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Sesau e Semusa fecham acordo para reorganização do JPII com referendo do MP


 
A medida, que foi adiada da última segunda-feira, 15, para a próxima segunda-feira, 23, a pedido do MP, visa garantir o atendimento de média e alta complexidades no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, evitando-se que a unidade hospitalar sofra com as constantes superlotações de pacientes que deveriam procurar atendimento ambulatorial nas policlínicas da Capital ou pelas unidades de saúde do interior do Estado.

O acordo foi firmado entre os dirigentes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau-RO), secretário Milton Moreira, secretário da Semusa da Capital, Williames Pimentel, na presença do promotor da Curadoria do Consumidor e Usuários da Saúde do Ministério Público, Hildon de Lima Chaves. O evento foi acompanhado também por médicos dirigentes das policlínicas Antonio Gurgel do Amaral Júnior (Ana Adelaide) e Jean Negreiro (Hamilton Gondin) e de técnicos da Assessoria da Sesau. O diretor geral do HPSJPII, Rodrigo Bastos, também fez um relato minucioso sobre a capacidade física e estrutural da unidade. Ao final do encontro, uma ata assinada pelos representantes de cada área formalizou o compromisso. O documento versa sobre a adequação dos atendimentos ambulatoriais nos pronto atendimentos da Capital e dos serviços de média e alta complexidades no HPSJPII.

MUDANÇA DE HÁBITO

Na opinião dos dirigentes, a principal dificuldade para a reorganização dos serviços no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II é a de fazer a população da Capital mudar o hábito de buscar aquela unidade hospitalar como primeira medida para atendimento a qualquer caso de saúde. Afinal, o Hospital João Paulo II está completando 19 anos neste dia 19 de novembro e é o único Pronto Socorro do Estado, tido como a principal porta de entrada para os problemas de saúde da população, sejam de casos graves ou de problemas de pequena gravidade. Mesmo assim, os dirigentes apostam na reorganização dos serviços e qualificaram a formalização do acordo como um importante passo – um momento histórico para a Saúde no Estado de Rondônia – para fazer com que a população possa ter atendimento adequado, de acordo com o grau das enfermidades.

HOSPITAL JOÃO PAULO II

A partir do dia 23 de novembro, o Hospital João Paulo II deverá receber somente os pacientes acometidos por casos de maior gravidade. A direção do HPSJPII vai manter um serviço de triagem, denominado Acolhimento por Classificação de Risco, que vai hierarquizar os casos que devem ser tratados na unidade. O hospital também vai receber os pacientes com os casos pertinentes que forem encaminhados pelas policlínicas municipais.

POLICLÍNICAS MUNICIPAIS

Para qualquer problema de saúde que demande consulta ambulatorial, ou seja, qualquer problema de saúde que não seja de urgência ou emergência, a população deverá inicialmente procurar as policlínicas mais próximas de suas residências. Estão credenciadas para este serviço as policlínicas Ana Adelaide (Bairro Pedrinhas); Manoel Amorim de Matos (Jardim Eldorado), Hamilton Gondim (Tancredo Neves) e José Adelino da Silva (Ulisses Guimarães). De acordo com o secretário Williames Pimentel, essas unidades estão referenciadas como Pronto Atendimento e vão contar com médicos durante 24 horas para o atendimento à população.

PACIENTES DO INTERIOR

Seguem as mesmas medidas dos casos da Capital. Somente deverão ser encaminhados para a Capital os casos que forem estritamente da competência do atendimento no JPII. Houve ainda um acordo pactuado na semana passada na Comissão Intergestores Bipartite (comissão de dirigentes municipais e estadual de Saúde) que os pacientes que precisam retornar para seus locais de origem sejam transportados pela unidade que os locomoveu inicialmente. A medida vai facilitar para que pacientes que já tenham saído do quadro de gravidade não fiquem ocupando leitos que podem ser ocupados com os casos graves. Se precisar de leito quando sair do JPII, o paciente vai ocupá-lo na unidade hospitalar da cidade em que reside, considerando as particularidades para locomoção.

SAMU E CORPO DE BOMBEIROS

Dirigentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Corpo de Bombeiros responsáveis pela locomoção de pacientes também estiveram presentes na formalização do acordo entre Estado e Município de Porto Velho. Durante a semana as áreas ainda se reúnem para tratar das especificidades dos casos.

ACOMPANHANTES

No Hospital João Paulo II só será permitido os acompanhantes especificados em Lei, ou seja, maiores de 60 anos e menores de 18, além de portadores de deficiência física, mental ou psiquiátrica.

ATENDIMENTOS

O Hospital e Pronto Socorro João Paulo II atende em média 5.500 a 6.000 casos ao mês, sendo que cerca de 47% a 50% são de casos ambulatoriais que poderiam ser atendidos nas policlínicas. O hospital possui 137 leitos, sendo 14 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Está passando por uma reestruturação física com implantação do serviço de tomografia computadorizada, endoscopia digital, doze médicos durante 24 horas e 14 em sobreaviso.

Fonte: A/I SESAU

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