Sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025 - 08h45
Conhecer
bem a Amazônia é uma ampla, árdua e persistente tarefa que se desdobra em duas
partes. A primeira é a cultura da preservação, para não destruir as heranças
legadas pelo passado e proteger sua biodiversidade. A segunda é aprofundar os
estudos para obter o melhor proveito das riquezas da floresta em benefício de
seus povos e do país.
É
interessante, com esses propósitos bem focados, conhecer a origem de um dos
projetos mais importantes já iniciados visando à preservação e melhor
aproveitamento das possibilidades da Amazônia. Certo dia, Eduardo Góes Neves,
arqueólogo e professor e diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da
Universidade de São Paulo (USP), ouviu uma pergunta que não se ouve com muita
frequência: “Se você tivesse dinheiro, o que faria?” Enquanto o leitor imagina
sua própria resposta, Neves respondeu à National Geographic, formuladora da
pergunta, em 2021, que iria localizar sítios arqueológicos em áreas de floresta
e registrá-los como patrimônio cultural do Brasil.
Como
de fato havia dinheiro, vindo de linhas de financiamento da NG, o arqueólogo
iniciou o projeto Amazônia Revelada e passou a trabalhar com alta tecnologia
associado ao Inpe, Museu da Amazônia, Instituto Arapyau, Mapbiomas, Instituto
Socioambiental e outras organizações. As soluções começam a surgir quando o
dinheiro se casa com as ideias.
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O semipresidencialismo
Tendo
como modelos os regimes adotados pela França e Portugal, cresce no Congresso Nacional
a adesão dos parlamentares para a criação do sistema do semipresidencialismo no
Brasil. O projeto existente é de emenda à Constituição e a proposta já conta
com quase 200 assinaturas de apoio e em condições de começar a tramitar na casa
de leis. O autor do projeto é o deputado paranaense Luís Carlos Hauli (Podemos)
que defende a ideia há muito tempo. Sendo aprovado, o sistema em estudos pelo
Congresso, o presidente dividiria o poder com um primeiro ministro.
Nosso presidencialismo
O
atual sistema presidencialista brasileiro é uma farsa. Os presidentes eleitos,
a cada gestão mais dependentes do Congresso Nacional e os deputados federais e
senadores tem feito dos mandatários do Palácio do Planalto de gato e sapato. Conseguem
com seu poderio desde milionários esquemas de recursos aos fundões eleitorais
até polpudas emendas parlamentares, em muitos casos se sabendo, para obras
destinadas a empreiteiras amiguinhas. Se no próprio País, os presidentes são
colocados de joelhos, nos estados acontece a mesma coisa com os governadores
com os deputados estaduais e prefeitos com vereadores. Rola então aquilo que se
chama balcão de negócios.
Vai longe
Mesmo
sem resolver a questão das duas pontes que desmoronaram há dois anos nos rios
Araçá e Autaz Mirim – sequer foram licitadas o início das obras destas
construções – o Ministério dos Transportes garante que a restauração da rodovia
319, que conecta Porto Velho a Manaus, é considerada prioritária pelo governo
atual. Pode até ser, mas não se vê ações mais incisivas neste sentido e o que
se constata é que tão cedo não teremos a estrada funcionando plenamente no
inverno amazônico, na estação das chuvas. Um longo trecho precisa ser alteado,
na região do chamado “meião” e isto exige tempo e dinheiro. E tem mais pontes
ameaçadas de desabar no trajeto.
Processo de fusão
Segue
o processo de fusão entre as empresas aéreas Azul e Gol e o governo federal
estima que tudo caminhando bem em um ano o acordo será consolidado. Pergunta-se
que benefícios os usuários rondonienses vão receber com o negócio porque nos
últimos anos as empresas aéreas cobraram dos portovelhenses as maiores tarifas
do País com um atendimento sofrível para toda população. Ambas empresas sofreram
centenas de processos no estado pelo não cumprimento de horários e por isto
retaliaram Rondônia com a redução dos voos domésticos.
Mais atrasos
A
construção da ponte binacional em Guajará Mirim, ligando o Brasil e a Bolívia
deverá sofrer mais atrasos em vista de uma guerra comercial entre as empreiteiras
que participam do certame licitatório. A brigarada está sendo travada nos altos
escalões da justiça e somente depois das pendências resolvidas é que será dado
o pontapé inicial da obra. Sendo iniciada, a previsão do Ministério dos Transportes
é a conclusão em três anos, mas é mais fácil galinha criar dentes com o
cumprimento deste prazo. A coisas ainda vai longe. É só lembrar os casos das
pontes sobre o Rio Madeira, nenhuma foi construída em apenas três anos.
Via Direta
*** Ao lado de mineiros e capixabas, os
rondonienses lideram nos últimos aos a corrida de imigração para os Estados
Unidos. Centenas deles ilegais, atravessando a fronteira com o México por
intermédio dos famigerado “coiotes” que tinham no tráfico humano seu grande
negócio ***
A concessão da BR 364 repercute negativamente perante as entidades representativas
devido aos altos valores a serem cobrados
nos postos de pedágios entre Porto Velho e Vilhena *** A medida é um negócio da China para as empreiteiras e os políticos
envolvidos *** O inverno amazônico deixou a malha das estradas vicinais no
interior do estado em petição de miséria. Muito trabalho pela frente para a
restauração.
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