Terça-feira, 10 de setembro de 2024 - 17h24
É comum associar o
processo de emagrecimento apenas à alimentação e à atividade física. No
entanto, pesquisadores afirmam que a qualidade do sono também pode interferir
na perda ou não de peso. Estudo publicado pela revista JAMA Internal
Medicine, destaca que mudar a rotina de 6 para 7 horas de sono pode ajudar
a emagrecer.
A pesquisa conclui
que as pessoas que têm uma boa qualidade de sono conseguem ter melhores
resultados no processo de emagrecimento. Dormir bem, alinhado à prática regular
de atividade física e uma alimentação balanceada, pode ser o segredo para a
redução de peso com saúde.
Outras estratégias
também podem ser utilizadas por aqueles que estão com sobrepeso ou obesos. Para
isso, é aconselhável buscar o auxílio de um profissional nutrólogo ou
nutricionista, que irá avaliar o quadro do paciente e suas condições de saúde
para determinar qual tratamento será realizado.
A indústria
farmacêutica tem desenvolvido diferentes medicamentos para auxiliar na redução
de peso. Além dos remédios em cápsula, há a inovação com as opções injetáveis,
como é o caso do Mounjaro, que também ajuda no controle da glicemia.
Relação entre o sono e o emagrecimento
O sono tem papel
fundamental no emagrecimento, como informa a pesquisa publicada na JAMA
Internal Medicine. Após realizar uma análise com 80 adultos, com idades
entre 21 e 40 anos, o estudo detectou que o aumento na duração do sono foi
inversamente associado à alteração no consumo de energia.
Por isso, os
pesquisadores também concluíram que a manutenção do sono saudável por períodos
maiores integra o trabalho de prevenção à obesidade e auxílio à perda de peso.
A qualidade do sono
também foi tema do estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Nutrição da
Universidade Federal de Alagoas (Ufal), publicado na revista científica Sleep
Med X e apresentado no Word Sleep Congress 2023.
A pesquisa conclui
que dormir tarde, principalmente depois das 23h, assim como dormir pouco, são
fatores associados ao maior Índice de Massa Corporal (IMC). Em entrevista à
imprensa, a professora da Ufal e autora do estudo, Giovana Longo-Silva,
explicou que a má qualidade do sono aumenta a produção de leptina, que é o
hormônio da fome, e reduz a produção de grelina, que é o hormônio da
saciedade.
Os estudos também
apontam que as pessoas que dormem mais tarde podem adiar o sono para atender
demandas profissionais ou sociais e, com isso, criam barreiras para conseguir
incluir uma dieta saudável, exercícios físicos e outros comportamentos ligados
ao controle de peso na rotina.
Com os resultados do
estudo, os pesquisadores defendem que além da duração do sono, o horário pode
ser considerado um fator para desvendar a associação entre o sono e a
obesidade. Ambos os estudos apontam a necessidade de os profissionais de saúde
incorporarem medidas de sono como parte do aconselhamento para pacientes que
buscam emagrecer.
Como emagrecer de forma
saudável?
Dormir bem à noite
pode ser, portanto, uma estratégia usada para emagrecer. Juntamente com ela, é
importante não abrir mão de hábitos saudáveis e dos medicamentos indicados por
especialistas.
Segundo o Ministério
da Saúde, o emagrecimento saudável se dá pela prática regular de atividades
físicas e uma alimentação balanceada, rica em nutrientes necessários para o
pleno funcionamento do corpo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a
realização de, pelo menos, 300 minutos de exercícios físicos de intensidade
moderada durante a semana.
O acompanhamento
profissional pode auxiliar na elaboração de um cardápio adequado, conforme as
necessidades apresentadas nas avaliações clínica e laboratorial. Em alguns
casos podem ser indicados o uso de suplementos e/ ou medicamentos que auxiliem
no processo.
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