Quarta-feira, 4 de setembro de 2019 - 06h00

A tecnologia trouxe muitas facilidades à vida das pessoas, até negócios e vendas estão sendo fechados através da internet. Mas por trás de toda essa modernidade e rapidez, se esconde o perigo, é o que alerta a Policia Civil de Rondônia, por meio do delegado titular da Delegacia Especializada em Repressão à Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), Alessandro Morey. Segundo ele, em Rondônia o número de vítimas de estelionato praticados em sites de compras e redes sociais vem aumentando.
Entre as vendas, é possível encontrar objetos de pequeno, médio e até grandes valores, como casas e carros. Parece inacreditável que uma pessoa forneça dados pessoais, ou realize pagamentos pela internet sem ao menos ver pessoalmente o vendedor, ou o objeto da venda, mas a prática tem feito vítimas por todo o país.
“Fazer negócio pessoalmente, prestando atenção aos dados e informações evita que a vítima caia em golpes deste tipo. Com o trabalho por meio de divulgações, temos reduzidos os números e conscientizado a população. Mas é sempre bom ficar em alerta ”, destacou o delegado.
COMO O GOLPE FUNCIONA
Segundo o delegado, o sucesso do golpe se deve à falta de atenção das vítimas, e a lábia do criminoso na hora da persuasão. “Em muitos casos, a venda nos sites ou redes sociais é real. O criminoso atua apenas como intermediário. Entra em contato com o vendedor, fazendo-o acreditar que tem interesse na compra. Pede dados e informações sobre a venda, e depois com falsos depósitos consegue enganar o vendedor, que entrega o objeto da venda ao criminoso. É então que ele consegue enganar a segunda vítima, nesse caso, uma que tenha interesse real na compra. A vítima interessada acaba fazendo transferência ou depósito do valor pedido pelo criminoso, e fica sem o dinheiro e o veículo, por exemplo. No fim das contas, foram duas vítimas de uma só vez, o vendedor e o comprador interessado”, alertou.
Os criminosos utilizam nomes, documentos e até assinaturas de autenticidade falsas. Além de contas bancárias em nomes de terceiros ou inexistentes. Esse tipo de golpe já existia, mas tecnologia só facilitou a aplicação.
COMO SE PROTEGER?
Uma das formas de se proteger é prestar bastante atenção na hora de fazer ou fechar qualquer negócio, alerta o delegado. Além de preferir a velha prática do “cara a cara” na hora de confirmar ou assinar documentos, evitar compartilhar dados pessoais, ou de contas financeiras com pessoas desconhecidas ou em grupos de compras; Prestar atenção ao abrir links enviados por aplicativos, já que podem colocar em risco dados e a segurança de quem os abre. A leitura é sempre uma aliada, e através dela é possível encontrar erros gramaticais que colocam em dúvida a veracidade do conteúdo.
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