Quinta-feira, 21 de agosto de 2025 - 08h10
A
motivação, tanto ou mais que a fé, remove montanhas. Ter fé é um sentimento,
enquanto a motivação é o fator que leva às ações. Acreditar que a preservação é
necessária é um sentimento fácil de encontrar em quem não tem áreas florestais.
Digno de nota é ter a posse da área, a consciência da possibilidade de ganho
imediato com seu uso e mesmo assim racionalizar que a preservação não é só
marketing ou bom coração, mas a atitude decisiva para assegurar ganhos ainda
maiores no futuro.
Por
conta disso, é importante avaliar os resultados de um estudo feito por pesquisadores
da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo
(Esalq-USP) avaliando as razões que influenciam as decisões de proprietários
rurais. Entre os que mais desmataram, as duas motivações mais apontadas foram incentivos
governamentais (entre as décadas de 1970 e 1980) e a necessidade de aumento da
área agrícola.
Entre
os que mantiveram as áreas de floresta, a conservação da água e o cumprimento
da lei foram motivações mais comuns em grandes propriedades, enquanto a
adequação à legislação e o legado familiar foram prioritários para pequenos
proprietários. Em todos os casos, a observância das leis e regulamentos permeia
todas as decisões, o que faz necessário não só fiscalizar seu cumprimento, mas aperfeiçoar
as normas, adaptando-as aos aportes da tecnologia para apoiar a produção e
preservar.
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Os preferidos
Numa
rápida sondagem nos bastidores captei os três principais políticos cogitados e
consultados para disputar as eleições 2026 na condição de vice-governador. O
mais procurado tem sido o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires, o segundo
nome mais lembrado é o deputado estadual Alex Redano, presidente da Assembleia
Legislativa de Rondônia, com base eleitoral em Ariquemes, o terceiro nome é de
uma parlamentar estadual, a deputada Ieda Chaves a mais votada na capital e a
segunda mais votada no estado. Existem
algumas razões para as procuras. Veja abaixo.
As motivações
No
caso da escolha do ex-deputado estadual Jesualdo Pires é pelo fato de ter sido
o melhor deputado estadual da sua geração e o melhor prefeito de Rondônia nos seus
dois mandatos. Tem grande prestigio em Ji-Paraná, na região central e conta também
com reduto em Porto Velho. Já, a escolha do presidente da ALERO Alex Redano tem
a ver com o prestigio conquistado em duas eleições a presidência da Casa de
leis, sem escândalos como em gestões passadas e muito bem avaliado pelos
servidores públicos. Se tratando da opção pela deputada estadual Ieda Chaves isto
acontece no caso do seu marido, o ex-prefeito Hildon Chaves deixar a disputa do
CPA. Seu nome seria estratégico para os candidatos a governador do interior.
Decadência tucana
De
todos os postulantes ao governo de Rondônia, quem tem a situação mais
desfavorável em termos partidários, é o ex-prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves (PSDB). Os tucanos estão em decadência em todo o Brasil, perdendo quadros
nos principais estados e acaba de perder seu último governador, o do Mato Grosso
do Sul Eduardo Riedel . Hildão tem como único apelo para conseguir reforços,
seu prestigio na capital, onde foi consagrado como o melhor prefeito de Rondônia
na sua segunda administração. Mas é pouco para reforçar suas paliçadas para
formatar nominatas a Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e disputa ao
Senado. Como se vê, as asas dos tucanos estão avariadas.
Surto migratório
São
tantos rondonienses, paraenses, sul amazonenses e acreanos desembarcando em
Santa Catarina que já existem clamores de lideranças políticas catarinenses
para as autoridades sustar este gigantesco exôdo populacional que vem ocorrendo
nos últimos anos, num enorme deslocamento de contingentes humanos, como ocorreu
em Rondônia nos anos 70 e 80. Pintores, pedreiros, azulejistas, empregadas
domésticas, trabalhadores braçais, eletricistas, pequenos construtores, operários
para trabalhar em supermercados, na indústrias têxteis, frigoríficos e cooperativas,
além de pequenos comerciantes. Chapecó, Joinville, Brusque, Itajaí, Camboriú,
Itapema, Florianópolis e Porto Belo são algumas cidades já lotadas de
nortistas.
Um favelão
Como
ocorreu ao final dos anos 70 em Rondônia, quando se cogitou a possibilidade de
instalar barreiras em Vilhena para conter a migração do sul do país, de Minas
Gerais, Espirito Santo, Bahia, para cá, já se fala em sustar este grande êxodo
dos estados do Norte para o sul do País, já que o Paraná também está abrigando
parte desta grande revoada reforçada por haitianos e venezuelanos em busca de
emprego. Os catarinenses falam do risco do estado se transformar num “favelão”
entre outros indicativos de discriminação. Sem se importar com esta condição,
construtoras e cooperativas do Paraná e Santa Catarina seguem contratando trabalhadores
nestas bandas para atuar na construção civil do PR e SC. É coisa de louco!
O esvaziamento
Na
fantástica migração para Rondônia ao final dos anos 70 e meados de 80, pequenos
municípios paranaenses e capixabas foram esvaziados com transferências em massa
de seus habitantes para o antigo território federal que ascendeu ao estado em 1981.
Agora o que se vê e isto é registrado pelo IBGE e o êxodo populacional
rondoniense desde a Bacia Leiteira, a região central, região do café, zona da
mata e cone sul rondoniense - exceto Vilhena o grande fenômeno de crescimento
demográfico de Rondônia. Passou Cacoal e já está em empate técnico com Ariquemes.
No próximo censo deve se aproximar também de Ji-Paraná.
Via Direta
*** Num processo autofágico os bolsonaristas
estão se atirando as eleições em Rondônia com vários candidatos ao governo estadual
e ao Senado ***
Isto poderá favorecer as chances dos adversários de centro e centro esquerda no
estado que estão com as expectativas renovadas para o ano que vem *** A redução dos repasses constitucionais
do Fundo de Participação dos Municípios –FPM em torno de 13 por cento para os
municípios rondonienses causou chiadeira. É a principal renda dos pequenos e
médios municípios e os prefeitos sentiram os impactos nas suas contas *** O
governadoravel do União Brasil Sergio Gonçalves está escolhendo seu vice na
disputa pelo CPA Rio Madeira. Nos bastidores se fala que a indicação do seu
vice virá do atual governador Marcos Rocha, seu candidato ao Senado.
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