Quinta-feira, 19 de janeiro de 2012 - 11h05
Três questões enchem nossa paciência e nesse início de ano não existe reunião familiar, conversa de botequim, quebra-gelo em fila de banco ou um simples “oi, tudo bem?” que não desemboque numa delas e a depender do tempo até nas três.
Saúde – Um ano depois do avião , da comoção e doentes no chão, tudo está como sempre esteve. Como sempre? Então não deveria ser preocupação ou novidade, diria alguém que não é da terra ou não conhece seus humores. A irritação geral é o fato de termos um governador que é médico, que amplificou a questão, que pôs a boca no trombone, que prometeu resolver o problema que estava à sua frente e nada fez, salvo reconhecer sua falha. Acrescente-se como tempero o desvio de verbas revelado na Operação Termópilas, as OSs e vai faltar catgut e esperadrapo para conter o papo ou estancar a sangria. Quer apimentar o lero? Cabe o trânsito maluco como complemento.
Segurança – de acidentes de trânsito a ladrões pés-de-chinelo, punguistas com pitacos especiais da “tchurma de direitos humanos”, a segurança pública que deveria ser um meio para a paz social apresenta características de que se tornou um fim em si e a política pública se transforma em programa de governo gestado pelos que sonham com alguma coisa e saem chutando pedras. O objetivo é visível. O caminho porém tortuoso, quando e se consegue ser identificado. É preferível sentar e olhar os índices pífios de redução de criminalidade. E tente dizer que uma coisa nada tem a ver com a outra. A cabeça drogada com essa substância entorpecente que é o poder – que tudo pode e tudo sabe – não deixa o cristão conhecer a realidade que o cerca. Quer pimenta forte? Tudo bem. Beije a lata, mas não vicie. Que tal uma pedra? Crack?
Crack – A droga está aí desde a década de 80 é mais devastadora que a cocaína, mas enquanto a cocaína é servida em festas hi-so, frequenta escritórios de executivos e brilha entre os poderosos, o gueto recebeu, acolheu e escondeu o crack – cocaína turbinada e barata – que um dia escapuliu do beco, ganhou o mundo, chegou ao campo, às pequenas cidades, deixou de ser produto para as classes X-Y-Z e ganhou status de epidemia. Nos EUA um programa integrado conseguiu resultados surpreendentes. Copiar seria ideal se não estivéssemos no Brasil, país autossuficiente e “maior do mundo” em tudo. O tema estará nas campanhas eleitorais e o crack no gueto, esperando os cabos eleitorais, formiguinhas, bandeirinhas e que ganham uns trocados nessa época.
Não tenho maiores expectativas e não guardo esperanças, mas é meu ofício cobrar providências. Eu e todos aqui de Rondônia, menos a Luíza que está no Canadá.
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