Quarta-feira, 7 de outubro de 2009 - 06h38
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Ainda ontem ninguém sabia quem era quem no cenário regional. Políticos trocavam fichas de um lado para outro e, muita gente que já tinha trocado de legenda, voltava a se mudar. Não se sabia, por exemplo, se apenas Melki Donadon tinha trocado de partido, ou toda sua família. Se os parentes de Zé Rover tinham ingressado no PP, ou no PSDB, etc. 
No dia 3, sábado foi o último dia de prazo de filiações para aqueles que vão disputar cargos eletivos no ano que vem, no entanto, os políticos poderão regularizar as situações até o próximo dia 14. Por isso a boataria toma conta do estado, com golpes abaixo da cintura, com trairagens generalizadas. ![]()  | 
        
Do mesmo jeitinho que Ivo Cassol engoliu Bianco em 2002, Expedito Junior esta dando o bote sobre o atual governador. Não é a primeira vez que a criatura apunhala e se volta contra o criador e se dá bem: Raupp com Bengala, Odacir com Teixeirão, etc. Expedito já tem apoio de quase 20 prefeitos e de mais de 10 deputados estaduais 
A voracidade do pré-candidato do PSDB Expedito Junior na seara da base aliada já esta sendo contida pelo governador Ivo Cassol. Ele proibiu a filiação do deputado Luizinho Goebbel ao PSDB, fazendo o mesmo com a esposa do prefeito Zé Rover que seria postulante a Assembléia Legislativa pelos tucanos. A mesma coisa ocorreu com parentes do deputado Lebrão em São Miguel, que desejavam se alojar no PSDB. 
Examinando as nominatas para 2010 é possível constatar que a base aliada (são 17 partidos) pinta bem reforçada para a disputa de 2010. Ao final das filiações uma penca de ex-prefeitos e ex-deputados estaduais acorreram ao PP, PSDB e PSDC. No papel, caso unificada, a base governista larga na frente. Mas o que esta se vendo é um baita racha. 
Quando lideranças das mais diversas tribos políticas rondonienses se juntam numa mesma aldeia, durante a jornada eleitoral, acaba em desmanches, por conta das rivalidades tribais. Esse é o risco que corre a poderosa esquadra governista que entra em campo de batalha para eleger, conforme as estimativas da situação, o governador, dois senadores, quatro deputados federais e 12 deputados estaduais nas eleições do ano que vem. 
Não querendo voduzar a base aliada (mas, já voduzando, né?), lembro que já vi alianças parecidas com esta que esta se formando nas articulações de Ivo e Expedito. Casos de Chiquilito em 94 (acabou perdendo por causa de divisões internas) e de Raupp em 98 (pelo mesmo motivo). E ambos eram os grandes favoritos no inicio de campanha. 
Embora o presidente regional do PMDB, senador Valdir Raupp, afirme que o partido terá candidatura própria – e que será definida até o dia 15 – o partido já está em crise. A legenda esta rachada: no Cone Sul o clã Donadon esta pulando cirandinha com o pré-candidato Expedito Júnior. E Melki filiado ao PSDB. 
Na capital, o grupo político do empresário Fernando Prado (era o presidente do Diretório Municipal) se mudou com armas e bagagens para o PP de Ivo Cassol. Na Bacia Leiteira, feudo da dinastia dos Muletas, aquele agrupamento de lideranças está com um pé no PMDB e outro na base aliada do governo. A falta de unidade enfraquece o maior partido do estado. 
Via Direta 
*** Voltou á pauta no Congresso Nacional a proposta que transfere para as Assembléias Legislativas a decisão de criar novos municípios *** Desde 1996 os parlamentos estaduais estavam impedidos *** Visando receber compensações das usinas hidrelétricas, o município de Candeias está mobilizando todas suas lideranças. 
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br 
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