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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 11/02/10




Não se comprometem 

Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoOs governadoraveis de Rondônia têm conversado entre si, tem discutido nomes para compor como seus vices, mas não se comprometem com ninguém. Pelo menos assim se comportaram durante a semana os pré-candidatos João Cahulla (PPS), Eduardo Valverde (PT) e Confúcio Moura (PMDB), catimbando o jogo. Estão mais do que certos. Temos um panorama ainda muito indefinido. 



A festa do PMDB


Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoO PMDB de Rondônia festeja hoje no Aquarius Selva Hotel, em Porto Velho, a façanha de ter emplacado o senador Valdir Raupp na primeira vice-presidência do maior parido do país. O queixada barbudo esta com o peito estufado, como um pombo, de tão orgulhoso pelo feito. O fato teve repercussão nacional. 



Nominata cristã


Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoO PSDC esta com sua nominata quase fechada pra disputar as 24 cadeiras da Assembléia Legislativa. O time entra em campo com o presidente do Poder Legislativo estadual Neodi Carlos (Machadinho do Oeste e Vale do Jamari), Glaucioni Néri (Cacoal e região do café), Brito do Incra (Pimenta Bueno e Zona da Mata), o ex-prefeito Francisco Sales (Ariquemes), entre outros. 

Entrando no jogo

Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoMesmo com cautela o pedetista Acir Gurgacz já sinaliza que entra na disputa pelo governo de Rondônia e na condição de cabeça de chapa, e não indicando o vice como foi divulgado por petistas interessados numa composição com o socialismo moreno. O quadro político vai sinalizando uma eleição claramente regionalizada. 



Jogo é complicado


Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoCom a regionalização das candidaturas ao governo estadual e a tendência inicial do PT em ganhar na capital; Acir na região central; Confúcio no Vale do Jamari, caberá a Expedito e João Cahulla uma briga indigesta na região do Café, Zona da Mata, Médio Guaporé e Cone Sul, onde o ex-senador largou na frente. A coisa pode complicar mais ainda se Bianco também entrar na peleja. 



Em dois turnos


Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoCom mais de meia dúzia de postulantes, teremos uma regionalização do pleito 2010. Isso já esta sinalizado e pela fragmentação dos votos, a conseqüência é uma eleição em dois turnos. Sendo assim, cada candidato vai ter que fazer o dever de casa – ou seja, precisa ganhar bem na sua base – e para se garantir beliscar uns votinhos nos redutos adversários. 



As equações políticas


Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoO que se vê nesta largada é que Confúcio ganha bem na grande Ariquemes, mas para firmar o pé terá que melhorar sua performance na capital, em Ji-Paraná e na Zona da Mata. Já, o petista Eduardo Valverde necessita de uma boa vitória na capital, mas se não beliscar nos redutos interioranos – principalmente Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena – dificilmente vai alçar segundo turno. 



Expedito e Acir

Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoNeste contexto sucessório, o ex-senador Expedito precisa fazer valer o mando de campo – ganhar bem nas suas bases que estão situadas na linha abaixo de Cacoal, Rolim, Pimenta etc e - não fazer feio em Ji-Paraná, Porto Velho e Ariquemes. Já o senador Acir Gurgacz precisa ratificar sua força em Ji-Paraná e região central e catimbar a coisa na capital, Ariquemes e Cacoal, colégios eleitorais importantes neste processo. 

O caso de Cahulla

Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de OpiniãoPor enquanto quem tem a situação mais complicada é o vice João Cahula. Ele tem uma guerra particular, dentro da base aliada com Expedito Júnior. Ganhar bem na região do Café, Zona da Mata e Cone Sul, tendo Expedito no pé, é uma tarefa pesada, mesmo com o apoio do governador Ivo Cassol. Mas se Cahulla pode ser prejudicado nesta batalha por Expedito, a recíproca também é verdadeira. Trata-se de um processo de autofagia na base governista. 

Do Cotidiano

Reduzir os naufrágios

Os desdobramentos dos trabalhos da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional que trabalha no sentido de recuperar a indústria Naval na Região Norte interessa fundamentalmente todos os estados da Região Norte que tem nos seus rios caudalosos sua melhor alternativa de transportes.
Trata-se de uma missão de relevante importância, na medida em que visa facilitar a renovação da frota de pequenas e médias embarcações na Amazônia, evitando assim um fantástico índice de tragédias nos rios Madeira, Amazonas, Negro, Tapajós e outros.
Existe um grupo de trabalho criado pelo Ministério dos Transportes, por sugestão da Comissão da Amazônia especificamente para tratar da elaboração de políticas públicas pra a navegação fluvial na Amazônia, onde os naufrágios se sucedem com centenas de vítimas fatais.
Os trabalhos avançam e uma das primeiras decisões foi a de criar subsídios, uma linha de crédito subsidiado para a modernização das embarcações, de forma a dar mais segurança à navegação fluvial na região.
Um primeiro diagnóstico a respeito do transporte de cargas e passageiros elaborado pela comissão resultou no grupo de trabalho criado destacando a falta de recursos de crédito subsidiado para a renovação da esquadra. Descobriu-se que dos créditos liberados pelo Fundo da Marinha Mercante no Brasil, nos últimos anos nenhum foi destinado para os estados da região Norte, onde mais se utiliza o meio fluvial, onde os rios se tornam verdadeiras estradas para o desenvolvimento regional.
Como não poderia deixar de ser, foi criado uma proposta que já se encontra na Casa Civil do Palácio do Planalto destinado a subsidiar a construção das navegações de pequeno porte. Mas além do financiamento, o poder público precisa investir na formação técnica e acadêmica dos construtores e navegadores fluviais da Amazônia.
Ela entende que o governo federal, através da Secretaria de Educação Tecnológica Federal com o Ministério da Ciência e Tecnologia deveria operacionalizar mais na criação de escolas navais na região.
O projeto em andamento para subsidiar a construção das embarcações prevê financiamentos de até 100 por cento das embarcações com período de carência de dois anos prorrogável por mais um, prazo para pagar de até 12 anos e bônus de adimplência de até 50 por cento. É um início, um verdadeiro pontapé inicial, para reduzir os naufrágios pelos rios desta Amazônia. 


Via Direta

Uma coluna sem papas na língua 11/02/10 - Gente de Opinião*** Todos partidos se mobilizam em todo do plebiscito para emancipar a Ponta do Abunã *** Os políticos buscam uma beirinha pra fazer campanha, mas o TRE esta de olho vivo nos mais espertinhos *** Finalmente em 2010, a prefeitura de Porto Velho iniciará a coleta seletivo de lixo *** Era uma meta perseguida desde a primeira gestão pelo prefeito Roberto Sobrinho. 

Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br 
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