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Aroldo Vasconcelos

Por um projeto real de desenvolvimento para o sul da Amazônia


Por um projeto real de desenvolvimento para o sul da Amazônia - Gente de Opinião

Outra vez estamos retomando a questão de planejamento do desenvolvimento regional da região geográfica do sul da Amazônia Brasileira, cujos desafios são evidentes em torno de um modelo sustentável que produza, respeite o meio ambiente e comercialize com o mundo seus produtos, gerando riqueza e renda para as milhares de famílias presentes nesse pedaço de Brasil.


Muitos eventos estão sendo realizados desde a ultima década e mesmo agora desde 2019, mas ainda não há uma proposta alinhada, matizada, de consenso para uma eficaz implantação.


Apenas o projeto AMACRO - Zona de desenvolvimento sustentável para os estados do AM, AC e RO tem sido desde 2018/2019 aquele que mais se aproxima de uma realidade factível.


Isso porque organismos de pesquisa e ciência estão interessadas no debate e na confrontação de temas e teorias de sustentabilidade que promovam os produtos agropecuários e agroflorestais de vocação já definida para uma região definida de fronteira entre os três estados: Amazonas, Acre e Rondônia.


Até julho passado, artigos, informações e divulgação, ainda pouco visitadas, dão conta de que serão inicialmente 38 municípios aqueles que haverão de colocar em implantação um sistema de promoção do desenvolvimento sustentável que gere as condições de produção efetiva com sustentabilidade econômica, social e ambiental para o setor rural e suas cadeias produtivas. 


Órgãos do governo federal como a EMBRAPA, SUDAM, SUFRAMA, BANCO DO BRASIL, CAIXA E o BASA devem alinhar com os ministérios e o FUNDO AMAZÔNIA os detalhes relacionados com essa implementação que passa por orçamentação, programação, equipe técnica e reuniões de apresentação, mobilização e adesão desses municípios, tendo em vista que desenvolvimento ocorre de maneira real no local, com os diversos atores sociais e econômicos, dentro de uma organização, um cronograma e uma gestão consolidada.


Recursos públicos e também recursos privados devem ser associados de maneira que o tripé do desenvolvimento possa ser edificado desde já em bases sólidas.


O projeto AMACRO - Zona de desenvolvimento sustentável dos estados do AM, AC e RO já é uma realidade que prescinde de mobilização e ajustes finos em 2021 para que possa já no exercício vindouro ter seu inicio efetivo, afinal de contas, colocar em movimento a vocação iminente da produção agroflorestal sustentável da Amazônia é uma premissa de futuro que se constrói hoje.


Apenas para registro, convido o leitor desse artigo a se deter na fotografia acima onde está delimitada a tão famosa, mas esquecida, do ponto de vista da produção ordeira e sustentável, Amazônia; veja ali os seus mercados produtores e consumidores - são mais de 120 milhões de habitantes.


O já conhecido mercado andino, está ali, ainda intocado, é para esse mercado que estamos até agora de costas ou com as grosseiras vendas da miopia e da desconfiança.


Desatemos logo essas vendas obscuras e tomemos em nossas mãos e sob as nossas responsabilidades um formato novo e científico de produção responsável e sustentável para alimentar o mundo com os nossos produtos e trazer renda e receitas às famílias amazônidas.


Graça e Paz, com trabalho, ciência e desenvolvimento sustentável.


* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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