Sexta-feira, 2 de maio de 2025 - 08h45
Há
um imenso cemitério de almas virtuais nas nuvens. São pessoas que abandonaram
perfis criados nas redes sociais ou que faleceram sem excluir suas contas. Não
existem, entretanto, cemitérios para celulares em desuso. São atirados nas
lixeiras convencionais ou sem critérios nas amarelas ou vermelhas, mas já
existe um uso bem melhor que a simples reciclagem para os aparelhos antigos:
ajudar na proteção da Amazônia.
Como
faz a ong Rainforest Connection (RFCx), que criou uma tecnologia acústica para
monitorar o meio ambiente, conhecida como Guardian. Empregando microfones
sensíveis instalados nas copas das árvores e conectados com celulares usados, o
Guardian faz o carregamento de seus sistemas com a função de captar o som ambiente.
Tudo vai passar pela Inteligência Artificial, que ao identificar sons de motosserras,
caminhões e tratores emitirá um sinal aos aparelhos de defesa ambiental para
que possam atuar rapidamente na área indicada.
Mas
essa função “policial” é apenas uma das missões do Guardian. Ele participa da
montagem de um “céu”, um imenso banco de dados com sons da floresta chamado Audio
Ark. Esse paraíso sonoro permite identificar novas espécies, localizar animais
em risco de extinção e alimentar biólogos e pesquisadores com informações
específicas de interesse para suas pesquisas. Bela tarefa para celulares que
iriam simplesmente para o lixo.
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Levando um pé!
Com
os últimos acontecimentos envolvendo a criação de federações e causando
conflitos dentro das agremiações partidárias vários políticos se preparam para
levar um pé nos glúteos. Na federação União Progressista, o ex-governador Ivo Cassol,
possível candidato a governador. No MDB, o deputado federal Lucio Mosquini,
especulado como candidato ao Senado. No PSDB, que também está se tornando federação
com o Podemos, o ex-prefeito Hildon Chaves cogitado para disputar o governo
estadual. São muitas mudanças no contexto político estadual já que também com na
janela partidária em meados de 2026 haverá acomodações com a troca de partidos
com os candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados buscando
siglas mais palatáveis para seus interesses.
A resistência
Depois
de anunciar sua saída do MDB, o deputado federal Lucio Mosquini se arrependeu,
pois não conseguiu tomar goela abaixo os Republicanos e o PSD. Com isto voltou
atrás no projeto de deixar seu partido, pois na legenda ele controla a bolada
do fundão eleitoral. Numa outra agremiação não teria está vantagem. Como
Mosquini é deputado federal, e isto conta na divisão do rateio do fundo eleitoral
também não está fácil dele ser expulso da legenda, como desejam alguns
emedebistas. Se Mosquini mostrar arrependimento, se ajoelhar para o Diretório Nacional
conseguirá sua permanência na legenda.
Chuva de especulações
As
mudanças partidárias projetadas ao longo de 2025 – que já começaram, diga-se de
passagem – provocaram chuvas de especulações sobre as candidaturas ao Senado e
ao governo do estado. O ex-presidente Bolsonaro estaria com o punhal da traição
novamente afiado para ser cravado em Marcos Rogério que é favorito para disputar
o governo de Rondônia. O mito estaria inclinado a apoiar o pecuarista Bruno Scheidt
autorizado a utilizar o nome Bolsonaro em Rondônia, para pelejar o CPA Rio
Madeira. O vice-governador Sergio Gonçalves, candidato à sucessão do governador
Marcos Rocha, está ameaçado de perder a primazia da candidatura para o deputado
federal Fernando Máximo.
A melhor escalação
Nos
meios do União Brasil, agora juntado com o PP, é considerada a melhor escalação
para enfrentar Marcos Rogerio, Ivo Cassol, Confúcio Moura e Hildon Chaves ao
governo estadual, o deputado federal Fernando Máximo como postulante ao CPA Rio
Madeira e como os dois candidatos ao
Senado, trabalhando de escuderia, o atual governador Marcos Rocha (pelo União
Brasil) e a deputada federal Silvia Cristina (oriunda do PP), levantando a
bandeira do agora denominado União Progressista. Como ainda nada foi combinado
com os russos, ainda se esperam outras articulações a caminho.
Eles mandam!
Como
na atual conjuntura, onde as regras eleitorais impuseram a distribuição do
fundão eleitoral aos partidos através do número de deputados federais, eles
mandam no controle das agremiações. Por isto, os deputados federais Mauricio
Carvalho e Fernando Máximo (pelo União Brasil) e Silvia Cristina (pelo PP),
mandam mais do que o governador Marcos Rocha. O deputado federal Lucio Mosquini,
manda mais no MDB do que o senador Confúcio Moura, e assim por diante. Deputado
federal é ouro no rateio do fundão eleitoral e vai depender deles a condução de
muitas candidaturas ao Senado e ao governo estadual no ano que vem.
Via Direta
** As polemicas em torno da privatização da BR 364 seguem com audiências públicas no Congresso Nacional. A chiadeira sobre as tarifas é grande entre deputados federais e senadores *** A bancada federal e a Assembleia Legislativa deveriam apoiar o decreto do prefeito Leo Moraes que tinha adotado a suspensão do trafego de caminhões pesados nas Av. Jorge Teixeira nos horários de pico ***O DNITT suspendeu a decisão do prefeito e os estragos no leito da rodovia e os acidentes seguem ocorrendo na estrada pelo trajeto urbano *** Depois do Acre e Rondônia sofrerem os tormentos das enchentes, agora é a vez do Amazonas padecer com o problema. A rodovia transamazônica está tomada por atoleiros.
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