitorais importantes da peleja em
Porto Velho. Nomes da estatura dos deputados federais Fernando Máximo (União
Brasil) e Cristiane Lopes (União Brasil), o primeiro era considerado favorito
na capital que ficou de fora da atual jornada e a segunda uma protagonista do
último pleito no embate com o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB). Nomes que
podem influenciar em muito a situação por enquanto privilegiada da candidata
Mariana Carvalho, atual líder nas pesquisas mais recentes.
Oposição feroz
Em
alguns municípios do interior o bicho pega, com oposição feroz ao poder dominante.
É o caso de Ariquemes, onde a prefeita Carla Redano vai à reeleição com apoio
do ex-prefeito e atual deputado federal Thiago Flores e as bênçãos do seu marido,
o deputado Alex Redano, ex-presidente da Assembleia Legislativa e liderança
consolidada no Vale do Jamari. Lá a oposição é feroz e o vereador Fera não
alivia sobre as mazelas municipais. E agora tem Amorim com sua língua ferina.
Previsões de chuvas e trovoadas em Ariquemes, terceiro colégio eleitoral mais
importante do estado, conhecida também como Confucionópolis.
Batata assando
Com
todas as previsões meteorológicas apontando para uma seca histórica, a batata
de Rondônia já está assando. O nível dos principais rios rondonienses já está
descendo rapidamente, seja em Porto Velho ou no interior do estado. Rondônia
que já sofreu as consequências de uma baita estiagem em 2023 está ameaçada por
uma nova seca projetada como devastadora. Alguns prefeitos do interior, como é
o caso de Espigão do Oeste, que foi abastecido com caminhões pipas no ano
passado, já estão de barbas de molho, de olho na situação dos rios e igarapés
da Região do Café e Zona da Mata.
A desistência
Ainda
inelegível, o ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon desistiu da candidatura à
sucessão do prefeito Flori Cordeiro e anunciou como candidata sua mana Raquel Donadon.
Donadon rejeitou aos apelos de aliados para entrar na disputa sub-judice em
vista de experiências amargas de outras lideranças que acabaram se escafedendo.
Já houve tempo em que Melki elegia até um poste em Vilhena, seja a prefeitura, Assembleia
Legislativa ou a Câmara dos Deputados. Mas acredita-se que os tempos mudaram já
que seus ungidos não têm sido bem-sucedidos nas últimas disputas eleitorais (ao
Palácio os Parecis) naquele importante município.
Via Direta
***
Até agora os senadores Marcos Rogério e Jaime
Bagatolli, as lideranças mais expressivas do PL em Rondônia não apresentaram
seu candidato à prefeitura na capital
*** Ou eles não têm cartas na manga ou esperam uma definição dos irmãos Bolsonaros,
e neste caso o partido seria atrelado a postulação de Mariana Carvalho (UB) ***
Não será fácil para Rogério e Bagatoli entrar no mesmo palanque dos
adversários. Apoiando Mariana estariam na aliança liderada pelo “inimigo”, o
governador Marcos Rocha *** De qualquer
forma, o deputado Christosomo está de prontidão para assumir a candidatura da sigla,
mesmo sob rejeição explicita do próprio partido
Porque Ivo teria eleito o tucano Hildon Chaves, como principal adversário?
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