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Silvio Persivo

Inglaterra e Holanda estão quase lá


Inglaterra e Holanda estão quase lá - Gente de Opinião

Quando, aos cinco minutos, Cody Gakpo abriu o placar para a Holanda, por sua maior tradição, a sensação foi de que a vitória viria com tranquilidade. Não veio. O Equador foi mais para o ataque e, se, no começo, não  incomodou, a partir dos 22 minutos, acelerou a transição e levou perigo para o gol de Noppert. Aos 47 minutos, empurrou a bola nas redes com Estupiñán, no desvio um chute. A arbitragem anulou  por causa de Porozo, impedido,  na frente do goleiro. No recomeço do jogo Estupiñan chutou de fora da área e Noppert espalmou para Enner Valencia, o matador, mandar para as redes. Os  sul-americanos estivaram melhor na partida. Com Plata deram um susto no time laranja acertando o travessão. A Holanda, contudo, mesmo sem quase marcou, mas foi assinalado impedimento de Gakpo. No fim, os dois times, mesmo com tensão, não queriam era tomar gol. No balanço o Equador teve maior domínio do jogo. Menos posse de bola mais chutou mais a gol. A Holanda fez uma partida prudente, sem grande criatividade. E ficou na boa porque irá enfrentar, no último jogo, os donos da casa já eliminados.  Já o jogo entre Inglaterra e Estados Unidos foi bem mais movimentado mesmo sendo o quinto 0x0 do mundial. Da Inglaterra, que havia goleado o Irã, era  esperado, que fosse dominar a partida. Puro engano.  Os norte-americanos foram bem melhores e mais incisivos no primeiro tempo. A seleção inglesa, , sofreu para manter a igualdade e levou um sustO com uma bola na trave de Pulisic, aos 32 minutos. Uns minutos antes, aos 25, McKenie quase tira o zero do marcador, mas finalizou muito alto, a bola que recebeu num cruzamento de Timothy Weah. No último minuto, os ingleses fizeram sua única jogada de perigo, com Mason Mount recebendo de Saka para o goleiro Turner fazer uma boa defesa. O segundo tempo teve muito menos perigo de gol. A equipe que conseguia ter a bola procurava manter o máximo possível sua posse, mas, mesmo assim, os Estados Unidos estiveram melhor. Oportunidades é que não criaram mesmo com as sucessivas cobranças de escanteio de Pulisic, pelo lado esquerdo e a inquietação do goleiro Pickford com sua defesa . Num deles a bola muito fechada chegou a assustar. As mudanças feitas pelo técnico Gareth Southgate, colocando Henderson e Grealish, fez com que o time inglês ganhasse o meio-campo, equilibrando a partida, que ficou muito igual. Nos minutos finais Shaw cobrou uma falta pela esquerda e  Kane subiu mais alto que a zaga dos Estados Unidos, embora não tivesse sido uma bola tão boa o atacante ainda assustou. Kane jogou muito. Faltou conjunto e força ao time da Inglaterra para se impor. Não carimbou a ida para a outra fase, mas ficou numa situação muito confortável porque vai enfrentar no último jogo o País de Gales precisando somente de um empate. Os Estados Unidos jogou melhor que a Inglaterra, mas faltou o elemento imprescindível para provar isto: o gol. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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