Quarta-feira, 29 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

A Terceira Margem – Parte CCLXXIV - Expedição Centenária Roosevelt-Rondon 2ª Parte – XIII Tapirapuã ‒ Aldeia Jatobá II


Maloca Grande da Aldeia Paresí Jatobá - Gente de Opinião
Maloca Grande da Aldeia Paresí Jatobá

Bagé, 04.08.2021

 

Expedição Centenária Roosevelt-Rondon
2ª Parte – XIII

 

Tapirapuã ‒ Aldeia Jatobá II

 

São Jorge ‒ Aldeia Jatobá (28.10.2015)

 

Partimos por volta das 09h30, depois de participarmos de diversos eventos promovidos pelo Diretor da Escola Estadual Ministro Portella Nunes – Professor Antônio Carlos da Silva. A jornada, de 16 quilômetros, foi tranquila e chegamos à Aldeia Paresí Jatobá (14°36’04,0” S \ 58°02’00,5” O) por volta das 15h00. Uma hora antes de chegar à Aldeia eu havia desmontado e realizado o percurso final a pé. Na chegada conheci a Sr.ª Nair ‒ Cacique da Aldeia Jatobá, com quem fiquei conversando demoradamente. Permitam-me, mais uma vez, uma pequena divagação. Em 2004, eu adquirira o livro “Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas”, de autoria do Padre João Daniel (1758-1776), e ficara extasiado com a riqueza de detalhes daquela verdadeira Enciclopédia Amazônica considerada, pelos aficionados, como a “Bíblia Ecológica da Amazônia”. Um texto, em especial, despertou minha atenção considerando que sou fascinado pelos mitos da criação dos povos indígenas:

 

Entre os mais Rios e Ribeiras que recolhe o Tapajós é um o Rio Cupari, a pouca mais distância de três dias e meio de viagem da banda de Leste no alegre sítio chamado Santa Cruz; é célebre este Rio, mais que pelas suas riquezas, de muito cravo, por uma grande lapa feita, e talhada por modo de uma grande “Igreja”, ou “Templo”, que bem mostra foi obra de arte, ou prodígio da natureza. [...]

 

A tradição, ou fábula, que de pais a filhos corre nos índios Mundurucu, é que ali moraram, e viveram nossos primeiros pais, de quem todos descendem, brancos e índios; porém que os índios descendem dos que se serviam pela porta, que corresponde às suas Aldeias, e que por isso saíram diferentes na cor aos brancos, que descendem dos que tinham saído pela porta correspondente à Foz, ou Boca do Rio. (DANIEL)

 

Barbosa Rodrigues, Tocantins e Henri Coudreau mencionam nos seus relatos, sobre a Cosmogonia Mundurucu, uma certa Maloca Acupari (Cupari) e a raças que se originaram de suas cavernas ou fendas.

 

Um dia, diz a lenda Mundurucu, os homens apareceram sobre a terra. Ora, os primeiros homens que os animais das florestas viram por entre as selvas e as savanas foram os que fundaram a Maloca de Acupari. Certo dia, entre os homens da Maloca de Acupari, surgiu Caru-Sacaebê, o Grande Ser. [...]

 

Em seguida, olhando para as plumas que plantara em redor da Aldeia, ergueu a mão de um horizonte a horizonte e à este apelo, moveram-se as montanhas, e o terreno da antiga Maloca transformou-se numa enorme caverna.

 

[...] bateu com o pé no chão e uma larga fenda se abriu. O velho Caru dela tirou um casal de cada raça: um de Mundurucu, um de índios [porque os Mundurucu não pertencem à mesma raça que os índios, mas são de uma essência superior], um casal de brancos e um de negros. (COUDREAU)

 

Depois de uma incursão fluvial e duas terrestres consegui finalmente, reconhecer e georeferenciar, aquele local como o Berço da Humanidade reportado pelo povo Mundurucu. Baseado em sutis relatos de mais de dois séculos do Padre João Daniel e pretéritas lendas Mundurucu consegui identificar, em primeira mão, um sítio que embora fosse conhecido pelos habitantes locais não era relacionado como o famoso e decantado Berço da Humanidade. O Padre e pesquisador Sidney Canto, que tinha participado de nossa malsucedida empreitada fluvial rumo ao Berço da Humanidade, emocionou-se muito chegando a verter lágrimas quando tomou conhecimento de nosso achado.

