Quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014 - 16h15
Poucos dias após dar ultimato ao governador Confúcio Moura para se decidir se encara ou não o projeto de reeleição, o PMDB de Rondônia voltou a promover consultas partidárias em busca de um candidato alternativo para as eleições de outubro. Mesmo comunicando a lideranças da base aliada que não é candidato, o governador bate o pé em protelar o anuncio da sua desistência. Neste caso, seu intuito é não passar a imagem de uma administração em final de governo, prejudicando as ações em andamento.
Na verdade o próprio governo atual e parte do PMDB fomentam boataria e suscitam dúvidas propositalmente sobre as eleições de 2014. E com o governador considerado fora das paradas por alguns peemedebistas, lideranças como o prefeito de Ouro Preto do Oeste Alex Testoni (PSD) e o ex-governador José Bianco (DEM) estão voltando à cena discutindo com outros partidos a construção de candidaturas. Uma nova ordem política pode nascer, confirmando-se esta desistência, com a formação de novas alianças.
A oposição torce pela candidatura do atual governador. Nas contas dos oposicionistas se trata de um governo sangrando, cujo teto seria conseguir uma vaga para o segundo turno, sendo abatido com facilidade depois. Dentro deste raciocínio, Confúcio estaria estragando a festa do tucano Expedito Junior, por exemplo, até então considerado o favorito para uma peleja em dois turnos com o candidato governista. Outra candidatura do PMDB - por exemplo, a deputada Marinha Raupp - poderia alterar totalmente o quadro desejado pelos antagonistas.
Com o PMDB claramente insatisfeito com a indefinição do governador – acredita que pode ser abandonado ao meio do caminho - e alguns aliados liberados para entrar em campo, se vê por outro lado, um Confúcio Moura reforçando a equipes de marketing para a reeleição. Com tudo isto, todo mundo pode ficar confuso com esta situação – é coisa de louco! -, mas tem sido o modus operandi de um político que adora gerar ambigüidades, como na sua gestão de prefeito em Ariquemes onde decidiu renunciar ao cargo para entronizar um triunvirato para gerir a cidade no seu lugar. Na época a coisa durou poucos dias, porque até a sua família exigiu que assumisse suas responsabilidades.
Ôlouco, coisa de louco!
Mas se a opinião pública vê nas atitudes transloucadas de Confúcio coisas confusas, o que dizer do candidato ao governo petista Padre Tom que se aliou aos corruptos petistas para chegar ao poder na legenda? Com a possibilidade se firmando de Roberto Sobrinho e Fátima Cleide pular cirandinha no mesmo palanque com o demonizado Ivo Cassol, já também com a ficha suja? Talvez Confúcio seria menos louco do que Expedito que esta em campanha pelo estado sem ter certeza atestada definitivamente pelo Supremo que pode ser candidato em outubro?
E como pode ser encarada a aliança de Cassol – ele esta em todas as loucuradas – com o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho, numa clara inversão de valores, de investigados a investigadores, para punir o secretário Marcelo Bessa por cumprir seu papel de punir infratores na esfera de Segurança?
Apertem os cintos, Rondônia endoidou. E salve-se quem puder!!!!
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