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Leo Ladeia

Politica & Murupi - O Oriente Médio nosso de cada dia e a nova GLL do Lule


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Na imagem à esquerda estão os milicianos brasileiros, que dominam morros e favelas do Rio de Janeiro em foto provocação para a polícia, para a justiça e para inimigos das facções, mostrando o poder de fogo e a organização. Na foto à direita o “fluxo” dos dependentes químicos numa das cracolândias de São Paulo mostrando a miséria e desgraça humana que se tornaram, vivendo como animais gregários, gado mesmo, fissurados, desorganizados, à espera da ração da droga que os aliena da vida, do trabalho, do estudo, da dignidade, do futuro e tudo aquilo que aceitamos como a vida em sociedade. Uma tragédia urbana diária.

Há algum tempo um servidor público do STF no exercício do cargo de ministro – que pelo menos em tese seria um juiz constitucionalista – em canetada solitária determinou que as batidas policiais nas comunidades, termo “politicamente correto” criado por uma prestigiada rede de TV para emoldurar o paraíso das drogas ilícitas nos morros e favelas, só poderiam acontecer durante a pandemia se a corte constitucionalista permitisse. Procurei pelo cancelamento de tal ordem e não achei, o que me faz supor que está valendo ou está em questionamento, O detalhe é que é bem nesta área que milicianos e traficantes travam a luta sem trégua para dominar territórios para a execução de todo tipo de crime e inclusive com o pior deles que é a submissão da população vulnerável e inocente, obrigada a viver como escudos humanos, pagando proteção para seus pequenos estabelecimentos  quando e se os milicianos deixarem, adquirindo produtos vendidos ilegalmente por seus monopólios, como gás de cozinha, água, mototáxi, tv a cabo, além de determinarem os candidatos que serão votados nas “eleições”.

Há poucos dias explodiu a guerra no Oriente Médio e o tal “consórcio de mídia” formado por grandes redes de TV e jornais brasileiros deu um refresco para a violência nossa de cada dia, mas o crime não para e numa batida “assistida de camarote” por outro servidor público que tem um cargo de ministro de uma porção de coisas e até da segurança pública, morreu o tal do Zinho e o bicho pegou de novo. Morro fechado, bala zunindo e Sêo Dino que é o assistente oficial de violência de camarote resolveu lançar o plano que tem um nome sombrio de GLO – quem gostava disso era o Bolsonaro – e aí a Marinha e a Aeronáutica vão ajudar o Rio de Janeiro a se livrar das milícias e do tráfico. Vixi... Se você perguntar por que o Exército ficou de fora respondo em evangeliquez: foi um livramento! O Braga foi cassado no TSE e o Exército que teve oportunidade na GLO saiu chamuscado e ainda tem essa coisa de sumiço de armas, não iria pegar bem. E se você me perguntar se a GLO vai dar certo só Zé de Nana que já morou em Belfort Roxo sabe: “Mas nenfo(*)eno que vai! A Aeronáutica não abate nem aviôezinho da boca de fumo e a Marinha só entrou nessa pra pagar o pato. Quem sabe talvez depois da guerra do Hamas!”

Fiquei esperando que o Presidente Lule desse um esporro amplo, geral e irrestrito, criasse outro ministério das Forças Especiais, o de número 40, e chamasse alguém com um nome tipo Ali Babá para ser o diretor e decretasse uma GLL - Garantia da Lei do Lule para dar fim a esses tempos estranhos que vive o Brasil. O que iria sair de verba, grana e bufunfa para o consórcio explicando como é isso não estaria no gibi. Arra! huhuhuhu! Plim, plim!

 

2-O ÚLTIMO PINGO

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Não conheço o deputado, mas sei que de bobo não tem nada. Aliás em casas legislativas a gente vê de tudo menos bobo e santo. Ocorre que parlamentares tem apetite pelo cardápio com verba e verbo, duas palavras latinas que do francês “parler”, nos deu o falar e do próprio latim “verbum” que num determinado momento se transformou em nota, anotação e dinheiro. Parlamentares não abrem mão das duas palavrinhas. Para falar contudo é preciso ter ajoujo (correia de couro presa em animais em especial nos chifres de bois carreiros no período de adestramento. Sem ajoujo o deputado está sendo escanteado e solitário como irá conseguir ser senador? No parlamento até a briga tem de ser ensaiada e ajoujada ou vira um como está: peixe fora d’água.   

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