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Leo Ladeia

Politica & Murupi - 1- Lições da barbárie e do terrorismo


Politica & Murupi - 1- Lições da barbárie e do terrorismo  - Gente de Opinião

Aos poucos e com muita dificuldade, falta de visão e vontade, a grande imprensa brasileira, cada dia mais nanica, começa a entender, admitir e perder o medo de publicar que o que ocorre em Israel não é uma guerra entre países. Israel é um país na mais estrita concepção do termo aceito pelos 192 membros da fragilizada, mas até aqui universal ONU: determinado território social, política e geograficamente delimitado, habitado por uma população com cultura comum e que também é entendido como nação ou pátria.

Aos poucos e com muita dificuldade o governo brasileiro vai entender que grupamento de pessoas que reivindicam terra, moradia e reconhecimento são apenas grupos com demandas específicas, a exemplo do MST, índios e diverso do grupamento de pessoas filiadas a partidos de vários espectros com suas bandeiras estatutárias próprias.

Aos poucos e com muita dificuldade, falta de conhecimento histórico e falta de empatia, uma parte da sociedade brasileira começará a entender - principalmente quando os corpos de nossos irmãos chacinados no atual confronto começarem a chegar para serem enterrados em nosso chão – que Hamas e Hezbollah são grupos paramilitares, fundamentalistas, que se utilizam da crueldade, do terror, da violência desmedida e da barbárie para atingir propósitos que nada tem a ver com luta política entre nações fundada em ideias passíveis de negociar e convergir.

Aos poucos e com muita dificuldade o atual governo brasileiro talvez consiga enxergar que sua tibieza e a covardia em fazer os poucos e defasados pronunciamentos sobre os acontecimentos em Israel, só o colocam do lado errado do mundo, revelando o nanismo da nossa atual diplomacia e da leniência inclusive partidária e jurídica com grupos extremistas, criminosos e terroristas como os brasileiros PCC, CV, além dos internacionais Hamas e Hezbollah, que não são nações ou países e que têm no ódio, racismo e intolerância a razão para execução de suas atrocidades.

Aos poucos e com muita dificuldade alguns brasileiros insensíveis, inclusive políticos, dirigentes, servidores públicos de alto escalão nos três níveis de poder entenderão que o assassinato de crianças, jovens imberbes e bebês mortos e degolados supera tudo o que se possa imaginar no nível da irracionalidade e pouco tem a ver com uma guerra entre Palestina e Israel, sobre a qual me abstenho como qualquer pessoa de comentar. Temo, porém, pelo que possa acontecer já que o poderio bélico de Israel supõe uma retaliação cujas consequências são imprevisíveis e que podem ampliar o que já vimos até aqui e que é inumano, horroroso, cruel, bestial, abjeto, nojento, indescritível.  

Aos poucos e com muita dificuldade o Brasil deverá se encontrar com a legalidade, a civilização e com a democracia absoluta, sem as relatividades propostas, sem discursos de homens pequenos apesar das enormes formas rotundas e de homens íntegros, ainda que lhes faltem partes do corpo, mas que possuam cérebros preservados. O futuro do Brasil está na esperança de uma nova leva de cidadãos que primem pela boa educação, bons costumes e pelo amor à pátria independentemente da cor, crença, opção política e visão de mundo dos seus iguais, mas sempre iguais.

Aos poucos e com muita dificuldade haverá um Brasil mais justo, menos desigual, mais humano e mais cidadão que não tenha medo colocar-se de igual para igual no concerto das nações, que aceite o dissenso como prática diária em busca do consenso e que não abdique de seus alicerces e de suas posições políticas. Que assim seja.  


2-O ÚLTIMO PINGO

Politica & Murupi - 1- Lições da barbárie e do terrorismo  - Gente de Opinião

O terror explode no mundo e o “suprassuco brasil” passeia com tudo pago pelo “burro de carga”. O presidente da Câmara, “Sêo” Lira e uma penca de deputados federais foram à China e Índia e só retornam dia 20. O presidente do Senado, “Sêo” (Ca)Pacheco viaja com “Sêo” Barroso do STF e visitam tribunais da França, Inglaterra e Alemanha, voltando dia 13. “Sêo” Gilmar e ”Dona” Carmem falam no “Fórum Independência com Integração”.  Lula de molho fica em home office. Viajar é bom e com o povo pagando é uma dádiva dos céus. A Europa está bem melhor do que Manaus, Rio Grande do Sul com suas tragédias regionais. Por aqui Zé de Nana está furando poço para juntar uma grana para ir ver o irmão em Jaru e eu me atraco com o poeta Mario Quintana: “ Viajar é mudar a roupa da alma”.

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