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Leo Ladeia

Politica & Murupi - Difícil de aceitar, difícil de explicar


Politica & Murupi - Difícil de aceitar, difícil de explicar - Gente de Opinião
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Comecemos com o dicionário: NEGOCIAR - Realizar operações comerciais, comercializar, fazer compras, vender ou trocar, discutir para chegar a um acordo, acordar. Como se pode ver, esse verbo é sinônimo de agenciar, comerciar, ajustar, celebrar, contratar, diligenciar, comercializar, barganhar ou trocar algo físico, uma coisa de pouco ou grande valor, uma informação, ceder ou dividir um espaço, enfim, atender interesses comuns, corriqueiros e civilizados entre pessoas, instituições, organizações, e sei lá...  pelo visto, entre o estado e o crime organizado. Quem publicou foi o site Metrópoles com a manchete, EXÉRCITO E POLÍCIA NEGOCIARAM COM TRAFICANTE DEVOLUÇÃO DE ARMAS FURTADAS e segue a mula véia arrumando as melancias: “O Exército e a Polícia Civil do Rio de Janeiro negociaram com um integrante do Comando Vermelho a devolução das 21 armas roubadas da base do Exército em Barueri (SP) em setembro deste ano. A negociação foi detalhada pelo inspetor Christiano Gaspar Fernandes, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, no dia 7 de novembro, em um depoimento(...) Fernandes depôs como testemunha da apreensão das armas e contou que as tratativas ocorreram com um “colaborador” do Comando Vermelho,(...) com um traficante de armas. O inspetor disse que, alinhado com o Exército, usou uma tática de contrainformação e forneceu ao “colaborador” do Comando Vermelho informações sobre uma operação que aconteceria na Cidade de Deus, favela na zona oeste do Rio, onde estavam as armas. Em troca, as metralhadoras seriam devolvidas.” Se preferir mais detalhes siga o link. As armas apareceram, ninguém foi preso, nenhum desmentido da notícia e eu como é que fico? O que posso dizer? Para Zé de Nana “o poste mijou no cachorro!” Deve ter sido...

Vamos em frente que tem mais: dinheiro não existe. O Brasil está arrochando o contribuinte para pingar mais imposto pois o tal do déficit zero é inexplicável mas, de repente “uómi” arrumou um jeito de acabar com o inacabável e nesta segunda, 11/12, tascou mais uma promessa- como ele gosta de promessa- : R$ 982 milhões em investimentos para resolver a questão das pessoas em situação de rua. Claro que isso tem a ver com a ordem do STF para que o governo apresentasse um plano em 120 dias para as cracolândias, depois do próprio STF proibir as ações que o estado de São Paulo pretendia implementar. Torço para pelo plano mas tenho dificuldade em explicar a origem dos recursos e qual é o plano que até aqui só tem um nome: Ruas Visíveis”. Que tudo dê certo, mas como explicar de onde vai sair a bufunfa e como o plano se desenvolverá. Planejamento no Brasil é (*)oda... É palavrão. PQP!

Vamos lá. O perfil no “X” da senhora Janja da Silva, casada com o presidente da república foi violado, hackeado ou coisa que o valha. E lamentável e é crime. O que faz cidadão comum que não dispõe de foro privilegiado num caso desses? Bate às portas da justiça e briga por seus direitos descritos na LGPD, código penal, código civil, etc., desde que o hackeado, violado, vilipendiado, etc., seja cidadão comum. A senhora Janja não tem cargo público ou foro privilegiado apesar de ter o privilégio de ser esposa do presidente da república. Ocorre que algumas republicas a expressão “primeira dama” é tida e havida como cargo e então, no caso em pauta que deveria ser tratado na primeira instância, escalou os píncaros da glória e a PF por ordem do STF está atrás dos hackers e torço para que não sejam do “The Intercept” porque já sabemos que o rolo é grande. Moro e Deltan que o digam. Claro que procurei algum esclarecimento para o fato de um tribunal constitucional entrar no assunto, mas necas de pitibiribas, e devo então a explicação. Assim, o caso vai para o arquivo numa pasta cujo nome não revelo para não ser taxado de racista. Logo eu, baiano do Curuzu, racista...Mas deixo mas deixo uma pista sobre a capa que aliás tem uma cor conhecida e que é a cor mais escura de todo o espectro das cores e costuma simbolizar respeito, morte, isolamento, medo, solidão. Da cor daquele buraco que existe nos confins do universo que costuma sequestrar até a luz. Entendeu ou quer que eu pinte?

   

2- O ÚLTIMO PINGO

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O Grupo Amazonforte apresentou na noite de ontem à sociedade rondoniense e aos empreendedores o seu mais recente sucesso, o COMPLEXO MADEIRA MAMORÉ. As obras estão em rítmo final e o projeto é grandioso. O “patinho feio” se transformará num belo cisne à beira do nosso maior cartão postal que é o Rio Madeira. Sem esquecer o passado, valorizando a nossa história e a de todos os países que ajudaram na construção da “ferrovia da morte”, a nossa maior obra de engenharia férrea na amazonia ressurge como um museu-monumento moderno, um espaço de celebração da vida com um design que respeita a tradição e aponta para o futuro. O Amazonforte, grupo empresarial local avança com esse segundo projeto e traça planos ousados para o futuroe se abre para novas parceirias. Foi uma noite impecável.     

                                                      

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