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Soldados da borracha recebem indenizações


Soldados da borracha recebem indenizações - Gente de Opinião
Senador Acir Gurgacz comemora pagamento do benefício
e cobra aumento da pensão dos seringueiros
 
Os soldados da borracha e seus descendentes receberão, a partir da próxima segunda-feira, as pensões e indenizações aprovadas pelo Congresso Nacional no ano passado. O comunicado foi feito pelo governo federal e comemorado pelos parlamentares da Amazônia, pelos mais sete mil beneficiados e pelo Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros de Rondônia.

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que foi um dos defensores da ‘PEC dos Soldados da Borracha’, disse que a indenização é uma pequena ajuda às famílias e o reconhecimento do governo pelo trabalho que esses seringueiros realizaram pelo Brasil durante a II Guerra Mundial na Amazônia.

Para Acir, a luta por uma indenização e pensões justas continua na Justiça. “Nossa intenção era proporcionar uma indenização maior e aumentar o valor da pensão, mas isso não foi possível neste momento”, salienta. “De todo modo, este reconhecimento do governo é uma conquista para os seringueiros”, completa Acir.

O vice-presidente do Sindicato dos Soldados da Borracha de Rondônia (Sindsbor), George Teles Menezes, o Carioca, disse que o pagamento da indenização será um alívio para o sofrimento de muitos seringueiros, que já estão em idade avançada, e aguardaram a vida inteira por esse reconhecimento. “Infelizmente, o valor da indenização é pequeno e deve acabar logo com tratamentos de saúde, pagamento de dívidas e ajuda aos familiares”, avalia Carioca.

Para que os soldados da borracha tenham uma indenização justa e o valor da pensão equiparado aos pracinhas que lutaram na II Guerra Mundial, o Sindsbor entrou com uma ação na Justiça Federal. “O reconhecimento do governo fortalece nossa ação judicial e tudo indica que vamos conquistar esse direito”, prevê Carioca.

Os soldados da borracha trabalharam na extração de látex na Amazônia, durante o esforço da 2ª Guerra Mundial, após acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos.

Mais de 50 mil homens, sob condições precárias, embrenharam-se na floresta para retirar a matéria prima para a confecção de equipamentos que seriam utilizados no conflito mundial. A eles foi prometido o mesmo reconhecimento dado aos militares que lutaram na Itália.
 
Fonte: Ascom/ Acir Gurgacz

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