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Silvio Persivo

O massacre vermelho


O massacre vermelho - Gente de Opinião

A Espanha começou o mundial, no Estádio Al Thumama, pela primeira rodada do Grupo E, passando sem nenhuma dificuldade sobre Costa Rica. O time espanhol, para se ser exato, passeou em campo. Depois de duas investidas perigosas já, aos 10 minutos, Dani Olmo, depois de receber a bola com categoria encobriu a Keilor Navas, com um toque e abriu o placar. A superioridade era muito grande e, no velho estilo espanhol do tique-taque, os jogadores costariquenhos assistiram a bola passar sem condições de manter sequer a posse de bola por muito tempo. Nos trinta primeiros minutos o placar apontava um 3x0 e, para piorar, os espanhóis, segundo apontavam as estatísticas, detinham 85% do tempo de bola. Navas, um goleiro excepcional, de 35 anos nada conseguiu fazer, além de defender o que conseguiu- que não foi pouco- todavia, convenhamos, Costa Rica tem um time extremamente fraco e, pelo que mostrou, deve sair como entrou, apenas tentando não levar mais gols. O segundo tempo não foi diferente do primeiro. Assim foram enfileirados os gols. Depois do primeiro de Olmo, Asensio fez mais um, Ferran fez dois, Gavi, Soler e Morata completaram a maior goleada da Espanha em todas as copas e a maior, até agora, deste mundial para liderar o seu grupo. Não se tem o que dizer sobre o jogo, exceto que foi um massacre. E que, sem dúvida, foi a partida ganha com maior facilidade entre todas as já disputadas. Para fechar o quarto dia da Copa aconteceu o jogo entre Bélgica e Canadá que foi, no mínimo, um jogo ímpar. Se considerado o retrospecto seria de se esperar que a Bélgica, com um time de nomes muito melhores, fosse ter o domínio da partida. Não foi o que se viu em campo, de vez que coube ao Canadá ter sido um pouco melhor e mais efetivo. Poderia até mesmo ter saído na frente porque, aos 10 minutos do primeiro tempo, depois de uma pressão do ataque canadense a bola bateu na mão do defensor belga e foi marcado pênalti. Alphonso Davies, jogador do Bayern de Munique, bateu e desperdiçou. É verdade que foi mesmo defendido por Courtois, que foi eleito o melhor goleiro do mundo nesta temporada, e, deveria ter sido o melhor em campo, mas estranhamente escolheram De Bruyne. Até seria melhor se dessem o prêmio a Batshuayi, que, no fim do primeiro tempo, marcou o único gol da partida. O certo é que o Canadá não conseguiu nem de pênalti marcar. E ainda lamentou um lance polêmico em que, aos 12 minutos da primeira etapa, Hazard se enrolou e tocou para trás, e, um jogador do Canadá, Buchanan recebeu na entrada da pequena área e foi derrubado. A questão é que assinalaram impedimento, o que muitos analistas consideraram uma decisão equivocas, mas o VAR também deixou passar. A Bélgica com o resultado assumiu a liderança de seu grupo, porém não começou bem. O que pode não ser nada quando, no fim, venceu que é o que importa. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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