Segunda-feira, 4 de abril de 2022 - 08h05

Se
em tempos de graves crises, como escreveu Dante, as piores chamas do inferno
estão reservadas aos omissos, é nelas que os políticos e cientistas encontram
um caminho seguro para entrar na história ou ser atropelados por ela. Quem
consegue unir suas comunidades, como fizeram na antiguidade Moisés e na era
moderna Churchill, entra para sempre na história. Os cientistas que diante de
grandes dificuldades encontraram as melhores soluções conseguiram a imortalidade,
como Albert Sabin, que venceu a Guerra Fria ao conciliar pesquisas feitas nos
EUA e na antiga União Soviética até chegar à melhor vacina contra a pólio.
A
política pode ser melhor com o maior grau de informação do público sobre as
ações sábias ou malucas de seus governantes para escolher bem nas próximas
eleições. E a ciência pode ser mais rápida por conta das inovações tecnológicas.
Não há, portanto, razão para duvidar da capacidade humana de vencer desafios e
desenvolver a sociedade no rumo da vida e da prosperidade, arrancando-a da
perspectiva de extinção por guerras insanas, doenças pertinazes e clima
descontrolado.
Cientistas
brasileiros criaram na USP um catalisador capaz de prender e transformar o
ameaçador dióxido de carbono (CO²) em produtos úteis, como plásticos e
combustíveis. Não é uma autorização para continuar envenenando o mundo, mas uma
opção promissora para mitigar um grande perigo.
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Mar de indefinições
Mesmo
com o final do prazo concedido para o troca-troca de partidos e permitido pela
chamada janela partidária e o encerramento da desincompatibilização daqueles
que pretendem disputar cargos eletivos nas eleições deste ano, temos ainda um
mar de indefinições quanto ao panorama sucessório em Rondônia. Certo mesmo é o
projeto de reeleição do governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho). As
outras candidaturas estão em fase de fusões e a coisa pode se arrastar até as
convenções do meio do ano. Marcos Rogerio conversa com Leo Mores, Anselmo de
Jesus com o PSB e Solidariedade de Daniel Pereira que assumiu a candidatura ao
governo do estado.
Onda bolsonarista
O
estado de Rondônia vivenciou uma onda bolsonarista na recente mudança de legendas
e os partidos de sustentação ao presidente Jair Bolsonaro, como o PL, PP e
Progressistas que foram mais vitaminados por filiações de postulantes a Assembleia
Legislativa e Câmara dos Deputados. Também o partido considerado ainda meio
bolsonarista, o União Brasil bamburrou novos quadros. O mesmo não ocorreu com o
PT, já que se esperava muitas filiações ao partido doe ex-presidente Luís Inácio
Lula da Silva que lidera a corrida presidencial. Só a volta de alguns filhos pródigos
e ainda do baixo clero da política rondoniense.
Poder feminino
O
ano é de muitas candidaturas femininas. Além do projeto de reeleição da
deputada federal ou ao Senado de Mariana Carvalho (Porto Velho), que estava
abandonando o PSDB, tem a candidatura à reeleição da deputada federal Silvia Cristina
(PL-Ji-Paraná), da ex-prefeita Rosária Helena (União Brasil-Ouro Preto do Oeste),
enquanto a deputada federal Jaqueline Cassol (PP-Cacoal) está optando por uma
disputa ao Senado da República e agora Rosani Donadon (Vilhena) na peleja a
Câmara dos Deputados. Na capital temos a ex-senadora Fátima Cleide (PT) na disputa
pela Câmara, Yeda Chaves (Porto Velho) a Assembleia Legislativa e no interior a
ex-prefeita e ex-deputada estadual Glaucioni Nery (Cacoal)
A configuração
Na
configuração das chapas montadas à Câmara Federal, disputando oito cadeiras,
larga na frente em Rondônia o União Brasil, do governador Marcos Rocha. Não
bastasse, este tem ainda os partidos satélites de apoio da sua aliança, e
igualmente bolsonaristas como o Progressistas, o PP e o PL. Com o pix e o
punhal da traição rolando adoidado, nas minhas contas o bolsonarismo (espalhado
em três partidos) tem condições de levar até cinco cadeiras, ficando neste caso
apenas 3 para a oposição. Sempre lembrando que a conta no papel é uma e nas
urnas pode ser bem outra, já que invariavelmente temos surpresas no pedaço. E
muitos favoritos ficam pelo caminho.
Rosani x Padovani
Na
primeira vitória contra os governistas de Rondônia em cima dos bolsonaristas
adversários, o senador Marcos Rogério (PL) afirma que obteve a filiação da ex-prefeita
Rosani Donadon (Vilhena) para disputar uma cadeira a Câmara dos deputados pelo
PSD do aliado Expedito Neto que precisava reforçar a nominata do partido. O PSD
ficou mais competitivo e Rosangela vai enfrentar parada dura no Cone Sul, com o
ex-secretário da Agricultura Evandro Padovani (União Brasil), cotado para ser
um dos mais votados na temporada ao meio do agronegócio.
Via Direta
*** Rondônia na história: nas primeiras
eleições do novo estado, em1982, ainda não teve a escolha do primeiro governador,
adiada para 1986 ***
Então naquela data foram eleitos três senadores, oito deputados federais e 24
estaduais. Ao Senado, Odacir Soares (PDS- Porto Velho), Claudionor Roriz (PDS-Ji-Paraná) e Galvão Modesto (PDS - Ouro Preto do Oeste) *** Os mais votados a Câmara dos Deputados
foram Mucio Athayde (MDB-Porto Velho) e Chiquilito Erse (PDS-Porto Velho) ***
Os astros da peleja a Assembleia Legislativa, foram os recordista de votos
naquela temporada, José de Abreu Bianco (PDS-Ji-Paraná) e Tomás Correia (MDB-Porto
Velho) *** Era o apogeu da migração
rondoniense e o estado já beirava os 600 mil habitantes, onde o grande
protagonista da política era o governador
Teixeirão.
Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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