 

Voltemos agora à Aldeia Jatobá, onde a Cacique Nair fez um breve relato do Mito da Criação Paresí:

 

Nos tempos pretéritos só existiam Enorê ([1]) e um casal de filhos. Um dia, quando os filhos tinham ido buscar água, ouviram um estranho rumor e sentiram a terra tremer. O ruído vinha de uma pequena fenda em uma rocha próxima a uma ponte natural de pedra sobre o Rio Sucuruiná, um dos afluentes do Rio do Sangue ([2]).

 

Apenas um Paresí tinha saído, até então, da fenda e dançava embalado pelo som de flautas sagradas ([3]), só depois de um beija-flor entrar pelo buraco e afirmar ser o mundo exterior muito bonito e agradável que Wazáre – o herói mítico ([4]), determinou aos animais que aumentassem o buraco permitindo a saída de todos.

 

Wazáre apresentou ao povo Paresí o novo mundo ensinando-lhes a arte da caça, da pesca e a identificar plantas e frutos comestíveis. Wazáre foi, também, quem batizou os corpos celestiais, os acidentes naturais e os elementos da fauna e da flora. Wazáre, depois de todas estas obras, realizou uma grande festa na qual apresentou aos Paresí um agradável jogo chamado o Xikunahity ([5]) em que os atletas usam uma bola manufaturada com o látex de mangaba. (CACIQUE NAIR)

 

Outra característica marcante dos Paresí é o xikunahity, um jogo disputado pelos homens, que consiste em arremessar a bola de mangaba com um golpe de cabeça. É bem parecido com o futebol, porém a bola não pode ser tocada por outra parte do corpo a não ser pela cabeça. (FIGUEIREDO)

 

Bola de Mangaba e o Xikunahity

 

Rondon

 

Já em 1911, nas conferencias públicas que realizei no Palácio Monroe, sob os auspícios da Sociedade de Geografia, eu me referi a este jogo, a que os Paresí dão o nome de “Matianá-Ariti”, e indiquei o processo de que usam para fabricar a bola, com o látex da mangabeira. Agora o Sr. Roosevelt referindo-se a ele sob o título inglês “head ball”, e descrevendo-o no seu livro “Through the Brazilian Wilderness”, confirma a opinião, que expendi em 1911, de ser o “Matianá-Ariti” uma instituição autóctone desta tribo e acrescenta nunca ter ouvido, ou lido, nada que desse a entender haver prática idêntica em qualquer outro povo do mundo.

 

No que respeita a esta última parte, posso informar que os Nambiquaras e os Kepi-kiri-uats também o conhecem e com ele se divertem. No entanto, como o jogam com menos gosto e muito menos habilidade do que os Paresí, continuo a supor serem estes os seus verdadeiros inventores; os outros o terão adotado por imitação, aliás muito fácil de explicar-se, visto a contiguidade dos territórios dessas três nações indígenas. (RONDON)

 

Roosevelt

 

Pois o caso é que esses índios Paresí jogam animadamente “futebol” com a cabeça. O jogo é exclusivamente deles, pois nunca ouvi ou li que fosse usado por outra tribo ou povo. Usam uma bola oca e leve, de borracha, por eles mesmo fabricada. É esférica, com cerca de 30 centímetros de diâmetro.

