Terça-feira, 15 de dezembro de 2009 - 13h00
A campanha, segundo o gerente de Vigilância Estadual em Saúde (Agevisa), Gilberto Miotto, utilizará os meios de comunicação disponíveis nos municípios, como emissoras de TV e rádios. Também estão sendo confeccionados folders e cartazes explicando os cuidados que se deve ter. “A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os "criadouros" (lugares de nascimento e desenvolvimento do mosquito). Portanto, não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente”, disse Miotto, ressaltando que o Aedes Aegypti não se reproduz apenas em água limpa.
O município com menor índice populacional e onde não exista unidade de saúde e meios para tratamento terão prioridade. “Há municípios que contam com secretarias, porém não dispõem de profissionais ou mesmo material de coleta para realização de lâmina para diagnosticar a doença, e com isso quem sofre é a população”. Atualmente os municípios com maiores números de casos são Cocoal, Jaru, Vilhena, Guajará-Mirim e Ji-Paraná.
Já o secretário estadual de Saúde, Milton Moreira, falou das ações que a pasta vem desenvolvendo, como capacitação de servidores de todos os municípios, material, inspeção, além de contar com 10 carros do tipo “fumacê” que são acionados quando necessário. Recentemente, a Sesau entregou as prefeituras 40 bombas do tipo residuais, aquelas que são utilizadas em locais onde os veículos não podem atingir.
Ele disse ainda que a população tem que aderir à campanha, adotando cuidados simples de prevenção como os que vamos veicular nos meios de comunicação. São também medidas eficazes: substituir a água dos vasos de plantas por terra; manter seco o prato coletor de água; utilizar água tratada com cloro, não deixar pneus ou recipientes que possam acumular água expostas à chuva; manter sempre tampados barris, filtros, caixas-d’água e cisternas; acondicionar o lixo em sacos plásticos fechados ou latões com tampa.
Papel dos municípios
Estão incumbidos, no período endêmico; preencher a ficha de notificação simplificada para casos suspeitos; preencher ficha de investigação em caso de óbito; gestantes, menores de 15 anos e casos, com manifestação clínica não usual, investigar imediatamente os óbitos; suspeitos usando o protocolo de investigação; realizar transferência de informações; conforme rotina e fluxo definidos, utilizando o Sisnet para transferência para transferência diário de dados; realizar sorologia (suspeita de dengue-clássica - coleta de forma amostral, um a cada 10 pacientes, Casos graves com coleta obrigatória 100% dos casos); e manter a rotina de monitoramento viral estabelecida pela Vigilância Epidemiológico.
Papel do Estado
Já aos estados cabe verificar se os dados dos municípios são recebidos oportunamente, acompanhar a curso dos casos, a tendência e o perfil da doença, em todos os municípios, apoiá-los quando necessário, investigar casos graves e óbitos, confeccionar informe epidemiológico estadual semanalmente,e inserir o acompanhamento das endemias de dengue nas atribuições do Cievs, onde o centro estiver implantado.
Fonte: A/I SESAU
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