Terça-feira, 28 de maio de 2024 - 11h56
Em 25 de maio, data que celebra o Dia Nacional da Adoção,
Raquel Correia Lima, técnica judiciária do Tribunal de Justiça de Rondônia
(TJRO), conta como ela e o então companheiro Renato, realizaram o sonho de ter
um filho.
O caminho da adoção foi trilhado com ansiedade. O casal
passou por um processo de espera e resiliência. Foram 4 anos aguardando a
chegada de Rodrigo.
“Nos chamaram para conhecer um bebê, foi paixão à primeira
vista e no dia 31 de dezembro de 2008 fomos com ele para casa, ele tinha oito
meses”, conta Raquel. Atualmente Rodrigo tem 16 anos. Ainda integra a família,
João atual companheiro de Raquel.
A mãe compartilha que quando Rodrigo chegou, iniciou uma
grande e bonita trajetória de aprendizagem e amadurecimento. “Ser mãe, ser pai,
independente de filho biológico ou adotivo, sempre será um aprendizado diário.
Ninguém nasce preparado para ser mãe, para ser pai. Todos nós aprendemos
diariamente. É um crescimento pessoal imenso.”
Para Raquel, a adoção é um processo que conta com
disposição e preparação, assim como para pais naturalmente biológicos, pois
implica em mudanças de comportamento, incluindo assumir responsabilidades,
organização financeira, autorregulação emocional e toda adaptação de rotina
para receber o novo integrante na família.
“Ser pai e mãe é uma tarefa desafiadora que implica
renúncia, aceitação do filho real e o luto do filho idealizado. Aceitar que não
se cria um filho para si, mas para a sociedade e que para isso é importante
assumir comportamentos como cuidar, proteger, educar”, comentou.
O processo de adoção pode ser feito por pessoas maiores de
18 anos e independe do estado civil. O primeiro passo é procurar o Juizado da
Infância e Juventude do TJRO. Após o cadastramento e demonstração de interesse,
iniciam os trâmites para verificar se os candidatos estão aptos e um curso de
preparação.
O processo tem o apoio de assistentes sociais do Tribunal
que desempenham papel essencial no andamento da adoção. Os profissionais
acompanham os futuros pais desde que demonstram interesse em adotar, passam
pela orientação e entrega da documentação, habilitação dos adotantes, o
processo de conhecer a criança ou adolescente até a inclusão no novo lar.
O Dia Nacional da Adoção, além de celebrar a data, promove
reflexão sobre a função social da adoção. Um ato de amor e cuidado que
contribui tanto para qualidade de vida da criança, enquanto indivíduo, quanto
para a comunidade que a recebe.
“Ser mãe adotiva é um ato de coragem e amor incondicional,
é ter vida, é ter cor, é se doar por completo a alguém que te escolheu, é
chorar em silêncio quando vê as dificuldades, mas também sorrir com um beijo de
bom dia”, compartilha Raquel.
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