Sexta-feira, 25 de outubro de 2024 - 16h05

Porto Velho, RO – Em meio a recentes denúncias sobre a
Unidade de Acolhimento Lar do Bebê, a Secretaria Municipal de Assistência
Social e da Família (SEMASF) se pronunciou em Nota Oficial para esclarecer a
situação e reafirmar seu compromisso com o bem-estar das crianças e adolescentes
acolhidos. O Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente (CMDCA), Prof. Jefferson Ryan, em entrevista, se mostrou solidário
ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no que diz respeito à necessidade de
integração de esforços para fortalecer o Serviço de Acolhimento em Família
Acolhedora.
A SEMASF destacou que os acolhimentos institucionais
têm como objetivo oferecer um abrigo provisório a crianças e adolescentes
afastados de suas famílias, seja por abandono ou por outras situações que
comprometem sua segurança. Essa medida, embora necessária, é vista como
temporária e excepcional. "Ninguém deve ser privado do carinho e do afeto
que apenas uma família pode oferecer", enfatiza Jefferson Ryan.
A instituição revelou que, ao longo dos últimos anos, o sistema de acolhimento passou por reordenamentos significativos, com foco na melhoria das condições dos abrigos e na qualidade do atendimento. A Resolução nº 023/2013, promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, estabeleceu critérios para a expansão dos serviços de acolhimento, reforçando a importância da Proteção Social Especial de Alta Complexidade.

Jefferson Ryan compartilhou a visão de que o acolhimento em família é fundamental para o desenvolvimento emocional e social das crianças. “Cada criança merece não apenas um teto, mas um lar repleto de amor e cuidado. A integração dos esforços em prol do fortalecimento do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é um passo vital nesse caminho”, afirmou.
Atualmente, o Lar do Bebê abriga 23 crianças, todas recebendo o suporte necessário. A unidade conta com uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, assistentes sociais e cuidadores, dedicados a proporcionar um ambiente seguro e acolhedor. "Estamos constantemente melhorando a infraestrutura e garantindo a qualidade do atendimento", disse o coordenador da unidade.
Entretanto, a SEMASF reconhece que os acolhimentos institucionais, apesar de essenciais, podem trazer desafios significativos, especialmente quando as crianças permanecem longe de suas famílias por longos períodos. Estudos apontam que essa separação pode causar danos irreparáveis, dificultando o desenvolvimento emocional e a formação de vínculos afetivos saudáveis.
Por fim, em resposta a essas preocupações, a SEMASF implementou o Serviço Família Acolhedora, que já acolheu mais de 31 crianças desde sua criação. "Esse serviço não substitui, mas complementa o acolhimento institucional, garantindo que as crianças possam crescer em um ambiente familiar, mesmo durante períodos de proteção", explicou Ryan.
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