Sexta-feira, 10 de abril de 2020 - 09h47
Com
cautela, como quem caminha entre ovos, as autoridades de Brasília filtraram a
informação de que o general Walter Braga Neto passou a ser o “presidente
operacional” do Brasil. Não parece exatamente constitucional nem há uma
confirmação definitiva a respeito do que isso quer dizer, mas nota sobre isso
no site Defesanet bastou para despertar interesse geral pela biografia do
ministro-chefe da Casa Civil, agora com poderes ampliados, já na posição de um
quase “primeiro-ministro”.
Não
é o caso de supor que o presidente Jair Bolsonaro vai renunciar, mas de reconhecer
que a Covid-19 criou uma situação de guerra. Ela exige do presidente reforçar a
ação dos auxiliares para agilizar a administração. Como bem disse o ministro da
Saúde, Luiz Mandetta, eleitos falam e servidores trabalham.
O
que interessa para a Amazônia, suas lideranças, empreendedores e povos da
floresta é se o “presidente operacional” também tomará decisões para corrigir
os erros que o governo até agora cometeu no tratamento com a região ou vai
tratar somente das questões gerais do país.
Sendo
a Amazônia a região que mais sofre com pressões internas e externas, a
capacidade de diálogo e comando do general Braga Beto cai como luva nas
necessidades de um país que precisa se unir e vencer os prejuízos causados pela
polarização política. É hora de falar menos e agir mais.
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Ultima palavra
Caberá
ao Congresso Nacional, consultadas as outras instâncias, a decidir se haverá adiamento das eleições municipais de outubro
por causa da pandemia do coronavirus. Em algumas regiões do País a situação da pandemia já é crítica, como em São Paulo,
Rio de Janeiro, Ceará e Distrito Federal. Em Rondônia a preocupação é com a situação de Manaus, agravada e onde os
casos têm aumentado geometricamente nos últimos dias com a saúde entrando em
colapso.
A improbidade
Seguindo
tantas outras ex-prefeitas condenadas por improbidade, também a prefeita Lurdinha
do PT (Presidente Médici) entrou na dança. O histórico das prefeitas enrascadas
com a justiça depois de deixar o cargo é
expressivo em municípios como Cacoal, Pimenta Bueno, Ariquemes, Vilhena, Jaru,
entre outras municipalidades. Algumas acabam se reabilitando e voltando a cena
política outras acabam na vala comum e esquecidas.
A desistência?
Os
adversários acreditam que o secretário de Estado da Saúde Fernando Máximo que recentemente
ingressou no Patriotas apenas encenou a desistência da carreira política e que
na verdade é o candidato a prefeitura da capital com apoio do governador Marcos
Rocha. Teria encenado a “desistência” para não ficar levando cacete – como tem ocorrido
nas mídias sociais – e catimbar o jogo até as convenções de agosto. O tempo
dirá se “a desistência” é verdadeira ou não.
A regularização
O
calendário eleitoral determina que o caro eleitor regularize seu título
eleitoral até 6 de maio para votar na eleição de 4 de outubro e num eventual segundo
turno também no dia 25. Ao todo são 146 milhões de eleitores aptos em quase 6
mil municípios brasileiros. Em Porto Velho cerca de 320 mil eleitores vão
escolher o próximo prefeito que pode ser o que aí está, Hildon Chaves que disputa
a reeleição.
Os predadores
Da
eleição de outubro a vereança em Porto Velho é que surgirão os predadores dos deputados
estaduais locais em 2022. A cada pleito seguidas legislaturas de edis tem emplacados
deputados estaduais, de dois a três representantes. Na eleição de 2018 caíram
os deputados Hermínio Coelho, Ribamar
Araújo e Jesuíno Dantas que perderam a refrega para os então vereadores Marcelo
Cruz e Jair Montes que conquistaram a ascensão a ALE.
Via Direta
*** Ao final do troca-troca de partidos
com o encerramento da janela eleitoral que permitia mudanças sem punições, o
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves permaneceu no PSDB contrariando a informação de que ingressaria
no PSD dos Expeditos ***
Também constatou-se depois das alterações do quadro partidário que a grande
maioria dos 21 vereadores da capital estarão na peleja da reeleição em outubro *** No interior, mesmo com a coronavirus os
políticos começam a se movimentar, principalmente os prefeitos que buscam a reeleição
*** Caso de Thiago Flores (Ariquemes), Joãozinho Gonçalves (Jaru), Marcito Pinto
(Ji-Paraná), Glaucioni Nery (Cacoal), Eduardo Japonês (Vilhena) *** Também temos ex-prefeitos querendo
voltar ao pódio, casos de Mauro Nazif (Porto Velho), Rosani Donadon (Vilhena),
Ernandes Amorim (Ariquemes) e Amauri das Muletas (Jaru).
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