Quarta-feira, 6 de agosto de 2025 - 14h46
Diante do risco
representado pela circulação do vírus do sarampo em países vizinhos, como a
Bolívia, o governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em
Saúde (Agevisa), mantém em curso uma série de medidas estratégicas para
proteger a população, com foco especial em municípios de fronteira e
localidades com baixa cobertura vacinal.
O
governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou que os investimentos em saúde
reforçam a importância da vacinação como uma das formas mais eficazes de
prevenção, especialmente em regiões de fronteira e com cobertura vacinal ainda
abaixo do ideal.
De
acordo com o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, a vacinação
continua disponível nas unidades de saúde dos 52 municípios. “Estamos
reforçando a aplicação da ‘dose zero’ em crianças de 6 a 11 meses, além de
acompanhar os dados de cobertura vacinal para garantir que a população esteja
devidamente protegida”, pontuou.
COBERTURA VACINAL
Segundo
a Agevisa, nos municípios de fronteira de Rondônia, a cobertura vacinal contra
o sarampo apresenta um índice médio de 90,24% para a 1ª dose da vacina tríplice
viral e 79,11% para a 2ª dose, conforme dados da Rede Nacional de Dados em
Saúde (RNDS), atualizados em 5 de agosto de 2025.
Entre
os destaques positivos está o município de Nova Mamoré, com 135,46% de
cobertura na 1ª dose e 95,74% na 2ª, resultado que reflete o sucesso das
estratégias locais de imunização. Por outro lado, Cabixi e Pimenteiras do Oeste
apresentam os menores percentuais, com 60,98% e 70,59% na 1ª dose,
respectivamente, e menos da metade da população-alvo vacinada com a 2ª dose em
ambos os casos. A Agevisa reforça que as ações de bloqueio e vacinação seletiva
continuam sendo intensificadas nessas regiões para garantir a proteção da
população e evitar a propagação do vírus no estado.
APLICAÇÃO DA “DOSE ZERO”
Como
parte das ações estratégicas de prevenção ao sarampo, o governo de Rondônia tem
intensificado a aplicação da chamada “dose zero” da vacina tríplice viral,
voltada a crianças entre 6 e 11 meses de idade, especialmente em regiões
consideradas de maior vulnerabilidade. Até o momento, segundo dados da Rede
Nacional de Dados em Saúde (RNDS), foram aplicadas 936 doses em todo o estado,
com destaque para os municípios de Porto Velho, que lidera com 409 aplicações,
seguido por São Francisco do Guaporé (102), Nova Mamoré (88) e Alta Floresta
D’Oeste (75). A medida visa proteger antecipadamente o público infantil em
áreas com risco elevado de circulação viral, reforçando o compromisso do estado
com a imunização em massa e a contenção de possíveis surtos.
Com
o apoio das secretarias municipais de saúde e do Centro de Informações
Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), o estado mantém o monitoramento
contínuo de possíveis casos suspeitos da doença. Até o momento, temos quatro
casos suspeitos no Estado. A Agevisa reforça que a detecção precoce e o
isolamento dos casos são fundamentais para conter qualquer possível
transmissão, sendo essencial que a população procure atendimento diante dos
sintomas clássicos da doença, como febre alta, manchas vermelhas no corpo,
tosse seca, coriza e conjuntivite.
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