Segunda-feira, 24 de março de 2014 - 05h30
No último dia 14, produtores rurais dos municípios de Cujubim e Itapuã do Oeste deixaram a rotina do trabalho no campo para participar de um intercâmbio na sede da CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, em Ouro Preto do Oeste. A ação foi promovida pelo Centro de Estudos Rioterra para 26 pequenos agricultores beneficiados pelo projeto Semeando Sustentabilidade patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental.
“Atividades como essa oferecem oportunidades de aprendizado e troca de experiencias que ajudam os agricultores nas decisões sobre como manejar suas propriedades”, destacou Débora Filgueiras, educadora ambiental do CES Rioterra.
A visita começou com uma breve apresentação, feita pelo engenheiro agrônomo da instituição Fernando Luiz Corrêa, sobre o trabalho da Ceplac e as vantagens do cultivo de cacau consorciado com outras espécies em Sistemas Agroflorestais (SAFs).
“E essa é uma cultura ideal para o pequeno produtor. Em um hectare é possível produzir entre mil e mil e seiscentos quilos do fruto com pouco investimento e mão de obra ”, acrescentou Luiz Corrêa.
As informações adquiridas sobre o promissor mercado de cacau animou alguns produtores rurais. Dileã Lima do Nascimento, que trabalha com o marido na propriedade da família em Cujubim, já se decidiu: “Vou voltar às minhas raízes. Meu avô foi produtor de cacau em Ariquemes e eu me lembro de ajudá-lo quando criança. O meu sítio tem cinco alqueires de terra e dois estão parados. Quero recuperar a área com espécies florestais e fazer o plantio do fruto no meio. Os técnicos do CES Rioterra já disseram que podem me orientar nessa empreitada”, planeja Dileã Lima.
No período da tarde os participantes do intercâmbio visitaram uma área experimental onde a Ceplac tem um SAF – Sistema Agroflorestal, e produz café e cacau consorciados com espécies florestais. Também conheceram a propriedade do agricultor Joel Bispo dos Santos que há dez anos plantou sua primeira roça de cacau em dois hectares de terra.
“Hoje eu produzo em média quatro mil quilos de cacau por ano e no meio dele ainda planto banana e mandioca que acrescenta mais um pouco na renda da minha família. É uma espécie que não dá muito trabalho, com mais um ajudante eu dou conta de todo o serviço”, detalhou Joel Bispo que da safra de 2013 teve um lucro de quase R$ 18 mil com sua plantação.
“E ele vendeu apenas as amêndoas para a produção de chocolate. Se tivesse comercializado também o mel e a polpa do fruto para a produção de suco e geleia, por exemplo, poderia dobrar sua rentabilidade”, acrescentou o técnico da Ceplac, Ivan Pires, que acompanha o desenvolvimento da lavoura cacaueira de produtores rurais da região.
Ao final do dia os participantes do intercâmbio conheceram o Laboratório de Entomologia da Ceplac.
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