Segunda-feira, 23 de março de 2009 - 16h27
Flávia Villela
Agência Brasil
Brasília - A partir de agosto deste ano o Sistema Único de Saúde (SUS) contará com um novo medicamento para tratar a tuberculose. O medicamento DFC (dose fixa combinada), popularmente conhecido como "quatro em um", será produzido graças a um acordo de transferência de tecnologia entre um produtor indiano e o governo brasileiro.
O anúncio foi feito hoje (23) pelo ministro da saúde, José Gomes Temporão, durante o 3º Fórum Mundial de Parceiros Stop TB, em andamento na capital fluminense até a próxima quarta-feira (25).
A droga, proposta pela Organização Mundial de Saúde como forma mais eficaz de combate à doença, reduz de seis para dois o número de comprimidos diários que devem ser tomado pelos paciente facilitando a adesão ao tratamento, que por ser longo (de no mínimo seis meses), tem alto índice de abandono. Segundo a OMS, nos países que passaram a usar o DFC a taxa de abandono do tratamento que era de 8%, favorecendo a ocorrência a tuberculose multiresistente, caiu para 5%.
De acordo com o ministro, a idéia é que em breve a Farmanguinhos, fábrica de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), domine a tecnologia de produção para fornecer o medicamento à população brasileira e a outros países, a baixos custos,por meio de parcerias internacionais. Apenas o Brasil, Uruguai, Nova Zelândia, Irlanda e Andorra ainda não utilizam o esquema quatro em um para tratar a tuberculose.
Segundo o Ministério da Saúde, o novo esquema terapêutico sairá por menos de US$ 30 por paciente, US$ 10 a menos do que custa hoje o tratamento, considerando os seis meses de duração.
Temporão destacou que, embora o tratamento da tuberculose seja oferecido gratuitamente na rede pública, é fundamental, sua supervisão pelos agentes do Programa de Saúde da Família (PSF).
"É o agente comunitário indo à casa das pessoas, acompanhando, verificando se o paciente está comparecendo às consultas, tomando o remédio. Esse trabalho é extremamente importante, assim como o estabelecimento de um vínculo entre o paciente e o sistema de saúde. Sem esse vínculo a possibilidade de abandono é muito maior", afirmou o ministro.
O tratamento supervisionado da tuberculose foi implantado no Brasil em 2001 e, segundo um relatório do Ministério da Saúde, em 2007 era oferecido em 7.411 unidades de saúde que fazem diagnóstico, tratamento da doença e acompanhamento de pacientes. Os dados indicam que a medida contribuiu para a queda de 24,4% na incidência da doença e a redução de 31% no número de óbitos causados pela tuberculose.
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