Terça-feira, 28 de dezembro de 2010 - 14h53
Já o Ipea, em pesquisa sobre a percepção da população sobre segurança pública, concluiu que 78,6% dos brasileiros têm muito medo de serem assassinados. O instituto também mediu a confiança nas instituições policiais: 27,7% não confiam na Polícia Militar e 25,9% têm o mesmo sentimento com relação à Polícia Civil. As guardas municipais aparecem com o maior grau de desconfiança, 31,9%, enquanto a Polícia Federal tem o menor, 17,5%.
Também em dezembro, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República apresentou resultados de estudo encomendado ao Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Se a atual taxa de mortalidade juvenil for mantida, o país deve perder 33 mil adolescentes, assassinados, até 2013. Quase metade (45,5%) dos jovens de 12 a 18 anos que morrem no país são vítimas de violência, a maior parte por arma de fogo. A cada grupo de mil jovens, em 266 municípios com mais de 100 mil habitantes, 2,67 pessoas morrem assassinados por ano.
Em dezembro, o Ministério da Saúde apresentou um amplo perfil das condições do brasileiro, com informações detalhadas sobre mortalidade. Na faixa etária de 20 a 29 anos, os homens são vítimas das chamadas causa externas - agressões e acidentes - em proporção quatro vezes maior do que as mulheres. Os homens representam 83% dos mortos por violências e acidentes.
Um fator que potencializa a violência é a disseminação do crack pelo país, chegando até as pequenas cidades. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresentou em dezembro resultado de levantamento feito em 3.950 cidades. A droga conhecida por seu explosivo potencial destrutivo está presente em 3.871 delas, 98% do total. Em 91% dos municípios não há nenhum programa específico de combate ao crack nem auxílio estadual ou federal nesse sentido.
O 4º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançado em dezembro, mostra que os investimentos públicos no setor dobraram entre 2003 e 2009, mas isso não resultou em uma redução significativa dos índices de criminalidade. União, estados e municípios gastaram R$ 47,6 bilhões em segurança em 2009. O número de mortes violentas passou de 28,9 por grupo de 100 mil habitantes, em 2003, para 25,6 em 2008.
Fome
O IBGE apresentou, no final de novembro, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009 sobre segurança alimentar. A falta de recursos para comprar comida ainda atinge 30,2% dos lares. O inquietante número expressa, porém, um avanço: em 2004 a insegurança alimentar alcançava 34,9% das famílias. Apesar da melhoria, 65,6 milhões de pessoas ainda se debatem com alguma restrição para obter alimentos. A insegurança alimentar atinge 46,1% dos domicílios da região Nordeste e 40,3% no Norte. O Maranhão é o estado com o menor percentual de segurança alimentar: 35,4%.
Em âmbito nacional, a chamada insegurança alimentar grave - quando há privação de alimentos podendo chegar à fome - atinge 11,2 milhões de pessoas. O índice, de 5,8%, melhorou. Cinco anos antes, era de 7%.
Corrupção
Pesquisa feita pela consultoria Globescan, encomendada pela BBC, em 26 países, mostrou que o brasileiro é o mais incomodado com a corrupção. No país, 96% dos entrevistados disseram considerar esse um problema grave. O segundo maior índice de preocupação com esse mal foi registrado no Egito, com 91%. A pesquisa também revelou que os brasileiros apontam a corrupção como o segundo maior problema do país, atrás apenas da extrema pobreza, citada por 97% das pessoas. A lista de problemas era a seguinte: corrupção, mudanças climáticas, violações dos direitos humanos, meio ambiente e poluição, pobreza extrema, propagação de doenças, terrorismo, guerra e conflitos armados, fundamentalismo religioso e violação dos direitos dos trabalhadores.
Fonte: Rafael Faria / Agência Senado
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