Terça-feira, 19 de agosto de 2025 - 13h23
No mapa do Brasil, no norte-nordeste em vermelho, 10
Estados possuem mais “bolsistas
familiares” que trabalhadores com empregos formais. São dados de agora, julho
de 2025, triste realidade. Quem abre a
fila é o Maranhão, são 521 mil cidadãos sem emprego e pendurados no Bolsa
Família seguido do Pará com 294 mil, Piauí 193 mil e Bahia 185 mil fechando o miserável
e violento G4. São Paulo vive o inverso com : 12,3 milhões de empregados
formais a mais que os “bolsistas familiares”. E o governo federal bate bumbo
pois está havendo uma redução face à obtenção de emprego novo ou mini-negócios
e muitos estão quase saindo do Bolsa Família. Vale lembrar que esses dados não
contemplam o setor público que merece outra análise. O volume de cargos
comissionados cria outra classe comprometida e militante. Outro tipo de
curral.
1.1-
O Brasil a um passo do paraíso
Do Executivo Federal chegam notícias alvissareiras
de que a Pátria Mãe Gentil que vive a magia da “União e Reconstrução” saiu do
Mapa da Fome mais uma vez e agora todo brazuka, brazuko e brazuke está
devidamente alimentado ou no popular, comido três vezes ao dia por conta e
graça de Sua Nulidade, feliz com Lady Ponta Grossa que anda calada e em modo anaconda
submersa. Há também notícias de que o Brasil, mesmo sem os lindos bonés azuis é
dos brasileiros, com mostram os criativos reclames do cumpanhêro Sidônio e que não
terá sua soberania maculada pelo Laranjão, que não respeitou sequer a filha do
Padilha, uma garotinha de 10 anos que talvez alimentasse o sonho de ver o
Mickey, o que convenhamos é uma tragédia humana inaceitável. Fora isso Biroliro
e sua trupe andam na prancha do navio para serem jogados ao mar. Tudo azul na
América do Sul, exceto as bandeiras vermelhas tremulando pelái e agora não mais
na Bolívia que ao que se sabe se endireitou. Mas, liga não Padilha, com um
paraíso como o nosso, quem quer saber de Disney?
1.3- O crime com pinça: o remédio é a
grana
Primeiro o rolo com a Farmácia Popular, depois
vimos que o buraco é maior e mais abaixo, pois a Ultrafarma entrou no vácuo e de
roldão veio o bafão com a prisão do simpático e sorridente Sidney Oliveira, que
já havia confessado o crime e desconfessou como é praxe no Brasil e enquanto o
fiscal pegou a cana dura, mais rápido que efeito de Lacto Purga, Sidney usou um
remédio infalível, a fiança no valor de R$ 25 milhões e vazou. Ao fiscal sem
grana, resta a cadeia, tornozeleira e uma delação premiada para talvez manter o
emprego e vender um dos rins para custear um advogado e comprar Rivotril na própria
Ultrafarma para tentar dormir ainda que nunca mais o sono dos justos. Dureza acordar
com polícia na porta, a tia do zap fofocando nas redes e filhos sofrendo bullying
na escola. A corda como sempre arrebentou no lado fraco. É broca.
1.3- Brasil de hoje: entre o passado e
o futuro
Aos poucos histórias surgem e o inacreditável se
revela verdadeiro. O BTG do Sêo Dedé abriga os filhos de Tarcisio e Barroso. É o
mundo que não vivemos, um conto de fadas. As reuniões dos “barões farialímenos”
ocorrem em busca acordos envolvendo agro, políticos e os três poderes para preservar
a grana. E o próximo “boss brazuka”? Se vier da esquerda continuará tudo como
dantes e diferente da piada do japonês, quem corocô eou até quem ainda não
corocou vai continuar corocando. Se da direita, serão 4 longos anos para desmontar
a tragédia de 20 anos. O atual momento exige ajuste fino do establishment para
assentar os pilares e assim principalmente o da previsibilidade evitando a luta
de todos em busca de sua fatia. Vamos ao
exercício de pensar creiam, pensar não dói: que tal a reforma administrativa, a
reforma política com o voto distrital e a reforma fiscal e financeira como primeiros
passos? Sem elas seguiremos o caminho que nos trouxe aqui. Mas sei que mudar é
difícil. O Brasil despreza a educação, acelera a desigualdade e aceita a
corrupção como algo tão banal como banhar crianças no esgoto. Somos
especialistas em escolhas erradas.
1.5- Por falar em lixo...
De repente uma
figura esquisita, Felca, trouxe uma denúncia mostrando o lixo que é a internet
quando um lixo humano a usa para ações criminosas. O tema é conhecido e lembrei
que a senadora Damares trouxe à baila casos da ilha de Marajó, sendo solenemente
ignorada. A youtuber Antonia Fontenelle usou suas redes sociais para relembrar
a crítica que havia feito em 2024 ao Hytalo: "Felca fez a mesma coisa que
eu venho fazendo há mais de um ano, com uma diferença, o meu tom que não é o do
Felca". Ela disse à época: "Tô recebendo uns vídeos bizarros de um
tal de Hytalo. Vi coisas do cara que tem 16 milhões de seguidores e fica
cercado de criança e adolescente, e esse cara distribui presente, distribui
prêmio, o canal dele é todo sensualizando criança. Não é possível que o MP vá
fechar os olhos pra um negócio desses, isso é um absurdo. A culpa não é desse
infeliz só não, a culpa é dos pais que vendem os filhos". Por esta
publicação Fontenelle aguentou a patrulha e o que chamou de “assédio processual”
sendo condenada e tendo de apagar a denúncia feita em suas redes. Presta um bom
serviço e o estranho é que a denúncia receba agora o apoio da esquerda que
olhoava de ombros para o tema para orientar uma campanha para regulação -
censura - da internet. Oh raça miserávi. Vixi...
1.6-
Fim de papo
Que coisa... “Enquanto uma empresa americana como a
Ford vai embora do Brasil, a Mercedes-Benz, alemã, vai embora, o que acontece é
outra empresa chinesa pra cá. Quem quiser sair que saia”. É o puro suco de
Lule. Que coisa...
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