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Leo Ladeia

POLÍTICA & MURUPI 31/07


POLÍTICA & MURUPI

 

FRASE DO DIA

“Eles não repassam para nós nenhuma informação sobre aeronaves clandestinas. Nunca repassaram.” - Delegado Mauro Spósito da PF sobre o SIVAM

Pauta política de 01 a 10

 

01-Briga que vai longe:

A justiça determinou que a NDA- agência do governo - comprove perante a justiça os prejuízos decorrentes de matéria veiculada pelo jornal Diário de Amazônia de propriedade da família Gurcasz. Claro que a pendenga judicial tem um componente político que é a interminável briga Cassol x Acir e no meio, o mandato do senador Expedito Jr. É claro que os julgamentos, sentenças, despachos, etc., apesar da letra fria da lei, levam em conta fatos pretéritos de uma briga que em nada ajuda o estado, por ser particular, irracional, dispensável e ter o agravante da sobrecarrega da estrutura do judiciário. Mas, a estrutura é para uso de todos. Então...

 

02-Tão secreto que ninguém sabe como é:

A frota do narcotráfico voa livre na Amazônia. Aviões só são interceptados por denúncias ou investigações da própria PF. É o modelo antiquado e ineficaz de combate ao tráfico anterior ao Sivam. Quem se queixa é do ramo. Mauro Spósito da PF e um general não identificado. Eles relatam que o Sivam não tem recursos nem para a manutenção de radares, inoperantes e abandonados na mata. Se a grana foi preta o resultado é branco. Nunca se viu tacocaína no Brasil como agora. Mas como nem tudo é tão ruim que não possa ser piorado, uma hora vão descobrir que os diamantes do Roosevelt continuam saindo a todo vapor, Como sempre foi.

 

03-Molho mais caro que o peixe:

Mais duas mulas saíram de Rondônia para sujar o nome do estado, passando livremente por onde atuava os policiais da Operação São Cristóvão. Se a barreira ainda funcionasse, não estaríamos mais uma vez pagando o mico e vendo Rondônia no noticiário policial. Não sei qual foi a economia do governo cortando diárias, mas o prejuízo da notícia já zerou a conta. E reativar a barreira nem passa pela cabeça dos “entendidos”. Para eles, Investir em segurança é comprar equipamentos, carros, etc., e fazer blitzs com as luzes de holofotes da imprensa. Mas já que perguntar não ofende, qual foi mesmo o valor da economia? Alguém responde?

 

04-Saudades do Lalau:

O brigadeiro Zé Pereira o tal que garante que “é preciso ter inteligência e calma para trabalhar com o pepino”, é forte candidato à medalha de ouro do Febeapá. Hoje o Zé Peirera saiu-se com mais uma frase antológica: "Eu fui colocado e preciso sair da mesma forma em que fui colocado. Tudo o que entra, sai. Tudo o que sobe, desce".       Fiquei tentado a juntar as duas frases, mas o resultado tragicômico me fez desistir. Nada impede, porém que você faça a tentativa. Zé Pereira – matéria prima em estado bruto para o humor de Stanislaw Ponte Preta.

 

05-Para não esquecer do Renan:

Fiscais da Fazenda e do Serviço de Inspeção de Alagoas fiscalizaram ontem o Mafrips e o Mafrial que, segundo Renan foram os frigoríficos que intermediaram seus negócios de gado. Com os documentos de abate, descobre-se quais empresas negociam com os frigoríficos. Só para relembrar, Renan apresentou recibos de venda de gado para justificar seus rendimentos, mas o Conselho de Ética do Senado constatou que algumas das notas foram emitidas para empresas fantasmas. Em sua defesa, Renan disse que o Mafrial foi intermediário da compra.

 

06-A vida volta a Brasília:

Senado e Câmara dos Deputados retomam suas atividades a partir de amanhã. Além da pauta de votações, aguardam-se os pronunciamentos dos nobres congressistas sobre temas que vão de Renan e Gim Argello os dois “bodes de bicheira” ao novo e já bombardeado  movimento paulista “Cansei”, passando pelo “top-top” do Marco Aurélio, vaia de Lula,  Tam, Anac  e soluções para Congonhas. Com tanta coisa, a reforma política fica no canto com a CPI das ONGs, já que as eleições municipais são a bola da vez. Voltam as tardes da TV Senado com seus discursos e apartes. É diversão garantida ou seu dinheiro de volta.

 

07-Riscando o risco-Brasil:

A CAE do Senado vai votar um PLS que elimina o adicional da multa rescisória paga pelas empresas na despedida sem justa causa. A multa rescisória é de 10% sobre o montante de todos os depósitos devidos referentes ao FGTS durante a vigência do contrato de trabalho. Pelo PLS, não há mais razão para continuar onerando os empregadores com o adicional de 10%, pois os trabalhadores são os mais prejudicados por essa elevação do encargo social das empresas. Na verdade, tal adicional deveria ter sido provisório, já em sua origem, tal qual ocorreu com o aumento da alíquota de contribuição ao FGTS. Vem chiadeira grande por aí. 

  

08-Dinheiro no cofrinho:

Mesmo sem o FMI – que fique claro – com a menor taxa de juros, o Brasil continua pendurado no agiota e pagando uma grana preta. Para pagar os juros o governo se utiliza de duas ações simultâneas. Uma de nome técnico: contingenciamento; a outra é bem popular: empurra com a barriga. É como se alguém parasse a construção para pagar o juro do cheque especial. Com as duas ações, a grana do governo vai para um cofrinho chamado superávit primário. E o cofrinho encheu dois meses antes do esperado. O PPI–Plano Piloto de Investimentos pagou o pato, deixando lado 90% do que deveria fazer em saneamento e transporte. Aéreo inclusive.

 

09-Porque o Brasil deve tanto?

PIB é a soma de tudo o que país produz. Pra produzir, toma-se dinheiro emprestado. Essa dívida é mais de 40% do PIB. Aí entram os gastos públicos e o governo mete a faca pegando através do imposto, 40% do PIB.  Sobra para investir menos de 20% do PIB. Cada país tem formas de gerenciar essa conta, mas todos sabem que a fórmula é uma só: cortar despesas e só fazer dívidas para investir. O resto vem junto: controle para evitrar o roubo, a corrupção, a propina, planejar os investimentos necessário e menos imposto para oxigenar a economia. Com isso mais emprego, saúde, educação e segurança. É uma questão de querer e fazer.

 

10-Calma com o Supersimples:

Com o Supersimples, um micro produtor de óleos vegetais impossibilitou, aos compradores de seus produtos, o aproveitamento de créditos de ICMS. O sistema anterior não incluía tributos estaduais, que permitia o uso de crédito de ICMS. Com isso os clientes querem um desconto de 18%, para igualar os créditos perdidos. Solução: a microempresa vai demitir funcionários para continuar existindo. Atenção: Se sua folha de pagamento não atingir 40% do faturamento ou se suas vendas se destinam a outras empresas, o Supersimples vai ser supercomplicado. Antes de fazer a adesão, converse com seu contador e lembre-se: o prazo é 15 de agosto. 

 

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