Sábado, 28 de junho de 2025 - 09h55

Unidade que por décadas simbolizou o abandono da saúde
pública, agora recebe investimentos, melhorias estruturais e reorganização no
fluxo de atendimento para garantir mais dignidade à população.
Após anos sendo sinônimo de descaso e superlotação, o
Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho, começa a viver um novo capítulo.
Sob a liderança do governador Marcos Rocha, o Governo de Rondônia deu início a
uma ampla reforma estrutural e reestruturação no modelo de atendimento da
unidade, com ações que já refletem diretamente na qualidade dos serviços
oferecidos à população.
A unidade, que é referência em casos de urgência e
emergência de média e alta complexidade em Rondônia, passou a contar com um novo
fluxo de trabalho que já resultou em um aumento de 30% nas altas hospitalares.
Só nos últimos 15 dias de junho, foram registrados 1.413 atendimentos e 548
internações, números que reforçam o impacto positivo das medidas implantadas.
Para o governador Marcos Rocha, o investimento na saúde é
prioridade absoluta. “Durante muitos anos, o João Paulo II foi deixado de lado
pelas antigas gestões. Hoje, a realidade está mudando. Estamos fazendo
reformas, otimizando os serviços e organizando o atendimento. Nosso objetivo é
cuidar das pessoas com dignidade, responsabilidade e eficiência”, afirmou.
Reforma
da estrutura e mais conforto aos pacientes
Entre as melhorias já realizadas estão a reforma completa
da recepção, que recebeu novo layout, climatização, piso, rede elétrica e
mobiliário moderno. O objetivo é oferecer mais conforto e agilidade no
acolhimento aos pacientes e seus acompanhantes.
Uma das áreas críticas da unidade, a Sala Vermelha, onde
são internados os pacientes em estado mais grave, também está sendo reformada.
A obra inclui a substituição total da parte elétrica com instalação de quadro
exclusivo, reorganização do espaço para ampliar em três o número de leitos,
novos balcões de mármore, revitalização dos banheiros, criação de uma sala para
prescrição médica e um novo posto de enfermagem com área de diluição integrada.
A rede de esgoto também foi substituída.
Organização
do atendimento salva vidas
Além das melhorias físicas, uma das principais mudanças foi
a otimização do fluxo de atendimentos, com base no Protocolo de Manchester, que
classifica os pacientes por nível de gravidade, e não por ordem de chegada. A
medida segue as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH),
garantindo prioridade aos casos mais urgentes e reduzindo o tempo de espera
para pacientes em risco.
Segundo a diretora da unidade, Rafaela Dancini, seguir o
fluxo correto de encaminhamento, que começa pelas UPAs, é essencial para o bom
funcionamento do sistema. “Quando o João Paulo II recebe pacientes que deveriam
ser atendidos nas UPAs, a estrutura que foi pensada para atendimentos graves
acaba sendo sobrecarregada. Isso compromete o cuidado especializado que
oferecemos”, explicou.
Compromisso
com a vida
O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, reforça
que a reestruturação do João Paulo II é uma ação planejada, responsável e com
foco no que realmente importa: salvar vidas. “Reformar essa unidade é mais do
que uma obra física. É uma reparação histórica. É garantir que os rondonienses
tenham acesso a um serviço de saúde seguro, moderno e eficiente. Estamos
trabalhando para entregar isso”, declarou.
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