Segunda-feira, 30 de junho de 2014 - 17h06
Pra início de papo, "there's no such thing as a free lunch”, ou como diria Falcão, cada um pague seu sarrabuio e seu merol. Não importa se simples convenção, zoeira ou convescote a conta será paga nós, ainda que não tenhamos ido à festa. Não importa: não há almoço de graça. Mas, como meu raciocínio anda descambando para comida desde que o “granguru” criou a filosofia do fome zero, vamos nessa, até porque ontem muita gente teve que engolir sapos goela abaixo.
PP e PR, dois partidos independentes mostraram que são apenas uma espécie de mistura agridoce que fará parte de uma panelada do chefe Cassol, que joga cumprindo tabela enquanto torce para que seu mais novo inimigo, ex-amigo, ex-dois braços, ex-quase futuro tudo, Expedito, se ferre de verde e amarelo, já que – aqui enrolo tudo o que rolou nesse rolo – o “ex” o teria ferrado, razão pela qual a ele são creditadas todas as suas atuais, pretéritas e futuras indigestas idiossincrasias. E se você acha que PR e PP são mesmo dois partidos, creia: Cassol é maior que a soma dos dois e, se por acaso conseguir reverter sua condenação, – e ele crê nisso – nada do que até aqui foi, será.
O PMDB – um velho saco de gatos indóceis – tinha uma missão impossível: atrair para o saco o gato Tom. Versado em pães, peixes, milagres e conhecedor próximo das astúcias do rato Jerry, o padre com nome de gato escafedeu-se da armadilha e para não ter que “voltar a rezar missa” (sic) vazou para as bandas da primeira coisa que o remeteu à Roma: um sobrenome italiano, Cassol, ainda que o italiano esteja mais para o bispo “chapeludo” Valdomiro. Pelo visto ganha o PMDB com menos um gato para administrar, vendo uma relevante rachadura na casa do PT, o seu inimigo cordial e de lambuja realizando o sonho Confuciano da chapa puro-sangue tendo na vice, o garoto propaganda do seu governo, Lucio Mosquini e dono de um estilo bateu-levou, indispensável para a refrega.
No ninho tucano do PSDB tudo cozido e servido de acordo com a receita preparada por Expedito Jr. Mas se os comensais já estão sentados e os pratos virados, o fogo continua aceso e alto na cozinha. Primeiro devem servir as entradas e é aqui que reside o “pirrépes”: sem ok, alvará, licença, ou seja lá o nome que os “capa-pretas” queiram dar, a campanha empaca. Traduzindo: apesar do seu bom posicionamento nas pesquisas, apesar do entendimento geral de que sua candidatura será aceita pela justiça, apesar de já ter conseguido polarizar com Confúcio Moura, o mandatário de plantão, Expedito Jr. precisa do aval do TSE. E aí se não é receita, é loteria.
Estava fechando o papo quando pintaram novidades. Acir Gurcasz grande beneficiário da feijoada teria feito outra leitura e partiu para juntar mais gente na mesa. Segundo dizem, Acir teria posto no mesmo ônibus, além do seu PDT, PT, PTB e PSB para traçar o feijão regrado. Nos rios da Amazônia os comandantes adotam a máxima: “barco pro fundo, só bem carregado”. Ligeiro Confúcio meteu a colher de pau na panela, pondo pimenta ao lançar Amir Lando, a fenix karipuna, para senador. Em briga de cobra, escorpião espia e sapo vaza e quem quiser que conte outra. Vazei.
Fonte: Leo Ladeia
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