Terça-feira, 4 de dezembro de 2012 - 19h32
Ao discursar durante a sessão plenária desta terça-feira (04 de dezembro) na Assembleia Legislativa de Rondônia, o deputado Hermínio Coelho (PSD) disse ser altamente temerária a concentração de todos os recursos de empréstimo financeiro contraído pelo Governo Estadual no orçamento da Secretaria Estadual de Ação Social, comandada pela a irmã do governador, citada recentemente como beneficiária do esquema de propina.
O deputado Hermínio Coelho disse não entender como o governador se envolve com tanta gente ruim, e o mais grave, é como ele, mesmo depois de todas as denúncias, inclusive de operações policiais, ainda assim, coloca aproximadamente R$ 1 bilhão nas mãos da sua irmã.
“Esse empréstimo todinho não vai tirar o Estado do buraco, não vai gerar progresso, agora só vai mesmo é aprofundar a crise. A situação é tão absurda que mesmo o Governo contando com uma Superintendência de Licitações, foi criada órgão similar apenas numa secretaria, no caso na Seas”, declarou.
O deputado Neodi Carlos (PSDC) disse em aparte, ter alertado ano passado o Governo, sobre os índices projetados de crescimento em 20% e que isto poderia certamente provocar problemas de ordem orçamentária, e foi exatamente isto que acabou acontecendo e que agora vem prejudicando todos os poderes do Estado. “O orçamento não está dentro do real”, disse.
Em aparte, o deputado Eurípedes Lebrão (PTN), disse que o governador tem procurado conversar com os deputados, e demonstrar ter sensibilidade em discutir a situação do estado, e anuncia agora uma reforma política e administrativa. Com relação as constantes denúncias de irregularidades, o parlamentar aconselhou as irmãs de Confúcio Moura a abandonarem o governo imediatamente, para acabar com este desgaste que vem prejudicando muito a aproximação da Assembleia Legislativa com o Governo Estadual. “A população não está mais confiando no governo, e para isto é necessário fazer substituições”, ressaltou.
PCCS da Assembleia
O presidente da ALE, deputado Hermínio Coelho disse hoje que infelizmente a proposta do PCCS da Assembleia Legislativa chega num momento difícil, pois é preciso rigorosamente se cumprir o índice permitido para gasto com pessoal. Ele voltou a reafirmar compromisso com a categoria de que o acordo feito anteriormente será cumprido. “A única coisa pendente é a partir de quando começa as efetivas promoções de referências destes servidores.
“Já tinha sinalizado positivamente. Infelizmente, quando o Estado vai mal, afeta a Assembleia Legislativa também. Agora estamos no limite máximo de gastos com pessoal. A nossa luta é para que este ano fosse aprovado o plano, com impacto a partir de julho de 2013, mas não consigo fazer compromisso sem ter condições de cumprir. Agora podem ter certeza, não mudo uma vírgula do acordo feito. Os trabalhadores da Assembleia podem ficar tranquilos. Não existe qualquer perspectiva de prejudicar os servidores. Não vamos fazer nada para dificultar”, concluiu.
Fonte: ALE/RO - DECOM
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