Segunda-feira, 26 de outubro de 2020 - 11h25
Campanha
curta, excesso de candidatos com partidos sob pena de extinção, restrições
forçadas pela pandemia, rejeição à política de intrigas e demonização mútua dos
candidatos polarizados – não faltam razões para o elevado grau de indecisão
apontado pelas pesquisas em primeiras rodadas.
A
indecisão de grande fatia do eleitorado pode ser atribuída ao acirramento da
disputa entre os candidatos, mas a falta de diferença real entre eles é um
forte gerador de indecisão. O acirramento se apresenta na forma: eles se atacam
e tentam aparecer como anjos da salvação para uma cidade que soma às crises
mundial e nacional suas próprias nuanças locais.
No
conteúdo, entretanto, as soluções que apresentam são fracas: prometem o que não
sabem se vão entregar, considerando as incertezas sobre o futuro. Quando os
jovens perdem o ânimo, os adultos desistem e os idosos vivem de teimosos, segundo
o dito popular, vencer a indecisão dos eleitores é uma tarefa que os candidatos
já entregaram à internet e a Deus.
Ter
bons marqueteiros e rezar ao divino, porém, não garantem honradez e honestidade
no exercício dos cargos. Muitos prefeitos que se elegeram com bom marketing e
abusaram da religião não corresponderam. Eles, vices e secretários explicam
muito e convencem pouco. No fundo, seus desempenhos são a causa da rejeição e
das indecisões captadas agora nas pesquisas.
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Acir com covid
O
senador Acir Gurgacz, presidente estadual do PDT contraiu covid já há uma
semana em Ji-Paraná e está em quarentena em Brasília desde então se tratando.
Ele que foi obrigado a operar o braço há menos de um mês, já estava de molho,
engessado e aguardando ansiosamente a recuperação para voltar as lides
políticas em Rondônia apoiando os candidatos
da sua aliança nos municípios. Em Rondônia tivemos desde governador,
senador e candidatos a prefeito com coronavirus. A coisa está pegando!
Tudo conspirando
Tudo
conspirando a favor do jovem candidato Vinicius Miguel (Cidadania/Novo/PDT) na
peleja pela prefeitura de Porto Velho. As tentativas de impugnar sua candidatura
foram derrubadas, os fake News descobertos e punidos. E os feitiços se voltando
contra os próprios feiticeiros. Pelo que se vê, vão precisar de mandigas mais
fortes para voduzar, já que o registro da candidatura do postulante do Cidadania
já foi deferido pela justiça eleitoral.
Campo enorme
Constato, caras-pálidas, que a poucas semanas
da eleição, ainda são muitos eleitores sem saber em quem votar, não conhecem
nem os nomes e respectivos números dos candidatos a prefeito e vereadores em
Porto Velho. Além da elevada taxa de indecisos, pior ainda é o desconhecimento
elevado dos nomes dos candidatos a vereança, então existe um campo enorme para
o crescimento no segmento. O primeiro passo é maior eficiência na divulgação,
corpo a corpo (com máscara é claro) dos candidatos, sendo a maioria desconhecidos
em nossa aldeia.
Cavalos paraguaios
Na eleição em São Paulo
o cavalo paraguaio local, o televisivo Celso Russomano já despencou nas pesquisas
mais uma vez. É a terceira vez que disputa o Paço Municipal por lá e já se vê
em dificuldades, se chegar para o segundo turno com o crescimento de intenções
de votos do alcaide tucano Bruno Covas. Por aqui, vamos ver como fica a
situação do cavalo paraguaio da capital rondoniense, o candidato Lindomar
Garçon (Republicanos), igualmente apadrinhado da Igreja Universal.
Mal das pernas
O
PT vai mal das pernas nos principais colégios eleitorais rondonienses. Vejam o
que está ocorrendo no estado: Em Porto Velho, o candidato Ramon Cujui tem
dificuldades na decolagem, mesmo com um ótimo programa no horário eleitoral. Em
Ariquemes o partido é uma nulidade e longe das paradas de sucesso, em Ji-Paraná
a representante do partido está muito atrás nas pesquisas, em Cacoal e Vilhena
nem se sabe da existência dos petistas no pleito. Então, PT, quem te viu e quem
te vê!
Via Direta
*** Por mais que se esforce o candidato
a prefeito pelo PSC de Porto Velho, Edvaldo Soares, não consegue visibilidade
perante o eleitorado de Porto Velho *** Outro candidato “invisível” é o representante
do PSTU Geneci Gonçalves, também com dificuldades em pontuar nas pesquisas *** Em Vilhena, o coronel Rildo Flores
desembarca na reta final como um foguete, deixando poeira para trás nos
concorrentes *** Se for o caso de
Rildo ser o candidato beneficiado pelo voto útil, o prefeito Eduardo
Japonês vai ter que suar a camisa para se manter no poleiro *** Já, em Cacoal, o deputado Adailton Fúria
vai rumo ao Palácio do Café em céu de brigadeiro depois da prisão da prefeita
Glaucioni Nery. Clima de festa no comitê de campanha de Fúria *** Por sua
vez, em vista do equilíbrio de forças, temos uma verdadeira incógnita em
Ariquemes no pleito de 15 de novembro.
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