Quarta-feira, 13 de agosto de 2025 - 08h16
Os
negacionistas estavam errados. O aquecimento global e seus resultados terríveis
se comprovaram na prática e estão cientificamente demonstrados nas estatísticas
e pesquisas. Os períodos de chuva aumentaram entre 15% e 22% entre 1980 e 2010,
enquanto as estiagens ficaram mais severas, crescendo entre 8% e 13% nesse
período, de acordo com estudo publicado na revista científica Communications
Earth & Environment.
Os
irrefletidos negacionistas estavam errados, mas ninguém venceu porque, pois
governos, políticos, “formadores de opinião” e “influencers” também perderam:
por falta de mudanças corretivas todos vão sofrer do mesmo jeito que os
errados.
O
novo embate é entre os que acreditam que a humanidade ainda pode dar uma resposta
positivo à piora do clima e os que negam essa possibilidade. O péssimo exemplo
do presidente dos EUA, Donald Trump, é o desespero maluco de tentar vantagens
imediatas mesmo que milhões de pessoas possam sofrer.
As
decisões cínicas que enriquecem ainda mais os bilionários e sangram os mais
pobres conduzem a guerras e injustiças que aniquilam e matam os mais frágeis,
para que no futuro quadro de escassez haja menos gente a socorrer. É a hora de
unir o país e formar uma resposta à questão geral do aquecimento e às
consequências específicas, setor a setor, mas se a política rasteira e egoísta
das bolhas eleitorais continuar isso nunca será possível.
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Povão urrando!
Com
vários bairros de Porto Velho já castigados pela falta de água causadas pelo rebaixamento
do lençol freático, a população periférica está urrando. Primeiramente porque a
Companhia de Aguas e Esgotos de Rondônia só atende com agua encanada a metade
das 536 mil almas da capital. Em segundo lugar, porque abrir um poço semi-artesiano
está custando os olhos da cara e por último a perfuração de cada metro de um
poço caseiro, denominado em Rondônia de poço amazonas, pode custar até R$
400,00 ao metro. Que situação. As margens de um dos rios mais caudalosos do
mundo, que é o nosso Rio Madeira, principal afluente a margem direita do poderoso
Rio Amazonas padecendo.
Pacotes de bondades
Não
fazendo discriminação aos estados mais bolsonaristas, o presidente Luís Inácio Lula
da Silva destinou pacotes de bondades de R$ 1,5 bilhão para Rondônia e de R$
1,1 bilhão para o estado do Acre. Ambas bancadas federais são majoritariamente
bolsonaristas e evitaram comparecer aos eventos lulapetistas. Já, os governadores
alternaram suas estratégias: o do Acre, Gladson Camelli voltando as suas atenções
a prestigiar a presença do presidente visando angariar mais recursos, o de
Rondônia, Marcos Rocha se esquivando até do evento do anuncio da ordem de
serviço para a construção da ponte binacional em Guajará Mirim. Tanto Camelli
como Rocha são candidatos ao Senado em 2026.
Jogo de cena
Falou-se
que o governador Marcos Rocha estava brigado com o vice Sergio Gonçalves, especulava-se
até em rompimento político, enquanto nos bastidores estavam pulando cirandinha.
Era só fazer as contas: Sergio Gonçalves assume o governo estadual em abril do
no que vem para Rocha disputar o Senado. Como acreditar que Rocha romperia com
Gonçalves ficando sem a máquina azeitada do governo estadual para atuar ao seu
favor nas eleições 2026? Inocentes chegam a propagar a “briga” anunciando uma ruptura
e esquecendo de questionar melhor a situação. Por trás dos panos, ambos estão
pulando cirandinha!
Uma tradição
Já
é mesmo uma tradição os prefeitos rondonienses com maior popularidade disputar
o governo estadual. Na história, a maioria se deu bem, casos de Valdir Raupp
(Rolim de Moura), José Bianco (Ji-Paraná), Ivo Cassol (Rolim de Moura) e Confúcio
Moura (Ariquemes). No entanto, grandes mandatários, nomes como Chiquilito Erse (Porto
Velho), Ernandes Amorim (Ariquemes) e Melki Donadon (Vilhena) não chegaram lá.
Nas eleições 2026 dois prefeitos, detentores de grande prestigio por terem desenvolvidos excelentes administrações entram
nas paradas para conquistar o Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual: o ex-prefeito Hildon
Chaves (PSDB), de Porto Velho e o prefeito reeleito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD)
de Cacoal.
A regionalização
Outro
fato interessante tem sido a regionalização das candidaturas. Para o pleito de
2026 já temos no trecho o senador Confúcio Moura (Ariquemes), possivelmente Marcos
Rogério (Ji-Paraná), talvez Ivo Cassol (Rolim de Moura), Sergio Gonçalves e Fernando
Máximo e Hildon Chaves (Porto Velho) e Adailton Fúria (Cacoal). Como também é
tradição as reviravoltas nas pelejas estaduais, falar em favoritismo é muito
difícil. Num contexto incluindo Ivo Cassol, ele seria considerado o favorito,
mesmo assim sujeito a intempéries, não é imbatível. Lembram? Numa eleição ao Senado
com Raupp, foi superado.
O congestionamento
Com a decisão tomada
pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, dando conta de que o senador Marcos Rogério
(PL) deve disputar a reeleição – e ele acatou – Ji-Paraná terá quatro postulantes
ao Senado. Algo jamais visto na capital da BR. São eles o ex-senador Acir
Gurgacz (PDT), o pecuarista Bruno Scheidt (PL), o senador Marcos Rogerio (PL) e
a deputada federal Silvia Cristina (PP). E na região central ainda temos o deputado federal Lucio Mosquini
(MDB-Ouro Preto do Oeste) examinando a mesma possibilidade. Já, o Vale do Jamari,
polarizado por Ariquemes., poderá contar também com seu candidato ao Senado, o
extremista bolsonarista delegado Camargo, autor da moção de repúdio a Lula em
Rondônia.
Via Direta
*** Os comerciantes de Porto Velho
atribuem ao endividamento da população o baixo movimento nos primeiros dias de
agosto. A chiadeira dos lojistas foi enorme, mas esperando dias melhores pela
frente ***
O Feirão de Emprego, promovido pela prefeitura da capital foi um sucesso e
repercutiu muito principalmente nos meios da juventude. Empresas de fora também
vieram captar por aqui funcionários para suas empresas *** A peleja pela restauração da BR- 319 continua e até os senadores
aliados de Lula no Amazonas se queixaram das restrições ambientais que travam
as obras *** A briga pela rodovia estarada se estende por quase duas
décadas. Passaram vários presidentes, Dilma, Temer, Bolsonaro e Lula e nada de
soluções.
Grande tristeza a decadência da nossa representação no Congresso Nacional
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