Trocando cadeiras

Confirmada a troca de cadeiras de diretor geral do DER e de adjunto do secretário-chefe da Casa Civil. Sai o  coronel bombeiro Lioberto Caetano e entra o ex-deputado estadual Ezequiel Neiva. E vice-versa.

Caetano foi colocado na diretoria do DER para resolver um problema político. O cargo havia sido prometido ao deputado Lebrão, que não quis renunciar ao mandato para assumir a autarquia; Lebrão cederia a vaga na Assembleia ao suplente de deputado Ezequiel Neiva (PMDB-Cerejeiras). Além disso, 24 dos 24 deputados estaduais ou queriam ocupar o cargo ou indicar um ‘chegado’ seu para comandar as máquinas que abrem estradas, asfaltam ruas, constroem pistas de pouso e obras avulsas.

Cadeira desconfortável

O coronel foi bombardeado desde o momento em que anunciaram o seu nome para resolver o impasse. Ezequiel Neiva, por sua vez, já tinha mandado ajustar o terno para ocupar uma das cadeiras do legislativo estadual. O serviço do alfaiate não foi desperdiçado, pois o governador o acomodou na Casa Civil, como adjunto. Agora vai se tornar o alvo preferencial de opositores ao atual governo e do fogo amigo.

O cargo de diretor do DER talvez seja um dos mais ambicionados do governo estadual. A maioria daqueles que passaram pela direção do Departamento, e que tinham pretensão eleitoral, se deram bem na política. Cito alguns dos que estou me lembrando agora: Valdir Raupp,  Sérgio Carvalho, Miguel de Souza (poucos meses) e Lúcio Mosquini.

E a frigideira do Ezequiel já está sendo besuntada e as brasas assopradas.