 

Os jogadores formam dois partidos, colocados de modo semelhante aos do “rugby” e a bola é colocada no solo, ao ser iniciado o jogo, como no futebol. Então um jogador se adianta a correr, atira-se de barriga ao solo e com uma cabeçada atira a bola para o outro grupo. Esta primeira batida, quando a bola está no solo, nunca a levanta muito, e ela rola e pula para o lado dos contrários. Um destes corre para a bola e, com uma marrada, devolve-a aos da parte adversa. Em geral esta segunda cabeçada levanta a bola, e ela volta em curva alta em pleno ar; um jogador do lado oposto então corre e apara a bola com tal impulso do pescoço musculoso, e tal precisão de destreza, que ela volta para o outro lado como a de couro quando é chutada muito alta. Se a bola vai para um lado, é trazida de novo e recomeça o jogo. Muitas vezes é rebatida de um para outro campo uma dúzia de vezes, até que seja impelida tão alto que passe sobre as cabeças dos adversários, caindo atrás deles.

 

Ouve-se então a gritaria de alegre triunfo dos vencedores e o jogo recomeça com renovado prazer. É claro que não existem regras como num clássico jogo de bola dos nossos, mas não vi desavenças. Os jogadores podem ser oito ou dez, ou maior número, de cada lado. A bola não pode ser tocada com as mãos ou os pés, ou qualquer coisa, exceto o alto da cabeça. É difícil saber o que seja mais digno de admiração, se o vigor e destreza com que a bola é devolvida, quando vem alta, ou a rapidez e agilidade com que o jogador se projeta de cabeça no solo para rebater a bola que vem baixa. Não posso compreender como não esborracham o nariz. Alguns jogadores dificilmente falhavam a cabeçada para devolver a bola que chegava a seu alcance, e com forte impulso ela voava, numa grande curva, em distância realmente de admirar. (ROOSEVELT)

 

Mito da Criação Paresí

 

O mito da criação colhido por pesquisadores ao longo dos séculos apresentam, porém, diferentes versões. A tradição oral foi, sem dúvida, contaminada ao longo dos tempos por lendas de outras etnias, pela fé cristã, e pela dinâmica imaginação de seus protagonistas. Karl Von Den Steinen, médico e antropólogo alemão, pesquisador da Universidade de Berlim, na sua obra “Entre os Aborígenes do Brasil Central”, ao explorar a região no final do século XIX, fez o seguinte comentário sobre a Cosmogonia Paresí:

 

O primeiro ser chamava-se Uazalê ([6]) uma mulher sem marido. Embora se desconheça sua origem, sabe-se que era uma rocha com a forma humana. Naqueles remotos tempos não havia mananciais hídricos nem terra até que certo dia Uazalê tomou um pedaço de madeira e introduziu-o na vagina, dando origem a um Rio de águas muito barrentas – Rio Cuiabá, em seguida, mais adiante, surgiu um Rio de águas muito claras – Rio Paresí. Daí em diante foram surgindo todas as demais coisas no mundo – outros Rios, Lagos, terras, elementos da flora, da fauna e os seres humanos. (DEN STEINEN)

 

Os fragmentos míticos sobre a origem da humanidade Paresí colhidos pelo médico e antropólogo Edgard Roquette-Pinto durante a Viagem Científica da Comissão Rondon à Serra do Norte, de julho a setembro de 1912, merecem um destaque especial que repercutiremos no capítulo que se segue.

 

Vejamos o que nos reporta o Major José de Lima Figueiredo, oficial do Exército que participou de várias expedições comandadas por Rondon, na sua obra “Índios do Brasil”, e do Professor Ivânio Zekezokemae em seu TCC, que apresenta versão diversa da apresentada pelo etnólogo alemão. Relata-nos o Major José de Lima Figueiredo a origem Paresí:

 

Lendas da Gênesis do Homem ‒ O Sucuruiná, afluente do Rio do Sangue, é um dos tributários do Juruena que com o Teles Pires formam o caudaloso e majestoso Tapajós de águas azuladas. O ponto onde o picadão da Linha Telegráfica corta o Rio citado é conhecido por Ponte de Pedras.

