Quinta-feira, 24 de maio de 2012 - 07h57
Ontem, quarta (23), o Ministério Público do Amapá se debruçou sobre o vasto material apreendido na “Operação Eclésia”. São documentos, contratos administrativos, notas e principalmente computadores, nos quais já encontra indícios de corrupção em um dos vários contratos que ainda vão ser investigados, trata-se do contrato com uma empresa de transporte cujo valor de 3 milhões de reais a ALAP pagou somente em 2011, “estamos concluindo a apuração na direção de que esses carros de fato não foram alugados e houve pagamentos sem a contraprestação dos serviços, tem as informações bancárias seguras no sentido de que a maior parte desses valores relativos a essa cooperativa foram retirados na boca do caixa por um servidor da Assembleia Legislativa”, diz o promotor Afonso Guimarães.
O MPE investiga também outros contratos com fortes indícios de superfaturamento, um deles no valor de 7,5 milhões de reais de uma empresa que recebe os recursos sem, no entanto, prestar por tais serviços, como no caso da empresa contratada para digitalização de documentos. As investigações comprovam que um funcionário da ALAP, supostamente “testa de ferro” sacou valores vultosos na boca do caixa em uma agência do Banco do Brasil em Macapá.
Outra empresa que “prestava serviço” para a Assembleia do Amapá é a mesma empresa envolvida em escândalos da Assembleia Legislativa de Rondônia em 2011 e por isso toda a “Operação Eclésia” foi acompanhada também por promotores daquele Estado.
A Tomada de Contas foi uma sugestão do próprio Ministério Público |
Na ocasião a Polícia Federal na “Operação Termópilas” prendeu vários deputados inclusive o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Walter Araujo (PTB), “nos estamos apurando aqui a eventual superfaturamento de um contrato de 7,5 milhões de reais para a digitalização de documentos. Houve uma coincidência que essa mesma empresa também prestou serviço nessa área na Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia e os promotores de lá também vieram acompanhar porque também tem interesse de compartilhar as provas daqui coletadas na busca e apreensão e que por isso a razão deles acompanharem o trabalho nosso”, afirmou o promotor Guimarães.
A “Operação Eclésia” faz parte de uma decisão da Justiça amapaense deflagrada terça (22), motivada por processos de investigação em relação a processos que correm na Justiça sobre irregularidade na Assembleia Legislativa do Amapá e pelo não fornecimento de dados por parte da ALAP ao Ministério Público Estadual sobre os gastos da verba indenizatória que desde 2011 vem requisitando informações junto a ALAP.
De acordo com o MPE a medida foi necessária para as investigações que, agora, seguem em segredo de justiça.
Fonte: Blog do Borges
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