Quinta-feira, 30 de outubro de 2025 - 08h20

A
França é o segundo maior país da Europa, só perdendo em área territorial para a
enorme Rússia. Essa consideração é importante quando se sabe, como recentemente
revelado em relatório do Mapbiomas, que a Amazônia perdeu 52 milhões de
hectares de vegetação nativa nos últimos 40 anos – área equivalente ao tamanho
da França.
Não
se pode lamentar totalmente que 13% do território amazônico tenham sido
desmatados para uso humano, como na pecuária, agricultura e mineração. Realmente
lamentável é que a maior parte das perdas se deu nos anos mais recentes, quando
já havia estudos e tecnologia que poderiam evitar a aceleração das perdas e
simultaneamente criar compensações importantes.
Na
lei e nas instituições foi construído nos últimos anos um conjunto de
providências para frear o ritmo da devastação, dentre as quais seja
especialmente promissora a criação da Comissão Interministerial de Prevenção e
Controle do Desmatamento no ano passado. A comissão reúne 19 ministérios e visa
coordenar a fiscalização e a implementação de políticas de preservação.
Espécie
de Grilo Falante apontando os pecados dos Pinóquios públicos e privados, o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) promove o monitoramento da região em
tempo real, vigilância que faz ver com otimismo a indicação de que os alertas
de desmatamento se reduziram quase à metade entre 2023 e 2024.
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A pacificação
A
sonhada pacificação do MDB rondoniense ainda está bem distante. O grupo
político ligado ao ex-governador Valdir Raupp, a ex-deputada federal Marinha
Raupp, ao atual deputado federal Lucio Mosquini ainda não aceita tomar tacacá
na mesma tigela com o senador Confúcio Moura, presidente estadual da legenda. O
deputado Lúcio Mosquini já anunciou que está procurando um novo partido, sendo
possível, terrivelmente bolsonarista. Os Raupps se mantém em silêncio, ainda
não decidiram os rumos a tomar nas eleições do ano que vem. Pelo menos um deles
deverá disputar cargo eletivo.
A representatividade
Com
as mulheres aumentando sua participação na vida política rondoniense é provável
que a representatividade feminina aumente nas eleições do ano que vem. Na Assembleia
Legislativa, as deputadas estaduais Ieda Chaves (Porto Velho), Rosangela
Donadon (Vilhena) Tassia (Guajará Mirim) e Lebrinha (São Miguel do Guaporé)
disputando a reeleição. A Câmara dos Deputados, Cristiane Lopes na reeleição,
mais Mariana Carvalho, Sofia Andrade (Porto Velho) e Juliane Fúria (Cacoal), a juíza
Euma Tourinho no mesmo segmento. Ao Senado tem a deputada federal Silvia
Cristina (Ji-Paraná).
Uma bolada
Os
5,5 mil municípios brasileiros estão recebendo uma bolada de R$ 4,7 bilhões de
recursos do Fundo de Participação de Municípios-FPM referente ao mês de
outubro, num aumento de 13 por cento referente ao período do ano passado. O
recebimento percentual é em cima da população dos respectivos municípios cujos
quantitativos são fixados a partir das estimativas demográficas feitas pelo
IBGE. Em Rondônia não existe nenhum município bloqueado por pendencias e a
fatia de leão cabe a Porto Velho, a capital rondoniense, com quase um terço da
população do estado. Com a economia urrando por aqui o rateio na capital
rondoniense foi menor com relação ao ano passado.
Próximos encontros
Os próximos encontros regionais
da Caminhada da Esperança serão realizados em Rolim de Moura, na Zona da Mata
rondoniense e em Vilhena, principal polo do Cone Sul do estado. A mobilização
dos nove partidos que integram a coalizão já começou para as reuniões visando
as eleições do ano que vem. Conforme as avaliações das lideranças dos principais
partidos, o senador Confúcio Moura (MDB), o presidente do PT estadual Anselmo
de Jesus (PT), ex-senador Acir Gurgacz (PDT), o presidente do PC do B, Francisco
Pantera, as reuniões têm sido extremamente importantes e estão servindo como
uma mola propulsora para a coalizão.
Jogo de empurra
Neste
jogo de empurra sobre as responsabilidades do avanço do crime organizado no Rio
de Janeiro, entre as esferas estaduais e federais, quem acaba se danando é a
população fluminense. Cada esfera tem suas responsabilidades, de acordo com a
Constituição, mas no caso do Rio de Janeiro o mais correto seria a união das
forças de segurança dos dois níveis. Ao mesmo tempo é necessário que o governo
federal aperte a fiscalização nas fronteiras de onde passam as armas para as
organizações criminosas. Neste particular também Rondônia precisa de reforços
federais para controlar a fronteira com a Bolívia, onde passa cocaína, contrabando
de cigarros e armas pesadas.
Via
Direta
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