Quarta-feira, 27 de agosto de 2025 - 08h05
A
parte mais racional da sociedade entende que opiniões são argumentos
demonstrativos. Se são manifestadas aos gritos e acompanhadas por insultos
perdem qualquer valor. Quando a presidente Dilma Rousseff foi achincalhada por
dizer que as necessidades humanas recomendariam à ONU armazenar vento e sol,
não houve interesse em achar na declaração a mensagem positiva de que os
recursos naturais devem ser utilizados da melhor forma possível, o que requer
muita pesquisa e inovação.
Hoje,
aquilo que virou piada está nas cogitações dos cientistas. Para que eles também
não sejam alvos de piadas motivadas pela desinformação e a ignorância cabe
mencionar o caso da fumaça engarrafada que já dá ótimos lucros aos
empreendedores. O pulo do gato está nas carvoarias ao transformar fumaça em
extrato pirolenhoso, “fumaça líquida” que serve para diversos produtos de
interesse para a agricultura. Aproveitando mais de 95% da fumaça que se
espalharia pelos ares, um feito ambiental valioso, o engarrafamento vem dando o
lucro de R$ 5 por litro.
Dilma
ainda se queixa de ser mal interpretada por “estocar vento”, mas a velocidade
das descobertas e a quebra de tabus é tão grande que não se pode tratar como
piada a pesquisa recente que estudou 130 mil neurônios e 50 milhões de conexões
do cérebro de uma mosca. Embora ainda motivem risos, os pesquisadores alegam
que isso vai ajudar a entender melhor o cérebro humano.
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O racha na capital
Com
três postulantes ao Palácio Rio Madeira, em Porto Velho, sede do governo
estadual nas eleições de 2026, rachando o eleitorado da capital, o bom senso indicaria
que pelo menos um deles, entre o vice-governador Sergio Gonçalves (União
Brasil), o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e o deputado federal
Fernando Máximo (União Brasil, a caminho do Podemos) acabe desistindo da
empreitada. Sem uma boa largada na capital nossos candidatos poderão se tornar
presas fáceis para os concorrentes do interior onde se concentram dois terços
do eleitorado rondoniense. Mas bom senso é algo em falta na classe política.
Pesquisas fajutérrimas
Já
circulam aquelas pesquisas fajutas próprias das temporadas eleitorais efetuadas
como missas encomendadas pelos contratantes dos institutos. Mas regionalmente é
possível algumas aferições: em Porto Velho vai ponteando a corrida ao governo
estadual, o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB). Na região de Ariquemes, a ponteira
é do atual senador Confúcio Moura (MDB), na região de Ji-Paraná a liderança é
do senador Marcos Rogério (PL), na Região do Café e Zona da Mata, o pódio é do
atual prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD). Está fora deste contexto ainda,
o ex-governador Ivo Cassol (PP) por estar ainda inelegível. Na média geral, em
todo o estado, é Marcos Rogério na ponteira.
Grandes chances
Se
o caro aldeão considerar as chances do vice-governador Sergio Gonçalves na peleja
2026, vai constatar boas possibilidades para reverter este quadro inicial, já
que neste momento não lidera em nenhuma região do estado. Seja quando assumir a
titularidade com a força da máquina administrativa, o pix na mão, o partido
mais expressivo do estado, as melhores nominatas a deputado estadual e a
deputado federal e seu próprio candidato ao Senado, Marcos Rocha, ponteando a
corrida ao Senado a cosia muda tudo. Tendo Marcos Rogério e o ex-governador Ivo
Cassol da jogada, o atual deputado federal Fernando Máximo, com apoio direto do
ex-presidente Jair Bolsonaro, desponta com seu populismo, como um nome da maior
expressão assim que confirmar sua candidatura.
Populismo goiano
Nas
disputas eleitorais rondonienses, desde os primórdios, chama atenção o
populismo dos políticos goianos em Porto Velho e em todo estado. Senão vejamos:
o atual senador Confúcio Moura é goiano, o ex-senador Olavo Pires era goiano,
assim como o governador Jeronimo Santana e o ex-prefeito de Porto Velho José
Guedes. Do interior, tivemos vários outros goianos ilustres, como o ex-prefeito
ex-deputado federal e ex-vice-governador Assis Canuto, entre outros. Nesta nova
geração de goianos disputando cargos eletivos, o grande destaque é Fernando Máximo,
carismático e populista. Fatores que podem fazer a diferença a seu favor.
A canibalização
Também
chama atenção nos primeiros movimentos na disputa ao governo de Rondônia e as
duas cadeiras ao Senado a canibalização reinante em Porto Velho que projeta o
lançamento de três candidatos ao Palácio Rio Madeira e Ji-Paraná com quatro
candidatos ao Senado. Com Porto Velho rachada, todos os três candidatos serão prejudicados
na briga com os postulantes o interior. Com quatro candidatos ao Senado,
Ji-Paraná poderá ser prejudicada e com a fragmentação dos seus votos poderá favorecer
a candidatura do ariquemense Delegado Camargo ou os portovelelhenses coronel
Marcos Rocha e a ex-deputada Mariana Carvalho.
As apostas
Os
luas pretas do vice-governador Sérgio Gonçalves apostam, com a máquina do governo
nas mãos, em excelentes médias regionais para garantir presença num previsível
segundo turno. Ao Senado, os estrategistas da candidatura do ex-senador Acir
Gurgacz (PDT) acreditam que seu candidato será beneficiado pelo baita racha do
bolsoanrismo, com o eleitorado conservador se fragmentando, a fidelidade dos votos
de centro e da centro esquerda, e na sua aliança com o ex-governador Confúcio
Moura (juntos ambos já ganharam duas
eleições), juntamente com o apoio dos oito partidos da caravana da esperança.
Grandes incógnitas
Como
não tem nada combinado com os russos e Donald Trump aflito com a situação do
ex-presidente Jair Bolsonaro, mais indicativos de uma enorme abstenção dos
eleitores desiludidos com a política em Rondônia, o que se pode concluir, mesmo
sob esta tempestade de pesquisas, é que temos grandes incógnitas na campanha de
2026. Rondônia tem a tradição de derrubar favoritos de gerar verdadeiras zebras
e de fomentar grandes renovações nas cadeiras a Câmara dos Deputados e Assembleia
Legislativa. Caro aldeão, fica um alerta sobre o crime organizado elegendo representantes
nos legislativos rondonienses. Estão cada vez mais atuantes nos contratos com
prefeitos rapinando recursos públicos. A atividade dá mais lucro que cocaína e
penas mais leves. Até a impunidade.
Via Direta
*** O IBGE confirma em suas pesquisas
que Santa Catarina e Rondônia tem os menores índices de desemprego no Brasil.
No entanto, o estado do Sul recebe migrantes de todos os quadrantes do país em
busca de emprego e muitos trabalhadores estão deixando Rondônia para trabalhar naquelas
bandas ***
Existem muitas diferenças entre os dois estados: a qualidade dos empregos e os
salários mais elevados no estado sulista que é muito industrializado, desde
turismo, aos frigoríficos, indústrias têxteis, cooperativas. Rondônia ainda
está engatinhando na industrialização ***
Mas existem semelhanças também entre SC e RO: ambos estados são conservadores,
sendo os mais bolsonaristas do País
Hildo Chaves foi precipitado e mal orientado pelos seus estrategistas luas pretas
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