Quarta-feira, 3 de setembro de 2025 - 08h21
À
medida que se aproxima a realização da COP30, marcada para novembro, há duas
expectativas principais se avolumando nos bastidores. A primeira especula sobre
avanços passíveis de ser alcançados pelo evento. A segunda, o risco de eventual
fracasso se os ataques do presidente Donald Trump escalarem da conversa fiada
para agressões violentas na região. O êxito ou o fracasso, na verdade, vão
depender das ações atualmente em curso.
Em
favor do primeiro, recheada de assinaturas importantes, foi entregue à diretora
executiva da COP30 e secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni, uma
carta com recomendações para ampliar o financiamento à Amazônia. A proposta, no
fundo, é mais dirigida ao governo brasileiro, que no atual estágio “semipresidencialista”
perdeu muito poder, sendo um rascunho do que era no primeiro governo Lula.
Pedir
ao governo mais ações em favor do meio ambiente é chover no molhado, na medida
em que a questão não está em mais leis, regulamentos e portarias, mas em meios
para concretizar o já decidido. Aliás, quem notou esse fato foi o orador
ateniense Isócrates, na obra Areopagítico, ao afirmar que o excesso de
leis não é um sinal de boa governança, mas de má gestão. Uma educação melhor,
em ambiente de respeito e civilidade, tornaria desnecessárias muitas leis. Em
todo o caso, se conhecesse a barafunda atual, talvez Isócrates chegasse a
conclusões diferentes.
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Cenário muda
Liberados
pela justiça e livres das amarras da inelegibilidade, o ex-governador Ivo
Cassol (PP) e o ex-senador Acir Gurgacz (PDT) entram agora para valer nas
eleições 2026. Ivo Cassol, que convocou o comunicador Everton Leoni para ser
seu candidato a vice-governador, agora volta suas atenções para suas
dobradinhas ao Senado e a definição de um partido, já que o PP se juntou ao
União Brasil e tem no comando o governador Marcos Rocha já acertado com seu
vice Sergio Gonçalves para ser o seu vice. Já, o ex-senador Acir Gurgacz tem o
comando do PDT e não precisa se preocupar com eventuais punhais da traição para
disputar uma cadeira ao Senado já que detém o controle pedetista. E ele vem
quente e fervendo.
Resultados dispares
Se o estimado aldeão
comparar os resultados das primeiras pesquisas eleitorais que já circularam na
praça tratando das eleições 2026 vão constatar as gritantes diferenças. Existe
um motivo para resultados tão dispares: os dados colhidos pelos pesquisadores
têm a ver com os interesses dos contratantes. Se eu contratei, quero puxar a
brasa para minha sardinha. Se o cara-pálida leitor contratou, as vezes exige até
a liderança na corrida eleitoral. Pobres dos institutos que não obedecem: não
recebem os valores combinados e são relegados em futuras escolhas. Isto explica
políticos com quase 90 por cento de popularidade!
Mais rasteiras
Os Carvalhos aplicaram
uma rasteira no deputado federal Fernando Máximo, favoritíssimo para ganhar a prefeitura
de Porto Velho no pleito do ano passado, para favorecer a candidata chapa branca
do União Brasil, que acabou derrotada, numa virada sensacional de Leo Moraes (Podemos).
Máximo liderava todas as pesquisas confiáveis e foi tirado do caminho, numa
ação combinada com os manos Gonçalves, aqueles que deram golpe no supermercado.
E Mari nem era filiada ao União Brasil. Agora a dinastia Carvalho afiou o
punhal da traição novamente e a vítima foi aquele que se sacrificou tanto na
eleição passada para favorecer os Carvalhos, o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB).
