Segunda-feira, 13 de outubro de 2025 - 08h02
Dentre
as maravilhas trazidas pela revolução verde, uma das mais importantes é a queda
no aumento da extensão de terras necessárias para uma produção agrícola maior:
nas últimas décadas, enquanto a produção de grãos aumentou 5 vezes, a área de
plantio não chegou a dobrar. Avanços científicos e tecnológicos na área da
produção agropecuária permitem, assim, maior volume com menor impacto
ambiental.
É o
que se destaca de estudo a respeito da vinculação entre produtividade agropecuária
e preservação ambiental recentemente premiado pelo MapBiomas, associação de instituições
públicas e privadas que utiliza sensoriamento remoto para monitorar a cobertura
e o uso da terra em apoio a políticas ambientais, planejamento territorial e
projetos de sustentabilidade. Nele, o pesquisador Shai Vaz demonstra como
se tornou possível conciliar desenvolvimento e preservação.
O MapBiomas
desde 2015 produz mapas anuais de uso e cobertura do solo a partir de imagens
de satélite. Por eles se comprovou que investir em áreas já convertidas pode
gerar benefícios concretos para o meio ambiente. É justo afirmar que as maiores
conquistas do avanço tecnológico estão nos cuidados com a vida – a humana, com
tratamentos mais eficazes, e a do solo, produzindo mais em menos espaço. Como
diz o Hino Nacional, “nossos bosques têm mais vida”.
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Jogo de empurra
Dnitt
e o Ibama fazem um jogo de empurra sobre os pedidos de licenciamentos de
licenças ambientais para a BR 319, a única ligação terrestre de Manaus com o restante
do país, entravada há décadas seja através de governos de centro, de esquerda
ou de direita. São quase 40 anos de espera para o trecho que falta ser
asfaltado, um percurso de quase 500 quilômetros denominado de “meião” da
rodovia. As bancadas federais do Amazonas e de Rondônia, principais estados
interessados no avanço das obras tem apertado o governo federal. Alguma coisa já
está saindo com alguns pequenos trechos e a conclusão das pontes sobre os rios
Curuçá e Autaz Mirim.
Abrindo o bico
Dificilmente
o vereador Tessari, aquele flagrado em rachadinhas e contratação de funcionários
fantasmas, será cassado pela Câmara de Vereadores de Porto Velho pelos seus
malfeitos. Ocorre que se ele for retaliado, algumas outras cabeças do
legislativo poderão rolar, pois Tessari nos bastidores ameaça abrir o bico, no
caso entregar mais gente com culpa em cartório. Tessari com certeza aposta na
impunidade, já que teve a cara de pau de aparecer em plena coletiva da Policia
Federal a imprensa para se explicar sobre as acusações vigentes contra ele.
Tessari já foi afastado do cargo pela justiça, mas em breve estará de volta.
Camaleões políticos
A
política rondoniense é repleta de camaleões. Vejam que em Rondônia, muitos
bolsonaristas fanáticos são ex-petistas, por exemplo que mudaram de cores partidárias
de acordo com as conveniências e do vento soprando. No plano nacional, por
exemplo, Tarcísio de Freitas já foi ministro de Dilma Roussef. Com o presidente
Lula voltando a crescer nas pesquisas alguns ex-petistas estão de volta ao
ninho. Em Porto Velho, que é a cidade menos bolsonanista de Rondônia, os políticos
conservadores refreiam suas paixões bolsonaristas visando um eleitorado mais de
centro nas urnas nas eleições do ano que vem, como ocorreu na eleição do
prefeito Leo Moraes (Podemos).
Acordo firmado
Começam
os desdobramentos do acordo firmado entre o governador de Rondônia Marcos Rocha
com o deputado federal Mauricio Carvalho, sua mana Mariana e o patricarca da
família Aparício Carvalho, comandante dos Republicanos. O acordo político prevê
o apoio dos Carvalhos a candidatura de Marcos Rocha ao Senado e a liberação
de algumas secretarias estaduais para a
família. Este acordo, inicialmente sinaliza que um dos irmãos entra na disputa
da Câmara dos Deputados e outro a uma cadeira a Assembleia Legislativa. O apoio
para um candidato ao governo ainda está aberto. Sergio Gonçalves? Fernando
Máximo?
Não reclamam
Os
bolsonaristas rondonienses são tão caninamente obedientes que não reclamam das
intenções dos ex-presidenciáveis Cabo Daciolo e Padre Kelmon vir disputar as
eleições ao Senado em nosso estado. São bem diferentes dos bolsonaristas de Santa
Catarina que querem expulsar de lá o vereador carioca Carlos Bolsonaro que transferiu
seu domicilio eleitoral para São José, na grande Florianópolis, para disputar
uma cadeira ao Senado. Lá boa parte da imprensa e das lideranças conservadores
estão se insurgindo com a candidatura paraquedista.
Os alienígenas
Por
falar em candidaturas alienígenas ao Senado dos cariocas Cabo Daciolo (em
Rondônia) e de Carlos Bolsonaro (em Santa Catarina) eles já estão em campanha. Carlucho
Bolsonaro já esteve fazendo visitas em terras catarinenses, Daciolo nem visitas
ainda procedeu em Rondônia, na sua nova base, Ariquemes. Sobre eventual candidatura
de Michele Bolsonaro em Rondônia ela foi descartada. Ela é cogitada para compor
a vice-presidência na chapa de Tarcísio de Freitas, ou disputando uma cadeira
ao Senado pelo Distrito Federal.
Via Direta
*** O deputado federal Lucio Mosquini se
tornou um verdadeiro cavalo de Tróia no MDB. Na recente inauguração do seu escritório
político em Jaru, se viram lideranças do PL, União Brasil e outros partidos,
menos lideranças emedebistas *** Mosquini aguarda a janela partidária de
abril para se transferir de partido e disputar uma cadeira ao Senado ou até mesmo
o governo d e Rondônia *** Aliados, no
entanto, recomendam que o parlamentar dispute a reeleição *** Das novas
lideranças rondonienses Elton Assis (PDT) vai despontando na peleja por uma
cadeira a Câmara dos Deputados. Tem grande apoio do funcionalismo público
rondoniense.
Confúcio Moura não deixou de registrar seu protesto contra a ingratidão dos rondonienses
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