 

De fato há ali uma obra d’arte construída pelo Sublime Artista. O Rio exercendo o trabalho erosivo cavou na rocha artística arcada que, à guisa de ponte, abarca as duas margens do curso d’água. Em Ponte de Pedras os autóctones localizaram o cenário onde Enorê criou o homem. Pela sua bela lenda se depreende que Enorê cortou um tronco, deu-lhe a feição humana e plantou-o no sombrio solo da floresta, metamorfoseando-o em homem com o auxílio de uma varinha com a qual ele batia no lenho. 

 

Para que o homem não vivesse triste, pelo mesmo processo Enorê fez o Sublime Ser que todos adoram seja qual for a raça: a mulher. Deste casal inicial nasceram dois casais gêmeos: Zaloiá, homem, Hohólailê, mulher; Kamaiarê e Uhainariaú.

 

Um dia Enorê chamou o primogênito Zaloiá e, num feixe luminoso projetado do céu, ele fez exibir uma casa de pedra, uma espingarda, um boi e um cavalo. Mudou o écran ([7]) para outra direção e mostrou-lhe: um vastíssimo campo onde o veado e a ema experimentavam a velocidade de suas pernas; uma casinha de palha, o arco e as flechas. Dirigindo-se ao filho do Adão indígena indagou:

 

  Qual preferes? A casa de pedra ou a de palha? Zaloiá preferiu viver no prado, morando na sua choça de palha, onde descansaria das fadigas adquiridas na caça. Achou a espingarda muito pesada e não aceitou o boi e o cavalo, por sujarem muito o terreiro.

 

O que Zaloiá rejeitou, Enorê deu a Kainaihorê, seu irmão, dizendo-lhe:

 

  Tu serás branco”.

 

E levou-o para as nascentes do Jauru. Assim explicam os indígenas Paresí a formação das raças. (FIGUEIREDO)

 

O Cacique Ivânio Zekezokemae, Presidente da Associação Halitinã, faz-nos um belo relato:

 

Deus vivia no mundo, apenas com dois filhos: Zokozokero e Emazahare. Deus mandou seus filhos para buscarem água no Rio. Quando os filhos de Deus chegaram no Rio, ouviram um barulho tremendo e ficaram com medo. E foram embora correndo. Não conseguiram pegar água. Quando chegaram na casa, o pai deles Deus lhe perguntou:

 

  Por que não trouxeram água?

 

Aí responderam dizendo:

 

  Ouvimos um barulho tremendo ficamos assustados de medo, por isso! Não existem outras gentes que vivem no mundo! Apenas somos nós que estamos vivendo no mundo.

 

Deus foi ouvir o barulho, aí acreditou que era verdade mesmo. Então, bateu na rocha e rachou. Daí as pessoas que estavam morando embaixo ele deixou desmaiadas. Aí sentiu que era uma multidão de inocentes. Deus as deixou e foi embora para casa.

 

Após isso, um passarinho saiu do buraquinho para fora. E viu um mundo muito lindo! Cheio de flores mais cheirosas e levou as flores para mostrar para as pessoas. O passarinho voltou para embaixo da rocha e ficou muito triste. Então, perguntaram-lhe por que estava tão triste.

 

  Conheci o mundo lindo, cheio de flores perfumadas. Portanto, gostaria que nós saíssemos daqui do fundo.

 

O grande líder, o homem da sabedoria, não acreditou e disse:

 

  Eu tenho a sabedoria, imagino todas as coisas e nunca vi esse mundo que você conheceu.

 

O passarinho insistiu dizendo:

 

  É verdade! Aqui estão as flores que tenho trazido de lá!

