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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09


 
Plano A 

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09 - Gente de OpiniãoAo tentar desvendar os projetos da situação, a oposição rondoniense acabou esnucada com o que acabou descobrindo. O governador Ivo Cassol teria 3 planos na gaveta: No Plano A, se tudo der certo (leia-se escapar da cassação) ele se desincompatibiliza em abril para disputar uma vaga ao Senado, assumindo o vice-governador João Cahulla, que então disputaria a “reeleição”.



Plano B

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09 - Gente de OpiniãoNo Plano B, sendo cassado o governador Ivo Cassol, assumiria o cargo o presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos (PSDC), que com o poder nas mãos garantiria o mandato-tampão e a disputa a reeleição. Neste caso, Ivo sai ao Senado, e o vice governador João Cahulla a Câmara Federal.



Plano C

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09 - Gente de OpiniãoO Plano “C” deriva das pressões dos partidos da base aliada: boa parte dos prefeitos e deputados estaduais governistas (quase a metade) já fechou com o senador cassado Expedito Júnior (PSDB) para as eleições do ano que vem, pressionando o Palácio Presidente Vargas para esta definição.



Para valer

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09 - Gente de OpiniãoCom um seminário nacional, em meados de novembro, os petistas começam para valer a campanha da pré-candidata Dilma Rouseff ao Palácio do Planalto. Uma das estratégias é envolver os 560 prefeitos e os 423 vices do partido na campanha, levando o nome da candidata às bases petistas.

 

Em novembro

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09 - Gente de OpiniãoEm novembro também em Rondônia sairá uma definição petista quanto à candidatura própria do partido ou se haverá uma aliança com o PMDB. Antes disto, ainda neste mês de outubro haverá eleições para renovação dos diretórios municipais. Para o Diretório Regional as composições indicam o nome do deputado federal Eduardo Valverde.



Efeitos da devastação

Os especialistas em meio ambiente afirmam que o clima reage á devastação da Amazônia e as alterações climáticas e têm provocado verdadeiras tragédias na região sul do país. Para eles, somente a redução das queimadas poderão diminuir as enchentes e tornados que têm ocorrido ns regiões Sudeste e Sul do Brasil.



Até o Katrina

Neste momento até as potências estrangeiras começam atribuir a devastação da Amazônia a ocorrência de tufões e furacões que atormentam o planeta muito antes da região Amazônia começar a ser devastada. Enquanto isso EUA e China – os grandes poluidores do mundo - continuam se esquivando dos protocolos que visam à defesa do meio-ambiente.



Boom de defuntos

Por causa da explosão demográfica em Porto Velho, que ocorreu em virtude da construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio, também pintou um verdadeiro boom de defuntos no popular Tonhão. A superpopulação, no cemitério local mais utilizado, decorre também do elevado índice de acidentes e da criminalidade estratosférica.



Balaio de gatos

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09 - Gente de OpiniãoComo o prazo de apresentação das fichas de filiações daqueles que pretendem disputar cargos eletivos no ano que vem se encerra apenas ao final da tarde hoje, ainda não se pode dimensionar até onde chegou o troca-troca de partidos. Mas são previsíveis surpresas e inclusive recuos de políticos que se arrependeram de mudanças.



Maiores perdas

Uma coluna sem papas na língua 14/10/09 - Gente de OpiniãoAs maiores perdas com as alterações partidárias podem ser contabilizadas no PMDB, caso se confirmem à saída do ex-prefeito Melki Donadon, dos deputados Natan e Marcos Antonio (Cone Sul), do ex-prefeito Carlinhos Camurça e do empresário Fernando Prado (Porto Velho) entre outras lideranças que se bandearam para a seara governista.


Do Cotidiano

O que o Brasil ganha?

Dizem que o noivo é seduzido pela beleza, a noiva pelo provedor familiar. Embora o noivo também possa se deixar seduzir pelo dote e a noiva pela elegância do consorte, não está fora de questão que, num casamento, cada membro do par tenha suas próprias razões e sentimentos. É o que ocorre em relação ao pedido formulado pela Venezuela para ingressar no Mercosul. Cada casadouro tem suas próprias motivações.
Ainda constituído pelos quatro países do Cone – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – o Mercosul marcha para uma expansão que pode até conduzir o bloco a um mercado comum sul-americano ou latino-americano. Um elemento-chave para essa expansão seria o ingresso da Venezuela, o que nos leva ao interesse dos demais “noivos” na beleza da noiva pretendida.
Argentina e Uruguai não hesitaram e já aprovaram o ingresso da “noiva”. O Brasil e o Paraguai enfrentam uma oposição interna fortíssima por parte de lideras políticas incapazes de perceber que não se trata de um acordo com o provisório presidente Chávez, mas com a Nação permanente – a Venezuela.
A “culpa”, se é possível assim considerar, é do próprio Chávez, que estabelece o ingresso no Mercosul como parte de sua estratégia para a Revolução Bolivariana. Essa posição assusta os elementos conservadores do Paraguai e do Brasil, que tem ojeriza a qualquer coisa parecida com revolução popular. Na Argentina e no Uruguai esse temor já não existe. Para esses países, o que vale é a beleza da noiva: o crescente poder de compra do povo venezuelano, ainda mais promissor quando a crise internacional ceder e os preços do abundante petróleo da venezuelano melhorar de cotação.
O maior poder aquisitivo na Venezuela, que obteve recentemente o título de segundo País latino-americano livre do analfabetismo – o primeiro foi Cuba – torna a Venezuela, com ou sem o provisório Chávez, um parceiro interessante para o Mercado Comum do Cone Sul.
Além de ser uma economia importante – nada menos que a terceira da América do Sul –, a Venezuela é uma nação aliada na defesa da Amazônia contra potenciais ataques de potências cobiçosas. Não importa que especificamente para o atual governo venezuelano o grande objetivo seja promover uma nova ordem internacional, trocando o atual mundo unipolar, dominado pelos Estados Unidos, por um multipolar, com vários pólos de poder: Ásia, Europa, América do Norte, América do Sul. Mesmo porque isso também soa bem aos ouvidos de brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios. 


Via Direta

*** A falta de planejamento envolvendo a prefeitura de Porto Velho (pavimentação) e o governo do estado (obra de água e esgoto) está causando sérios prejuízos ao erário e a população *** Na medida em que as obras do PAC avançam, mais confusão *** Trocando de saco para mala: como vai ficar a briga entre o governo de Rondônia, ALE-RO e o consórcio que esta construindo a Usina de Jirau? *** Os deputados aprovaram requerimento pedindo a paralisação das obras... 

Fonte: Carlos Sperança - [email protected] 
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