Quarta-feira, 29 de outubro de 2025 - 08h15

Irresponsáveis,
no sentido de abrir mão das responsabilidades, costumam chamar de “ecochatos”
os defensores do meio ambiente, negando a possibilidade da degradação
irreversível do clima. A julgar pelo fracasso dos ambientalistas em expor a
lógica de que destruição da natureza equivale a prejuízos econômicos futuros,
não chatearam tanto quanto deviam.
Se
fossem mais categóricos em sua “chateação”, provavelmente não chegaríamos a
sofrer o impacto dos dados científicos apurados há pouco, em que, pela primeira
vez, os pesquisadores quantificaram os impactos da perda de vegetação e das
mudanças climáticas globais sobre a floresta amazônica.
De
acordo com estudo feito com a participação de pesquisadores da Universidade de
São Paulo (USP), usando modelos estatísticos paramétricos foram analisadas
informações ambientais, de mudanças atmosféricas e de cobertura da terra de
aproximadamente 2,6 milhões de quilômetros quadrados entre 1985 a 2020.
Concluíram que o desmatamento da Amazônia brasileira é responsável por cerca de
74,5% da redução de chuvas e por 16,5% do aumento da temperatura do bioma nos
meses de seca. Uma comprovada relação de causa e efeito, portanto.
Resta
verificar se a resposta das autoridades à ciência será resolutiva, com ações
responsáveis, ou apenas continuar ignorando os avisos, chamando-a de “chata”.
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Prefeitos predominam
Prefeitos
rondonienses, com gestões bem avaliadas, predominam entre os governadores eleitos
e Rondônia desde as primeiras eleições gerias no estado em 1982. Começou com
Jeronimo Santana (Porto Velho) em 86, seguiu com Valdir Raupp (Rolim de Moura)
em 94, José Bianco (Ji-Paraná) em 98, Ivo Cassol (Rolim de Moura) em 2002 que
também foi reeleito em 2006 e Confúcio Moura (Ariquemes) eleito em 2010 e reeleito
em 2014. Sem passagem pelas musicalidades, apenas Oswaldo Piana Filho (1990) e
o atual governador Marcos Rocha (Porto Velho que foi eleito e reeleito.
Lembrando que Ângelo Angelim (Vilhena) foi governador nomeado em 1985, também
sem passagem por prefeitura.
A fantasmolândia
O
Estado de Rondônia tem sido um verdadeiro reino para funcionários fantasmas,
sites fantasmas e todos os tipos de golpes aplicados por políticos nas esferas
municipais, estaduais e federais. Agora foi a vez do envolvimento do deputado
estadual Edvaldo Neves objeto de graves acusações. O Ministério Público de Rondônia
recebeu denúncias de desvios de recursos (rachadinhas com funcionários), de
verbas de gabinetes e até de grana de diárias dos funcionários para seus
bolsos. Há semanas atrás a Polícia Federal garantia que não tinha parlamentares
envolvidos em rachadinhas, vamos ver agora se ela mantém seu posicionamento.
Podemos fraqueja
O
Podemos, um partido criado para rejeitar recursos do fundo eleitoral e que
acabou contrariando sua doutrina, acaba de perder seu fundador, o ex-governador
e ex-senador do Paraná Álvaro Dias que deixou a legenda, que alega outras
contradições, como a não realização de convenções para seus diretórios municipais,
estaduais, enfim se transformando numa legenda como as outras que ele tanto
criticava no passado. Ao meio de outros interesses contrariados, Dias tem
convites do MDB e do PSDB, além do Novo para disputar o Senado ou ao governo do
Paraná nas eleições do ano que vem.
A regularização
Elogiável
as articulações formuladas para a parceria entre a Associação Rondoniense de
Municípios-AROM que tem na sua presidência o ex-prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves com o Tribunal de Justiça de Rondônia para fomentar a regularização
fundiária nos municípios. É uma aspiração corrente nas municipalidades que
também tem o aval do governador Marcos Rocha e do próprio Incra que tem
trabalhado muito neste sentido. Na capital, o prefeito Leo Moraes também, trabalha
na regularização fundiária, que teve seus pontos mais expressivos nas administrações
dos ex-prefeitos Roberto Sobrinho e Hildon Chaves.
A rejeição chegou
Diante de pesquisas recheadas de rejeição os
bolsonaristas cariocas Daciolo em Rondônia, Carlucho Bolsonaro em Santa
Catarina e Hélio Negão em Roraima estão revendo suas candidaturas. Daciolo já desistiu
de disputar o senado por Rondônia e é novamente postulante à presidência da
república. Carlucho Bolsonaro é vítima de uma campanha cruel em Santa Catarina
e caiu nas pesquisas. Já, o deputado
federal Hélio Negão, aquele papagaio de pirata do ex-presidente Jair Messias
também estaria revendo sua transferência para Roraima É o bolsonarismo com as
asas avariadas...
Opção pela história
Para
que o centro histórico de Porto Velho não fosse destruído de uma vez, o ex-prefeito
Hildon Chaves transferiu a sede do governo municipal para o Prédio do Relógio
para aquela região, manteve a secretaria municipal da Fazenda na Av. Sete de
Setembro, como também outros órgãos públicos e agora instalou a sede do diretório
estadual do PSDB nas proximidades do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Revitalizar o centro histórico é preciso, mas atualmente é preciso coragem para
se instalar naquela região. O risco de arrombamento é enorme. Tem imóveis
depenados todos os dias.
Via Direta
*** Com a instalação competitiva de grandes
redes de farmácias em Porto Velho, como a Drogasil, a Ultrafarma e outras
tantas, as pequenas farmácias não estão suportando a concorrência e fechando
suas portas ***
Trocando de saco para mala: o ex-governador
Valdir Raupp recebeu apelos para voltar a política e disputar cargos eletivos.
Ele, residindo em Brasília, atualmente, tem
se mostrado até agora reticente ***
Outro ex-governador que abandonou a política rondoniense é Oswaldo Piana, o governador
do linhão, morando no Rio de Janeiro. Já, os ex-mandatários, os ex-governadores
José Bianco, João Cahula e Daniel Pereira seguem na terrinha.
Quarta-feira, 29 de outubro de 2025 | Porto Velho (RO)
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