Quinta-feira, 14 de agosto de 2025 - 08h10
A
declaração de guerra comercial dos EUA não é só ao Brasil, ao presidente Lula
ou ao ministro Alexandre de Moraes. Quem faz essa errônea suposição são as
bolhas lulista e bolsonarista, a primeira para fazer a propaganda de seu líder
a mais uma eleição e a segunda tentando libertar o ex-presidente Jair Bolsonaro
da prisão. O erro consiste em ver na taxação de 50% sobre todos os produtos
brasileiros, já reduzida em cerca de mil, um ataque dos EUA, especificamente do
presidente Donald Trump, ao Brasil.
Afora
ser um blefe ameaçador para intimidar fracos e medrosos, Trump faz o mesmo com
todas as nações às quais impôs taxas variadas: para cada país, um argumento
falso ou distorcido. Não se trata, portanto, de uma tentativa truculenta e
agressiva de intimidar só o Brasil, mas todos os países.
O
caso do Brasil é de uma agressão absurda, mas nem tanto quanto a que Trump
impõe ao povo de seu próprio país, com a taxação despropositada ao café e
frutas, por exemplo, golpeando desde o desjejum das famílias americanas.
Enquanto elas próprias não se levantarem contra essa incômoda situação, o
Brasil está sob ataque, ameaçando até a realização da COP30 em Belém.
As
hipóteses mais absurdas já foram levantadas para a agressividade guerreira de
Trump, mas tudo indica que é a síndrome do valentão: ameaça os fracos até encontrar
alguém que o enfrente. Pode ser que a COP30 seja a primeira forte reação.
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Quem diria?
Em
1985, portanto a quarenta anos atrás, foi realizada a primeira eleição a
prefeitura de Porto Velho já na condição da capital de Rondônia. O prefeito
eleito foi Jerônimo Garcia de Santana, enfrentando mais quatro candidatos:
Chiquilito Erse (que seria eleito prefeito em 1988), Paulo Strutos Filho,
Heitor Costa e o petista José Neumar. Quem diria, caros aldeões, nos tempos de
hoje, que Rondônia, tão conservadora e caninamente conservadora e bolsonarista,
teria eleito prefeito um ex-guerrilheiro do MR-8, foragido da ditadura militar
de Goiás, corrido para Rondônia e que no ano seguinte da eleição a prefeito se
tornaria o primeiro governador eleito pelo voto direto no estado nos idos da
Nova República.
Bruxarias rondonienses
Muitos
políticos rondonienses foram vítimas de bruxarias durante ao longo de suas
trajetórias. Os ex-prefeitos de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) e Hildon
Chaves (PSDB) foram os mais voduzados por feiticeiros, videntes e bruxos de
meia tijela. Quanto mais popularidade a personalidade política desfrutava - e
estes foram os casos de políticos eleitos e reeleitos, por coincidência ambos
vitoriosos em grandes reviravoltas - mais são alvo tem sido de coisas absurdas
praticadas por adversários. Os governadores Teixeirão e Cassol, também com
grande aprovação, foram alvos de fogo cerrado.
Grande largada
O
prefeito de Porto Velho Leo Moraes vai confirmando uma grande largada em sua
administração, a melhor na história política da capital, comparada com outras
gestões passadas. Se de um lado tem algumas questões embaralhadas relativas a contratos,
reprovados pelo Tribunal de Contas, de outro, no plano administrativo é um
show. Tem sido eficiente nas ações para combater as alagações, atuando nos
pontos críticos, tem inovado com a eleição dos administradores de distritos e a
criação da Feira de Empregos foi um grande sucesso, entre tantos outros
serviços relevantes. Ele confirma seu histórico, pois nos cargos que foi eleito
já tinha revelado competência, de vereador, deputado estadual a deputado
federal.
Asas crescidas
Para
as eleições 2026 temos grande número de vereadores de Porto Velho e secretários
municipais já de asas crescidas para disputar as cadeiras a Assembleia Legislativa
e a Câmara dos Deputados. Se vê crescentes movimentações dos vereadores Marcos
Combate, Sofia Andrade, Breno Mendes, Everaldo Fogaça, Elis Regina, o mais
votado Marcio Pacele, além dos secretários municipais Paulo Moraes Junior (a
estadual) e Euma Tourinho (a federal), Vinicius Miguel, Jaime Gazola, entre outros
nomes se preparando para as pelejas do ano que vem. Destes nomes citados, vejo
os vereadores Marcio Pacele e Everaldo Fogaça (desta vez vai Fogação!) Com boas
chances. Dos secretários municipais, o nome mais expressivo é de Vinicius Miguel,
mais cascudo depois de várias pelejas.
A transferência de votos
Queria
chamar atenção para a transferência de votos nas eleições rondonienses. Campeões
das urnas em Rondônia não conseguem transferir votos para seus ungidos. São
casos mais conhecidos os dos ícones Teixeirão e Ivo Cassol. O ex-prefeito
Hildon Chaves, transfere bem sua aprovação para sua esposa Ieda Chaves, que foi
a segunda deputada estadual mais votada no estado e a mais votada em Porto Velho.
Já, o atual prefeito Leo Moraes, alvo de uma vitória sensacional nas eleições
do ano passado, não conseguiu transferir votos para o mano Paulo Moraes Junior,
que teve uma votação irrisória. Em 2026 Leo vai tentar emplacar o mano numa
cadeira a Assembleia Legislativa.
Clãs políticos
Porto
Velho vai aumentando seus clãs políticos, como ocorre nos polos regionais de
Rondônia. Além do clã Carvalho, com o patriarca Aparício que foi deputado federal
e vice-governador, a ex-deputada federal Mariana Carvalho e o atual deputado federal
Mauricio Carvalho, temos o clã Chaves, com Hildão e Yeda, o clã Moraes se
estabelecendo, o clã Negreiros, entre tantos outros se formando. No interior os
clãs políticos tem tradição de décadas: Os Donadons em Vilhena, os Muletas em Jaru,
os Amorins em Ariquemes, os Cassol em Rolim de Moura, o clã Fúria se criando em
Cacoal, etc, etc.
Via Direta
*** A grilagem de terras rola solto em
Rondônia, Mato Grosso, Amazonas e no Pará. Os conflitos pela terra seguem
causando vítimas em chacinas, a maioria não elucidadas pelas autoridades *** Eis um caso de
noiva cobiçada: o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires já foi consultado por
vários governadoraveis para compor chapa como vice-governador. Jesualdo não se
pronuncia a respeito, inicialmente pretende disputar uma cadeira a Câmara Federal
*** Lá ele tem como principais
concorrentes na região central o ex-prefeito Esaú Fonseca, o deputado estadual Laerte
Gomes (ambos da capital da BR) e o atual deputado federal Lucio Mosquini da
vizinha Ouro Preto do Oeste*** Os garimpos clandestinos de Rondônia se transformaram
em pontos de tráfico de cocaína. É coisa de louco!
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