Pé na estrada
Alguns
pré-candidatos a Câmara dos Deputados já estão no trecho em busca da aprovação
do eleitorado nas eleições do ano que vem. São os casos do ex-senador e ex-ministro
Amir Lando, do Pastor Valadares, do ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho,
dos ex-prefeitos de Ji-Paraná Esaú Fonseca e Jesualdo Pires, da primeira dama
de Cacoal, Joliane Fúria, do ex-senador Expedito Junior, do atual deputado estadual
Ezequiel Neiva de Carvalho, do ex-deputado federal Natan Donadon, além daqueles
que buscam a reeleição como Cristiane Lopes, Mauricio Carvalho, Coronel Chrisostomo,
Thiago Flores e Rafael fera.
Balão de ensaio
Não
passa de um balão de ensaio a candidatura do coronel Braguim ao governo do
estado. Ele dependeria de um acordo com o atual governador Marcos Rocha (União
Brasil) para entrar em disputa e o mandatário do Palácio Rio Madeira já fechou
acordo com o vice-governador Sergio Gonçalves que assume a titularidade do CPA
em abril e que já está fechado com Rocha na sua postulação ao Senado. O que é
cogitado intramuros é a indicação de Braguim para vice, mas isto também é
descartado, porque o vice de Gonçalves está sendo garimpado em de Ji-Paraná. Os
entendimentos seguem nas mesas de negociações.
A condenação
Com
a provável condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já está inelegível,
os candidatos bolsonaristas a presidências da república já se sentem livres das
amarras do clã Bolsonaro e já projetam suas próprias vidas na disputa de 2026.
Também nos estados, os candidatos aos governos estaduais também mudam. Cito o caso
de Rondônia, com Bolsonaro solto seria respeitada a decisão do mito em apoiar
Fernando Máximo ao CPA, mas com o ex-presidente condenado, Marcos Rogério volta
ao jogo se tornando um dos favoritos da peleja.
A influência
Com
Bolsonaro preso, suas influências nas eleições de Rondônia serão mais
reduzidas. No próprio segmento conservador, Marcos Rocha Silvia Cristina,
pré-candidatos ao Senado, prejudicados inicialmente com o apoio de mito ao empresário
do agronegócio Bruno Scheidt, ficam mais livres e soltos na peleja, já que
incialmente tinham sido relegados a um segundo plano pela família Bolsonaro.
Vejam como o cenário das eleições no estado está mudando com as decisões da
justiça em torno da situação do ex-presidente que vai perdendo força também no
cenário nacional e nos casos da liberação e Ivo Cassol e Acir Gurgacz em
Rondônia.
A preferência
Como
se sabe, o União Brasil se juntou ao PP, formando a União Progressista, que tem
como pré-candidato ao governo estadual o vice-governador Sergio Gonçalves (UB).
Mas com a liberação e elegibilidade do ex-governador Ivo Cassol, tudo pode mudar.
Boa parte das lideranças desta coalisão preferem Ivo Cassol, do PP, na peleja
pelo CPA Rio Madeira. Vamos ver como os manos Gonçalves, aqueles do golpe no
supermercado vão reagir a estes movimentos, já que era tido como certa a candidatura
de Gonçalves a sucessão de Marcos Rocha.
Via Direta
*** No Paraná eclodem escândalos de
prefeituras que pagaram fortunas para serem consideradas cidades de excelência o
que impulsiona as carreiras dos prefeitos *** Em Rondônia os políticos preferem
pagar institutos que lhe atribuam mais popularidade do que Jesus Cristo. E nem
ficam vermelhos, tamanha cara de pau ***
Trocando de focinho de porco para tomada: só foi o ex-prefeito de Ji-Paraná
Jesualdo Pires ser consultado para ser vice de alguns candidatos ao governo de
Rondônia que o pau começou a cantar *** A Câmara Municipal de Ariquemes
investiga as rachadinhas. Esta é uma pratica comum, tanto nas câmaras municipais,
como nas Assembleias Legislativas como também na Câmara dos Deputados. É coisa
de louco”
Nas temporadas eleitorais os políticos se esmeram em promessas para iludir o povo
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