Segunda-feira, 11 de agosto de 2025 - 08h10
Uma
sociedade começa a morrer quando se divide e as bolhas radicais falam mais alto
que o espírito de unidade. Isso é visível nos EUA, a nação mais rica do mundo,
um país profundamente dividido em que a pobreza cresce enquanto os bilionários controlam
cada vez mais as estruturas de poder. Diante desse fato lamentável, copiado
pelas bolhas brasileiras, é preciso valorizar todas as manifestações de união
de propósitos, porque sem ela não será possível sair do atraso.
Um bom
exemplo vem do projeto Mangues da Amazônia, que concentra os esforços das
comunidades e dos cientistas em quatro reservas extrativistas no sentido de
mapear a vegetação e fauna para identificar as áreas mais sensíveis ao corte de
madeira e promover o reflorestamento. Feito o georreferenciamento, são
produzidos mapas igualmente com a participação das comunidades para ser
entregues a prefeituras, associações e lideranças com poder de decisão.
Os
manguezais são retalhos especiais da Amazônia, áreas úmidas entre o mar e a
terra firme nas quais vicejam espécies vegetais e animais com respostas
próprias às marés e ao impacto da salinidade, como caranguejos, ostras, peixes,
aves, mamíferos e répteis. Cada porção da Amazônia merece os cuidados
necessários de acordo com as suas condições e necessidades para que possa
render mais em ganho econômico e proteção ambiental.
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Prestigiado
Presente,
ao lado do senador Confúcio Moura (MDB) e demais lideranças da base aliada no
lançamento do pacote de obras lançado pelo presidente Lula em Rondônia na última
sexta-feira, o ex-senador Acir Gurgacz foi bem prestigiado pelos ministros da
esfera federal. Alguns inclusive chegaram a lembrar importantes ações do ex-parlamentar
em favor de Rondônia conclamando pela sua volta nas eleições do ano que vem.
Acir enfatizou a importância das obras anunciadas pelo governo federal em
Rondônia destacando os benefícios autorizados para inúmeros municípios.
A confirmação
A
confirmação do senador Marcos Rogério (PL-RO) que vai disputar a reeleição a
pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro terá duas consequências. A primeira é que o candidato a governador em Rondônia
do mito passa agora ser o deputado federal Fernando Máximo (UB-Porto Velho),
que deixará o União Brasil, onde a legenda é favorável ao vice-governador Sergio
Gonçalves. A segunda consequência é uma disputa embaralhada em Ji-Paraná e
região central, aonde além de Rogério existem as postulações da deputada
federal Silvia Cristina (PP) e do ex-senador Acir Gurgacz (PDT), o ultimo tem
apoio dos oito partidos da caravana esperança.
Grande confronto
A
mudança da orientação do ex-presidente Jair Bolsonaro para Rondônia, onde o
favorito Marcos Rogério se verá obrigado a disputar uma cadeira ao Senado,
também vai refletir em Porto Velho, que entra em processo de canibalização na
disputa ao Palácio Rio Madeira com três candidatos ao governo estadual. 1- O vice-governador
Sergio Gonçalves (União Brasil) 2- Ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) 3- Deputado
federal Fernando Máximo que poderá ingressar no PL ou no Podemos para a peleja.
Com isto é previsível grande fragmentação de votos em Ji-Paraná ao Senado e uma,
baita pulverização na disputa ao CPA Rio Madeira em Porto velho.
Estratégia equivocada
Constato
uma estratégia rondoniense equivocada na sua relação com o governo federal. Em
alguns estados com mandatários bolsonaristas, cito aqui o caso de São Paulo com
o governador Tarcísio de Freitas ou mesmo com o vizinho Acre, com Gladson
Camelli os governadores e a classe política daqueles estados atuam com mais jogo
de cintura, por terem a consciência de que suas populações dependem muito da
esfera federal. Em Rondônia, o governador Marcos Rocha se recusou a comparecer aos
atos de anuncio de um verdadeiro pacote de obras para Rondônia e a Assembleia Legislativa
do estado recepcionou o presidente com voto de repúdio.
Bancada federal
Ainda
foi observado que toda a banca federal de senadores e deputados federais de
Rondônia –exceto o senador Confúcio Moura -
não fazem o jogo de interesse do estado que é manter pelo menos relações
institucionais om a esfera federal buscando mais recursos para o estado,
abrindo caminhos nos ministérios para aprovação de novos investimentos em
Rondônia. A exceção rondoniense entre as autoridades locais foi o prefeito Leo
Moraes (Podemos), mesmo sendo conservador, fez o seu papel institucional de receber
o presidente e buscar mais recursos para Porto Velho. O vice-governador Sergio
Gonçalves também deixou as diferenças ideológicas de lado e se fez presente ao
evento presidencial.
Políticos experientes
Para
que Rondônia deixe de fazer o papel hostil com a esfera federal se torna necessário
eleger políticos mais experientes, mais cascudos, que façam sua oposição nas
campanhas eleitorais, mas que durante seus mandatos entendam que é preciso
mesmo defender os interesses da população. Todos os estados são dependentes das
verbas federais, se opor aos governos vigentes – seja a Lula, Bolsonaro ou
outro presidente qualquer – definitivamente não é um jogo de estratégia
interessante. Vejam o caso dos deputados estaduais cuja enorme maioria chegou a
recepcionar o presidente com voto de repúdio. Atuando assim, agiram contra os
interesses da comunidade rondoniense.
Com qualidade
Rondônia
precisa eleger seus representantes buscando mais qualidade, parlamentares mais
experientes nas eleições do ano que vem. O estado vem pagando um preço alto
pela falta de experiência e até mesmo de eficiência dos seus deputados federais
e senadores em Brasília. Bancadas de estados menores, como de Roraima. Amapá e
Acre mantem parlamentares mais experientes e expressivos e mesmo sendo conservadores
obtém melhores resultados para os seus estados. Por conseguinte, o comportamento
belicoso rondoniense precisa ser revisto com relação a esfera federal.
Via Direta
*** Na sua passagem por Rio Branco e
Porto Velho, o presidente Lula lembrou que já disputou eleições acirradas com
Maluf, Fernando Henrique, José Serra e seu próprio atual vice-presidente Geraldo
Alckmin, mas as hostilidades não eram tão fortes como nos dias atuais *** Atualmente
o que se vê é que são danosos os efeitos da polarização em todo o Brasil
e o país acabou ficando dividido entre os conservadores bolsonaristas e petistas
e esquerdistas *** Aumenta o número de prefeitos
usando recursos das suas municipalidades fazendo rachadinhas com cantores
sertanejos. Alguns chegam a usar dinheiro público para pagar videntes, algo que
já foi muito comum também em Rondônia *** Por tudo isto, olho nos
prefeitos. Tem alcaides superfaturando até o pãozinho da merenda escolar.
A corrida sucessória estadual em Rondônia está mesmo antecipada
Más escolhasComo tudo tem consequências, a exploração do petróleo na foz do Amazonas também terá. Aliás, já tem: o som emitido pelos equipamentos d
Os estados do Acre e Rondônia são bolsonaristas com estratégias diferentes
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Chance de sucesso Cientistas do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e das universidades de Birmingham, Leeds e Leicester, do Reino Un