 

O Grande Líder mandou o pica-pau abrir mais o buraco para que pudessem sair. E assim começaram a caminhar por toda a região que os Paresí ocupam, colocando os nomes de Rios, lagos, cabeceiras, localidades e nomes de animais. Fizeram os limites de cada espaço. Cada grupo Paresí: Waimare, Kaxiniti, Kozarini e Enomaniyere, sabe e conhece cada limite de seu território. O nome do grande líder é Kamayhiye e Wamahaliti. O local de onde os grupos de Paresí saíram é Ponte de Pedra, região do Campo Novo do Paresí. (ZEKEZOKEMAE)

 

Pena que a exiguidade do tempo, mais uma vez, não nos permitisse reconhecer o importante sítio da Ponte de Pedras. Mais tarde, depois do almoço, guiados pelo Márcio Carlos ‒ um simpático funcionário da FUNAI, fomos conhecer uma formosa nascente que brota de uma bela gruta que abastece uma das Aldeias através de uma roda d’água.

 

Filmete

 

https://www.youtube.com/watch?v=-ek3beISFFA&t=456s

 

https://www.youtube.com/watch?v=rECpPlEurDI&t=23s

 

 

Bibliografia

 

COUDREAU, Henri Anatole. Viagem ao Tapajós – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Companhia Editora Nacional, 1940.

 

DANIEL, João. Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Contraponto Editora, 2004.

 

DEN STEINEN, Karl Von. Entre os Aborígenes do Brasil Central – Brasil – São Paulo, SP – Departamento de Cultura de são Paulo, 1940.

 

FIGUEIREDO, Major José de Lima. Índios do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1939.

 

MAGALHÃES, Amílcar A. Botelho de. Anexo n° 5 – Relatório Apresentado ao Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon – Chefe da Comissão Brasileira – Brasil – Rio de Janeiro, RJ, 1916

 

RONDON, Cândido Mariano da Silva. Conferências Realizadas nos dias 5, 7 e 9 de Outubro de 1915 pelo Sr. Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon no Teatro Phenix do Rio de Janeiro Sobre os Trabalhos da Expedição Roosevelt-Rondon e da Comissão Telegráfica ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ – Tipografia do Jornal do Comércio, de Rodrigues & C., 1916

 

ROOSEVELT, Theodore. Através do Sertão do Brasil ‒ Brasil ‒ Rio de Janeiro, RJ ‒ Companhia Editora Nacional, 1944.

 

ZEKEZOKEMAE, Ivânio. TCC do Projeto Tucum ‒ Brasil ‒ Cuiabá, MT ‒ Programa de Formação de Professores Índios para o Magistério ‒ UFMT.

 

Solicito Publicação

 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

·      Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·      Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) (2000 a 2012);

·      Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·      Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·      Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·      Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·      Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·      Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·      Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·      Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·      Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·      Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·      Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·      E-mail: hiramrsilva@gmail.com.



[1]    Enorê: divindade máxima.

[2]    Rio do Sangue: Timalatiá, em Paresí, os índios o chamavam de Sacre, já que tinham dificuldade de verbalizar a palavra Sangue.

[3]    Flautas sagradas: jararacas

[4]    Herói ou heroína mítica.

[5]    Xikunahity: Head-Boll, por Roosevelt ou Cabeçabol pelos locais.

[6]    Uazalê: Vazalé, Wazáre ou Uazaré

[7]    Écran: ecrã – quadro.

Galeria de Imagens

  • Maloca Grande da Aldeia Paresí Jatobá
    Maloca Grande da Aldeia Paresí Jatobá
  • Gruta
    Gruta
  • Gruta
    Gruta
  • Gruta
    Gruta
  • Sr.ª Nair ‒ Cacique da Aldeia Jatobá
    Sr.ª Nair ‒ Cacique da Aldeia Jatobá

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 29 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Porque Sou Brasileiro Republicano

Porque Sou Brasileiro Republicano

Bagé, RS, 27.10.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” Po

Da Natureza do Militar

Da Natureza do Militar

Bagé, RS, 06.10.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” Da

Ideologias e Seus Restos

Ideologias e Seus Restos

Bagé, RS, 03.09.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” Id

Soldado Holístico

Soldado Holístico

Bagé, RS, 25.08.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” So

Gente de Opinião Quarta-feira, 29 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)