Quinta-feira, 18 de novembro de 2010 - 13h15
Agência Brasil
Brasília - A hipertensão conhecida popularmente como “pressão alta”, atinge cerca de 30 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Segundo a entidade, o excesso de sal na alimentação é uma das causas do problema. O conselheiro da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Décio Mion afirma que o brasileiro tem consumido mais que o dobro da quantidade de sal recomendada diariamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O brasileiro consome diariamente uma média de 12 gramas (g) de sal nas refeições, quando o recomendado são apenas 5 gramas. É um alerta importante a esse excesso de consumo. O sal está relacionado ao desenvolvimento da hipertensão, e as pessoas com a doença podem ter complicações e aqueles que têm histórico na família se tornam mais vulneráveis”, ressalta.
O médico enfatiza que o sal é usado como conservante em boa parte dos alimentos consumidos diariamente e que por isso é necessário verificar o teor de sal no rótulo de cada um desses produtos. De acordo com a SBC, um pacote de 100g de pão de queijo tem 773 miligramas (mg) de sódio, uma porção de 100g de macarrão instantâneo, 1,516 mg, e um pacote de batata chips industrializada (100g), 607 mg.
O hipertenso deve ainda evitar alimentos ricos em gordura animal, comidas muito calóricas e bebidas alcoólicas. A SBC recomenda que ele dê preferência a alimentos frescos, verduras, pescados, aves, cereais, frutas, legumes e fibras, além de praticar exercícios físicos.
A instituição recomenda ainda que a população procure aferir a pressão arterial pelo menos uma vez por ano, com exceção dos que têm histórico de hipertensão na família ou sedentarismo.
No intuito de alertar a população sobre o teor de sal nos alimentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apresentará hoje (18) um estudo com 20 categorias de alimentos. Foram avaliados não só o teor de sódio, mas também a variação da quantidade de gordura saturada e açúcares entre uma marca e outra. A ideia é chamar a atenção do consumidor a essas variações e que tipo de implicações podem trazer à saúde.
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