Quarta-feira, 26 de junho de 2024 - 07h50
Há
quase uma terceira guerra mundial se desenhando no hemisfério Norte como
consequência do prolongamento excessivo do conflito na Ucrânia. O desenho pode
se completar com uma reação agressiva da Otan ao recente acordo militar entre
Rússia e Coreia do Norte.
No
hemisfério do Sul também há uma guerra e ela envolve 28 milhões de guerreiros
contra a destruição ambiental e a suavização do clima, a valer comparação feita
por Mariano Cenamo, diretor de novos negócios no Idesam (Instituto de
Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia).
“A
luta aqui é travada nas trincheiras e no front de batalha, geralmente sob um
sol de 40 graus”, escreveu ele em artigo no qual sustenta que a presença
indígena em diversos espaços é essencial à conservação ambiental e ao bem-viver
das populações. “A partir de Amazônia, o Brasil pode se tornar uma grande
potência mundial”, defende, “mas, por enquanto, somos apenas uma promessa e
estamos atuando para mudar isso”.
É o
caso, pois, de reforçar o exército de combatentes unindo à luta pesquisadores,
empreendedores, filantropos, líderes sociais, banqueiros, investidores, ONGs e
políticos interessados na Amazônia. As armas devem ser as novas tecnologias, a
inovação, o financiamento público e privado, a bioeconomia e a geração de
receita a partir da conservação da floresta.
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Para motivação
Enquanto
a campanha 2024 não esquenta, os pré-candidatos à prefeitura de Porto Velho
seguem fazendo pequenas reuniões em suas casas, até como forma de economizar.
Com café da manhã como atrativo, as reuniões servem para motivar a militância e
os candidatos a vereança das chapas em coalizão. Neste particular, a candidata
do MDB Euma Tourinho, opta como diretriz as suas reuniões no diretório do partido
o que considero canal mais apropriado para a encontros políticos, portanto acertada
a decisão do presidente do diretório municipal Williames Pimentel.
Pesquisas fajutas
Começou
a temporada de pesquisas fajutas mesmo antes das convenções partidárias que
serão iniciadas em julho para a homologação das candidaturas a prefeitos, vices
e vereadores. O problema é que quando um político com interesse no pleito lança
pesquisa fria, vem logo outros projetando umas três mais fajutas ainda em
seguida e a coisa se espicha numa disputa inconsequente de números manipulados.
Nas reviravoltas ocorridas em Porto Velho nenhum instituto conseguiu acompanhar
jornadas vitoriosas, já que se dedicavam a missas encomendadas.
Clãs em guerra
Como
naquelas guerras medievais, onde clãs se digladiavam, os agrupamentos políticos
rondonienses se preparam para entrar em pelejas eleitorais em Rondônia. O clã
Cassol, com interesses nas disputas em Rolim de Moura, sede da família. O clã Donadon
voltado a se reabilitar em Vilhena e estender seus domínios a Colorado do Oeste,
onde já predominou certo tempo. O clã dos Muletas em Jaru, aposta na sua recuperação
em toda a bacia leiteira, depois perdido o domínio feudal para Joãozinho Gonçalves.
Haja clãs formados e tantos outros em formação.
Pulando cirandinha
Em
Porto Velho, os clãs Chaves e Carvalho estão unidos pela eleição da ex-deputada
federal Mariana Carvalho (União Brasil), pilotando uma constelação de partidos,
como Republicanos (que os Carvalhos se adonaram), o PSD de Expedito Junior, o PSDB
de Fabricio Jurado, ligado ao clã dos Chaves e deve integrar o agrupamento no
mesmo palanque o PL dos senadores Marcos Rogerio e Jaime Bagatoli e o deputado
federal Coronel Crisostomo. Todos pulando cirandinha no mesmo palanque. Dizem
que muitos tigres no mesmo capão dá confusão. Não é o caso?
Projeções equivocadas
Se
tem coisa dado errado na prefeitura de Porto Velho são suas projeções de inaugurações
de obras importantes. Tem tudo a ver com as empreiteiras contratadas que não
cumprem contratos. Primeiro foi o caso da Amazon Forte nas reformas da estação
da estrada de ferro Madeira Mamoré, com vários eventos postergados e até hoje a
obra não está concluída, mas já em funcionamento. Agora o problema é com a
Madecon, dona de contratos vultuosos de pavimentação em Porto Velho, que pede revisão
de valores e mais prazo para concluir a estação rodoviária. Aqueles denominados como os “contras” tinham
razão quando falavam de empreiteiras sujas nestas bandas, duvidando dos prazos
anunciados...
Via Direta
*** Como já foi divulgado, com a
possível queda do deputado federal Eurípedes Lebrão, com base no Vale do Guaporé,
pode ascender ao cargo o vereador Rafael Fera, pré-candidato a prefeito em Ariquemes
***
Fera é um osso duro de roer, como era o ex-senador e ex-prefeito Ernandes Amorim
nas décadas passadas, hoje mais pacífico, tentando voltar ao cenário político
no Vale do Jamari onde foi dominante ***
Amorim, que foi um grande de defensor dos pobres e oprimidos parceleiros e
garimpeiros nos anos 90 atualmente é um próspero fazendeiro no Vale do
Jamari e sonha em voltar ao Paço
Municipal de Ariquemes com uma vitória na eleição de outubro.
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