Terça-feira, 9 de setembro de 2025 - 14h30
Por ser bela, elegante e sincera, a fala é na íntegra. “No Dia da Independência, é oportuno
reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas
do seu fortalecimento. Não há no Brasil ditadura da toga, tampouco ministros
agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e
do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais.
Se quisermos falar sobre os perigos do autoritarismo, basta recordar o
passado recente de nosso país: milhares de mortos em uma pandemia, vacinas
deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e
à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção
militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio
público, além de planos de assassinato contra autoridades da República”. É
puro suco de Gilmar Mendes e quando ele fala supõe-se que ele e a sua fala pelo
menos para ele mesmo, são a lei no estado puro. Há até quem creia, mas o
Tarcísio não.
1.1-
Loucuras aveludadas de um filósofo de grêmio
estudantil
De Luiz Barroso, o filósofo da praia: “Não gosto
de ser comentarista do fato político do dia e estou aguardando o julgamento
para me pronunciar em nome do Supremo Tribunal Federal. A hora para fazê-lo é
após o exame da acusação, da defesa e apresentação das provas, para se saber
quem é inocente e quem é culpado. Processo penal é prova, não disputa política
ou ideológica. Por ora, o que posso dizer é que, tendo vivido e combatido a
ditadura, nela é que não havia devido processo legal público e transparente,
acompanhado pela imprensa e pela sociedade em geral. Era um mundo de sombras.
Hoje, tudo tem sido feito à luz do dia. O julgamento é um reflexo da realidade.
Na vida, não adianta querer quebrar o espelho por não gostar da imagem”. Narcisista,
usou o espelho para um blablabá, mas inimigo da verdade falou do desgosto pelo
comentário do fato político, o que faz sempre, aqui e alhures com o perdeu Mané,
nós derrotamos o bolsonarismo e entre as sombras diz que “hoje, tudo tem sido
feito à luz do dia”, olvidando Filipe Martins, inquérito do fim do mundo,
imagens vazadas do GSI e fraudes processuais do Amorais. Barroso é mais um erro
lamentável nesta época de trevas brazukas.
1.1- Fitas do Dino entre os salvados
do incêndio brazuka
Sim elas existiam, mas a ordem do hiperventilado
ministro foi “shut up!”. À época em que era ministro da Justiça, Flávio Dino, que
depois foi senador e num átimo ministro do STF – que carreira! – enviou apenas
as imagens de 4 das 185 câmeras do circuito do Palácio da Justiça e, após
reiterados pedidos da CPMI, Dino mandou as imagens de duas câmeras e, na sequência
outras duas, afirmando que a maior parte das imagens do 8/1 não existiam, pois,
uma falha contratual com empresa de segurança desobrigava o armazenamento por
longo período e o limite era um mês. As 185 câmeras existem até hoje e pode ter
havido até ampliação, mas o detalhe é que a PF – sempre ela – confirmou que as imagens
foram apagadas. Contudo, nada resiste à vontade de se esclarecer o que está
oculto e nada fica oculto sob o sol, principalmente abaixo da linha do Equador.
Agora as imagens reapareceram num passe de mágica ou numa “dura dedada”. Quem
vazou não importa, talvez Tagliaferro, o carrasco. O sol e a verdade são os
maiores desinfetantes da história.
1.4- Por falar em Tagliaferro
Se ele conseguir provar 10% do que falou e se suas
provas se tornarem conhecidas do brasileiro comum, será preciso uma revolução
comportamental nas safadezas da política em geral e da estrutura do judiciário
do Brasil no particular. Juntem-se as vendas de sentenças com provas provadas e
com penas – pena que a maioria é aposentadoria compulsória – aplicadas, ação de
famílias de juízes e magistrados operando seus escritórios de advocacia e com
apoio da lei para tanto, as recentes notícias de patrimônios não compatíveis
com suas rendas, aplicações em paraísos fiscais, envolvimento com máfias de
todo tipo e o quadro é simplesmente desolador para o brasileiro que acaba de
receber o vale gás, o pé de meia, o bolsa família e a promessa de que o salário
mínimo será de quase 2 mil reaus. Pensar não dói, garanto. Pense para onde
vamos. Para o Zé de Nana “vamos pra a casa do Crica”...
Nada de novo, as
músicas são as mesmas, os casais idem, a banda não empolga e o baile segue para
os últimos momentos com pouca gente dançando, até porque nos embebedamos desde
o 8 de janeiro com uma cachaça de péssima qualidade, ruim, forte, mas a única
disponível e com o apoio maciço da propaganda oficial ou a narrativa de que era
a única e a melhor do pedaço. Convenhamos que era um baile previsível e que
seria ruim. Os 11 músicos desafinados, cada um com sua partitura querendo tocar
um mais alto que o outro e pior, sem um regente para fazer a leitura da obra com
o grupo, preparar os arranjos e organizar a bagaça. E mais, o autor da obra
face ao conhecimento limitado, optou por privilegiar os tímpanos, que devem ser
usados com parcimônia e sua estridência vocal acumulando várias funções como se
fosse um juiz, delegado, promotor e vítima num impensável tribunal. A tragédia
se preferem anda para seu final e o baile de um lado com verde e amarelo, e o
vermelhão do outro srá esquecido assim como a orquestra toda de capa preta. A
seguir a ópera bufa com gargalhadas e o teatro ardendo em chamas.
1.6-Fim
de papo
Que coisa... Em Lucas 14:31 Cristo inquire: "Qual
é o rei que ao sair para a guerra com outro não se senta primeiro e examina se
com 10 mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com 20 mil? Se
ele vê que não pode, enquanto o outro rei está longe, envia mensageiros para
negociar as condições de paz." A semelhança da insensatez de Lula com
Trump não é mera coincidência. Lembrei do Roberto Campos e do seu desapreço
pela tragédia esquerdista. Que coisa...
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